A moto parou em frente da casa branca, eram quase 23h e na varanda estava ele, alegre em receber a cara fechada do outro aquela hora. Fernando não podia estar mais feliz, conseguiria aquilo que almejava com uma simples foto.
- Se está aqui quer dizer que... - Sem dizer nada, Augusto ergueu o celular e mostrou a imagem ao seu contratante. - Magnífico, incrível o que a tecnologia pode fazer para nos ajudar. Me envie agora mesmo. - Ordenou. Augusto recuou.
- O que você vai fazer com isso? - Seus olhos estavam fixos no do outro.
- Nada que seja da sua conta.
- Você.. - Fernando já cansado da cara de Augusto sacou o celular.
- É isso aqui que você quer? - Ele mostrou o vídeo. Clicou em alguns cantos da tela e logo o vídeo já não existia mais. - Pronto. Você está livre de mim, agora vai embora antes que eu diga a Madson sobre o nosso contrato.
- Você vai deixar a gente em paz?
- Você não é mais necessário Guto, vaza. - O rapaz se virou e entrou para dentro de casa deixando Augusto plantado ali.
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Ao entrar em casa Enzo sentia uma sensação estranha passando por si, como se um incomodo que sempre esteve ali tivesse ganhado voz, sua mente dizia que era por conta das memórias que o dia de amanhã traria mas seu coração dizia outra coisa.
- Você sempre faz isso quando eu não estou por perto? - A voz autoritária feminina ecoou pelo espaço da sala.
- Eu gosto de espairecer antes de um grande jogo.
- Estava com o Grimm? - O encarou.
- Tava, tava fazendo planos com ele pra amanhã, acho que sabe muito bem que dia é amanhã...
- Claro que sei, dia do seu jogo e...
- O dia da morte do papai, você vai ficar ou vai fazer como das outras vezes e viajar pra fingir que ele não existe? - Mônica o encarou com a sensação de ofensa sobre si e impulsivamente o acertou um tapa no rosto. Levou as mãos a boca instantâneamente ao perceber o que fizera.
- Lorenzo.. - Ainda de rosto virado por conta da agressão o mais novo respondeu.
- Agora eu sei como se sente Mônica. - Se virou e subiu para o quarto.
A Underwood mais velha se virou encostando-se no sofá a sua frente, nunca tivera tocado em nenhum dos filhos, Teb não aprovava esse tipo de educação, dizia que corrompia a visão que a criança cria dos pais e para Lorenzo e Guilherme, Teb sempre fora um herói. De fato a mulher se mostrava mais amarga no dia da morte de seu marido, talvez não tivesse superado, apenas aprendido a viver sem ele ao seu lado.
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Alessia viu que com a provável aproximação de Michelle e Fernando era algo muito perigoso e resolveu investigar por si própria a vida do garoto tão misterioso e a relação que ele tinha com a Princesa de Eveline.
Com o endereço do rapaz em mãos e com o carro parado a mais ou menos duas horas, Alessia viu movimentação, nada de estranho havia acontecido desde que o garoto saiu de dentro de casa e se sentou na varanda, parecia esperar por algo, apesar de estar escondida e ter uma boa visão do seu alvo, escutar o que ele falaria ali seria uma tarefa difícil e teria que contar com a leitura labial pra isso. Foi então que uma moto parou e dela desceu um rapaz, bem apessoado, bonito, alto e parecia levemente irritado e incomodado com algo, ambos mexeram em seus celulares e logo parecia estar discutindo, o rapaz não demorou a pegar e por o capacete novamente e cantar pneu dali, Alessia viu Fernando entrar com um sorriso no rosto.
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Nossa Canção - Livro 1 (Romance Gay)
FanfictionA escola de Artes de Eveline Smooth é uma das mais conceituadas de todo o mundo, poucos são os que conseguem ingressar nela e um desse sortudos foi Adam Grimm, sua voz e seu belo desempenho foram a chave para a porta de grandes oportunidades que sur...