Armações até dizer Chega!

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Mônica estava em choque, seu filho mais novo também é gay, a mesma notícia havia sido dada por Guilherme a dois anos atrás e ainda sim Mônica olhava avessa ao filho mais velho.

- Você só pode estar brincando comigo Lorenzo, eu tinha esperanças que.... - Enzo a corta.

- Que o quê? Que eu seria aquele que te daria uma nora? Que encheria essa casa de crianças e te faria a avó do ano? - Mônica andava de um lado para o outro nervosa. - Não é esse meu plano, na verdade nunca foi, até mesmo antes do Adam. Ele me abriu os olhos pro verdadeiro amor e... - A Underwood mais velha a encarou furiosa.

- Amor? Você disse amor? Você nem sabe o que é isso, você é só um adolescente rebelde que está de toda maneira a me tirar do sério. - Enzo sentou no sofá e riu.

- O mundo não gira ao seu redor Mônica, nunca girou, você não estava aqui, nem quando Guilherme e eu brigamos, não estava aqui quando nós nos reconciliamos e também não estava aqui quando o papai morreu, por quê está aqui agora? O que você quer compensar? - Mônica sentiu a fúria lhe consumir e atacou Enzo com um tapa no rosto. A mulher logo refletiu sobre o que tinha acabado de fazer e assustada com sua atitude levou as mãos a boca que estava aberta chocada com si própria. - Você não é mãe.. Você não é ninguém!!! - Enzo correu para o quarto.

Mônica se sentou no sofá, estava em choque, não sabia o que fazer, nunca havia tocado em nenhum dos seus filhos e agora machucou um deles. Muitas coisas passavam pela cabeça da mulher naquele momento mas a principal era.. - Você não vai ver mais esse garoto.. - Mônica se levantou, foi até a sua bolsa e pegou o celular, discou um número e esperou atenderem. - Alô Alex? Sou eu Mônica Underwood, tenho um pedido a fazer, está na hora de me pagar aquele favor..

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Adam abriu a porta e largou as bolsas que levara e com o lindo sorriso que a tempos não tinha dado. Lydia que dormia no sofá foi coberta pelo filho que após tomar um copo de água, subiu para seu quarto. Ao entrar foi ao computador e notou um novo e-mail. Ao abrir era um e-mail vindo direto da reitoria de Eveline.

- "Nós da Escola de Artes e Música de Eveline Smooth, ficaríamos muito felizes de tê-lo de no nosso corpo estudantil e que pudéssemos ser a porta de entrada para grande oportunidades dentro do mundo da música e artes." - Adam estranhou. - Então eles realmente me querem de volta? - O cantor fechou o computador e decidira que aquilo era preocupação para o dia seguinte. Tomou banho, vestiu o pijama e desejou boa noite a Enzo, caindo no sono logo em seguida.

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O dia nasceu em Greysville, aquela manhã era uma cheia de expectativas para os alunos de Brusson High, era dia da Parada de Boas vindas, o evento que antecedia o Baile de Primavera. E uma das pessoas empolgadas para esse evento era Alice, a oficialmente coordenadora da Parada e do Baile. Adam chegou na escola e viu a garota nervosa e com todos os poros abertos, Alice parecia uma cascata de suor. Ao notar Adam ela o puxa para uma sala.

- Bom dia Alice! - Alice o ignorou.

- Preciso que você vá verificar se o ginásio está trancado, os carros alegóricos estão lá e eu não confio em mais ninguém para checar além de você, eu iria se pudesse mas eu preciso falar com a Kendall para ela organizar os monitores para a passagem dos carros e... - Adam a cortou, nunca vira Alice tão afoita.

- Ei, ei, tudo bem, eu checo pra você, te mando uma mensagem assim que eu sair, que horas vais ser a parada?

- Às 13h. - Adam assente e abraça a garota.

- Relaxa. Vai dar tudo certo. - Ele beija o rosto dela e sai.

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Passando pelos corredores, Fernando viu Adam passar e o seguiu, viu Adam chegar na porta do Ginásio e checar a mesma.

Nossa Canção - Livro 1 (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora