"- Você é como veneno correndo pelas minhas veias e tomando o meu corpo, seu cheiro impregnou meus lençóis, seu gosto não deixa minha língua, sua voz continua reverberando em meus ouvidos em um looping de luxúria. Você é o anjo mais profano que já p...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A sensação era indiscutivelmente estranha, quando Sasuke aprumou o corpo pôde sentir o incômodo do objeto dentro de si e enquanto o namorado ajeitava sua roupa gentilmente, acostumava-se com a situação.
— Como se sente, meu anjo? — Naruto questionou fechando o blazer xadrez.
— Estranho. — disse suspirando.
— É melhor manter seu blazer fechado, vai cobrir sua ereção. — disse o loiro e Sasuke revirou os olhos, ele não ia perder. A sensação não era prazerosa e ele não gozaria em quatro horas.
— A sensação não é prazerosa o suficiente, eu vou ganhar. — disse o moreno tentando manter um tom arrogante em sua voz, mas o outro não se abalou, mas riu estendendo a mão.
— Então vamos. — disse e o menor assentiu.
Sasuke se arrependeu de ter cantado vitória antes de dar um passo sequer, no primeiro passo que deu sentiu o brinquedo mover-se dentro de si e a surpresa o fez parar. O problema é que tinha sido muito bom.
— Algum problema, meu amor? — Naruto o provocou — Se quiser desistir, podemos passar em uma concessionária no caminho.
— Não. — Sasuke ajeitou a coluna — Estou bem, você não vai me dar um carro.
— Percebe o quão absurda soa essa frase? – Naruto questionou e Sasuke o ignorou caminhando na direção da porta.
Descer as escadas foi uma prova de resistência, cada degrau fazia com o que o aparelho fosse mais fundo dentro de Sasuke, ele sentiu a pele se arrepiar e uma onda de calor subir. Talvez não fosse tão fácil assim. No elevador evitou contato com Naruto por estar irritado com o sorriso de vanglória no rosto alheio, o desgraçado sabia como aquilo iria se comportar no corpo de Sasuke e tinha a certeza da vitória.
Aoba os esperava na garagem para levá-los a festa, e Sasuke lhe sorriu quando ele abriu a porta para que entrasse. Assim que o menor se sentou suspirou sentindo o objeto ir mais fundo, então fez uma nota mental para não se sentar durante a noite. Respirou fundo quando o namorado sentou-se ao seu lado e o carro começou a se mover. Ele achou que estava controlando bem suas reações, mas sentiu o objeto começar a vibrar em ritmo moderado, mas extremamente prazeroso. Sasuke gemeu baixo e contido olhando para Naruto de forma ressentida.
— I-Isso não é justo. — o Uchiha argumentou.
— Ora, eu avisei que aconteceria, meu anjo. — disse Naruto tirando a mão do bolso onde estava o controle do brinquedo.
Sasuke bufou olhando para a janela, estava claramente inquieto, mas tentava se manter firme para não dar esse gostinho a Naruto. A grande festa seria na própria mansão Namikaze, mas o local estava diferente quando adentraram os portões. A casa estava toda iluminada e havia uma fila de carros esperando para chegar e muitos empregados espalhados. Quando pararam Naruto foi o primeiro a descer e estendeu a mão para Sasuke, que se obrigou a sorrir ao se deparar com os flashes. Sabia que eram convidados esperados e tinham se tornado um casal muito badalado na alta sociedade de Seattle.
