43. Desconectados

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Levantei pela manhã, ainda no sofá, havia trabalhado até tarde para entregar um novo projeto a Editora, desde o prêmio as coisas vinham melhorando e por alguma razão o rendimento da editora de Gustavo havia despencado, até tentei entrar em contato com o mesmo para tentar uma reaproximação, mas ele me evitava desde que descobriu minha doença.
Faziam três dias que a inauguração havia acontecido havia sido um sucesso total, apesar das tramóias de Clary e suas demais cúmplices, ambas já estavam recebendo a punição por meio jurídico, graças a discussão com Sarah, minha irmã acabou tendo complicações na gravidez e meus sobrinhos vieram ao mundo de forma prematura, graças a Deus, tudo havia corrido bem e até pude visita-la, o que me deixou mais tranquilo.
Ela estaria recebendo alta no dia de hoje, iria para casa, mas teria que ir ao hospital para ver e alimentar os gêmeos, ligaria para ela mais tarde.
Olhei para a cama e minha linda esposa estava nela, dormindo tranquilamente, ela ficou acordada enquanto eu trabalhava alegando que não me deixaria sozinho, pois bem, adormeci e ela cuidou de mim, pelo visto.
Me levantei, caminhando até a cama para lhe depositar um beijo na testa, ela se mexeu, mas não acordou, podia olhar para ela o resto do dia, se possível, mas ainda tinha trabalho a fazer, apesar de ter renunciado ao cargo, alguns projetos ainda teriam que ser terminados por mim.
Caminhei até o closet, pegando uma muda de roupas, quentes e confortáveis, então segui para o banheiro, fiz minha higiene, tomei um banho relaxante para começar bem o dia e só então deixei o banheiro.
Ao retornar ao quarto, Helena não estava mais lá, a cama estava alinhada e na mesinha de centro, ao lado de meu computador, havia uma bandeja de café da manhã, acabei sorrindo com o gesto, ela estava me mimando demais.
Caminhei até a porta do quarto e a abri, segui em direção a sua, que estava entreaberta, bati, sem respostas e então adentrei o cômodo, ela logo apareceu já com outra roupa.

-Bom dia, senhora Sanchez!-a cumprimentei, lhe analisando de longe-Está belíssima essa manhã!

-Senhor Sanchez, devo agradecer o elogio e dizer que está igualmente bonito!-ela sorriu se aproximando para selar nossos lábios-Não deveria estar comendo?

-Não posso comer tudo aquilo sozinho, quero tomar café com você!-respondi a vendo suspirar-Arrumou tudo enquanto eu tomava banho?

-Já te contaram que demora muito no banho?-questionou com bom humor, revirei os olhos-Sua mãe me ajudou com tudo e é claro que ela preparou um café delicioso, antes de sair para visitar Sarah!

-Então a casa é só nossa?-questionei abraçando sua cintura e ela concordou, então suspirei-O tanto que eu desejei passarmos o dia juntos e tenho trabalho à fazer!

-O que? Nada disso!-a mesma negou com a cabeça se afastando-Hoje seu dia é meu!

-Mas é algo importante, amor!-tentei revidar, mas ela se recusou.

-Pode esperar, agora vamos comer!-ordenou e eu como um bom marido que sou, obedeci prontamente.

Voltamos ao meu quarto e nos sentamos no sofá para aproveitar do café da manhã, em questão conversamos sobre coisas aleatórias, a mesma contou que Andy decidiu fazer um tour e revisitar todos os lugares que costumava frequentar com a tia, quando mais nova.

-Fico feliz que ela esteja se divertindo, é uma garota legal!-respondi levando uvas até a sua boca.

-Ela é sim, tem sido bom ter ela concosco esses dias, me lembra da minha infância!-sorriu a mesma deitando a cabeça em meu ombro-Espero que nossa menina viva amizades assim, com os primos!

-Com toda a certeza, logo Mariana e meu irmão terão a mesma experiência, assim como Gian e Anna, eles crescerão todos juntos e encherão está casa de gritos e risadas nos almoços de família!-comentei com bom humor a ouvindo rir.

QUANDO VOCÊ CHEGOU (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora