13. O novo escritor

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Depois de uma viagem rápida de avião, consegui chegar ao aeroporto de Dallas, sempre foi uma das cidades que me interessaram, por esse motivo escolhi o lugar acolhedor para ter algumas de minhas livrarias espalhadas pela cidade.
Agora precisava de um lugar para me hospedar e comer. Aluguei um carro e encontrei uma pequena pousada seguindo as instruções do GPS, adentrei o lugar arejado e muito bonito, fiz a reserva de um dos quartos e peguei minha mochila.
Caminhei até o pequeno cômodo, haviam uma cama de casal no centro do quartos, janelas com persianas, uma tv na parede, um vaso com plantas no canto do quarto e uma poltrona de couro, o carpete vermelho parava numa porta, sem via de duvidas o banheiro.
Deixei minha mochila na cama, pegando somente o celular e a carteira, sai do quarto e procurei na agenda pelo número de Isaac, o rapaz com que estive conversando por esse tempo.

-Alô?-o mesmo responde ao atender-Como vai doutor?

-Muito bem, obrigado!-comentei caminhando até meu carro-Estou na cidade, poderia me encontrar na livraria?

-Claro, doutor!-o mesmo respondeu com entusiasmo-Eu estou a caminho!

-Certo, vou esperar por você!-falei com um leve sorriso-Ate mais!

Entrei o carro, voltando a estrada novamente, havia um bom tempo que eu não visitava as livrarias espalhadas pelo País, não só pela falta de tempo, mas pelos contra-tempos da doença.
Em alguns minutos estava em frente a uma linda livraria com ar de casa, no começo quando me propus á abrir livrarias para que o público estivesse apto a comprar livros e desfrutar de obras, apenas uma loja não poderia ser satisfação, meu desejo era que os leitores se sentissem em casa.
As livrarias eram arejadas, com amplas janelas de vidro, plantas espalhadas por todo o recinto, assim como estantes recheadas de lançamentos de livros, mesas com sofás confortáveis trazendo um ar mais vintage e café, para que todos pudessem não só comprar, mas se sentirem á vontade para ler ali mesmo. Algumas obras eram expostas sem nenhum custos, como projetos para a divulgação do autor.
O que de certa forma atraia o publico amante da leitura, estacionei o carro e desci caminhando até a loja, discretamente adentrei e observando cada detalhe da livraria, os clientes eram bem atendidos e cada um dos atendentes faziam questão de ajudar na escolha de um bom livro. Não foi diferente comigo, logo uma moça de cabelos curtos e sorriso amigável, caminhou até mim.

-Vejo que o senhor esta com dificuldades para escolher!-ela comentou ao se aproximar.

-É que por serem bons, estou analisando qual devo levar!-sorri educadamente e a garota assentiu.

-Já conhece nossas obras?-perguntou e eu parei pra pensar.

-Digamos que algumas!-me ponderei a responder e então me virei para a moça-O que me sugere?

-Já que o senhor não se decidiu ainda, o que acha de ler uma de nossas obras que estão disponível ao publico?-a mesma sugere com gentileza-Pode se sentar em qualquer uma de nossas mesas e se deliciar de uma boa xícara de café!

-Ótima ideia, muito obrigado!-sorri e a mesma retribuiu o gesto, antes de sair me virei para a moça novamente-Por gentileza, estou a espera de uma amigo por nome Isaac Lacerda, quando ele chegar pode leva-lo até mim, diga que Eduardo esta esperando por ele!

-Sim, senhor!-a mesma concordou me deixando sozinho para escolher.

Escolhi por um livro de suspense que eu conhecia bem, era um dos melhores autores que ja conheci, além de um admirador do trabalho, me tornei amigo e tive a honra de ler com exclusividade sua obra antes de o lançarmos.
Pedi uma xícara de café expresso para acompanhar, não demorou muito para ser descoberto por Roger, o gerente da livraria, que havia chegado a pouco, sempre prestativo e ocupado. Ele se aproximou e se sentou no banco a minha frente.

QUANDO VOCÊ CHEGOU (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora