Carvão e papel

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Naquela terça-feira a chuva deu uma pequena trégua para Seattle o que era bom de algum jeito bem estranho, já que Sasuke gostava de chuva, mas ultimamente sentia falta do sol e do calor

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Naquela terça-feira a chuva deu uma pequena trégua para Seattle o que era bom de algum jeito bem estranho, já que Sasuke gostava de chuva, mas ultimamente sentia falta do sol e do calor. Encontrou Sakura e Gaara ainda no portão e enrolaram o suficiente antes de entrarem.

No caminho até seus armários passaram pelo corredor onde ficavam os armários dos atletas da escola, que em suma eram um bando de neandertais com jaqueta vinho. Um deles, o que podia ser considerado o líder do time, fazia Educação Física com Sasuke e Gaara no terceiro período da sexta-feira e por algum motivo ele cantava Sasuke.

- Ótimo dia pra um sorriso, Sasuke. – Juugo sorriu na direção de Sasuke que sorriu sem mostrar os dentes e sem diminuir o passo.

- Talvez outro dia, Juugo. – respondeu virando-lhe as costas, ouviu as risadinhas do time pelo "fora" que seu quarterbak tinha levado.

- Cara, o Juugo é doidinho por você. – disse Sakura empurrando o Uchiha com o ombro.

- A culpa não é dele, o Uchiha fica uma delicia nas roupas de ginastica. – disse Gaara tirando o pirulito da boca por um instante, Sasuke revirou os olhos.

- Por que você não pega? – Sakura instigou.

- Porque eu não quero. – foi ríspido.

- É bom mesmo, se quiser pegar um ruivo eu sou o primeiro da fila. – comentou Gaara.

- Não existe uma fila, gênio. – corrigiu Sakura – E se existisse, nós sabemos quem seria o primeiro. Um certo coroa por ai...

- Vocês estão mais irritantes que o normal hoje. – Sasuke apressou o passo.

Naquela tarde fariam três dias inteiros que ele e Naruto não se falavam, Sasuke estava bem, quer dizer, foi só sexo por que se importaria? Mas não conseguia esquecer, Gaara e Sakura não deixavam, citavam Naruto a cada cinco segundos, o que irritava Sasuke profundamente.

...

O que Sasuke não podia negar é que a inspiração tinha voltado, pegou seu antigo suporte para carvão e uma folha em branco de seu caderno de folhas couché, sentou-se em sua escrivaninha deixando o notebook de lado e começou a rabiscar.

Não era nenhum profissional, mas gostava de como as coisas fluíam bem com papel e carvão. Era um desenho simples, com o passar dos minutos uma floresta seca começou a tomar forma e logo os dedos de Sasuke estavam sujos de preto.

A música em seus fones não podia ser outra senão seu amado Indie, uma sequência de Born to Die, Control, Nervous e outras, musicas que o acalmavam e davam inspiração ao mesmo tempo, mas Sasuke sabia de onde aquela vontade vertia.

Ouviu batidas na porta e tirou os fones na hora em que Itachi entrou, olhou a hora em seu celular e notou que eram 17h, Itachi nunca chega antes das 19h.

Poison Baby - Um conto NaruSasuOnde histórias criam vida. Descubra agora