"- Você é como veneno correndo pelas minhas veias e tomando o meu corpo, seu cheiro impregnou meus lençóis, seu gosto não deixa minha língua, sua voz continua reverberando em meus ouvidos em um looping de luxúria. Você é o anjo mais profano que já p...
Eu sei que alguns de vocês não quiseram o especial, mas a maioria quis e aqui ele está! Mas para quem não queria, pode pular que não agrega em nada na história corrida.
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31 de Dezembro de 2014
Quando Naruto era um jovem adulto, passava as noites de Ano Novo em boates badaladas junto com os amigos, mas naquele ano Ino estava com Sai e Neji com Lee. Havia recebido inúmeros convites para estar com ambos, mas não se sentiu confortável e resolveu ficar em casa. A verdade é que depois do golpe de Hidan, as festas tinham perdido a graça. Ouviu a campainha e aposentou o copo de uísque sobre a mesa se levantando para atender, abriu a porta para Shikamaru Nara e ele sorriu passando pelo loiro, Naruto fechou a porta e voltou para a sala.
– Mercenários não comemoram o Ano Novo? – perguntou Naruto se aproximando da mesa de bebidas – Uísque?
– Eu aceito. – disse o moreno – É apenas mais um dia de trabalho, então vim te atualizar sobre o trabalho.
– Acharam as contas do Hidan? – perguntou Naruto entregando.
– Não, mas eu mandei um amigo meu conversar com ele na cadeia. – disse ele e Naruto riu imaginando o tipo de conversa, entregou a bebida para ele – Mas preciso ser sincero com você, não acho que vamos encontrar seu dinheiro, gente como seu contador sabe esconder rastros.
– Eu já perdi minhas esperanças, já estou procurando um empréstimo para pagar minha dívida com os Akasuna. – disse se sentando.
– Eu posso acabar com ele. – afirmou Nara.
– Não, eu não quero isso. – disse o Uzumaki – Eu vou começar esse novo ano entendendo que eu não posso confiar em mais ninguém.
– Pode confiar em mim desde que continue me pagando. – Shikamaru tomou um gole na sua bebida e o Uzumaki riu.
Demorou alguns minutos analisando o mercenário, Shikamaru tinha um porte elegante e parecia sempre alerta, os cabelos presos para o alto eram tão escuros quando os olhos e ele sempre parecia entediado. Em uma análise final, era um homem muito bonito.
– Você não é nada confiável, tenho pena da sua namorada. – Naruto jogou, era uma técnica não muito discreta para descobrir se ele era solteiro, ele riu.
– É exatamente por isso que eu não tenho uma. – disse Shikamaru se levantando e andando até a extensa janela – No meu ramo, família é um alvo.
– Eu conheci seu pai quando ele trabalhava para o meu, ele era um homem tranquilo, tinha família... –comentou e Shikamaru assentiu.
– É possível, só é trabalhoso demais e eu tenho preguiça. – ele afirmou com uma expressão tediosa e o outro riu – E quanto a você? Trabalho para você há uns três anos e não te vejo com ninguém fixo.
