17.

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OLIVER

Margot está estranha, não está me olhando nos olhos e nem falando comigo normalmente.

Obviamente foi pela noite de sábado, e que noite. Ainda posso sentir seu gosto em meus lábios, sua pele em meus dedos, seus gemidos em meus ouvidos e seu cheiro entre minhas narinas. Ela é um verdadeiro demônio, porra e eu vou queimar no fogo do inferno.

Agora aqui, sentado em minha mesa, uma hora mais cedo só consigo pensar nela, caralho.

Chá de buceta? logo cedo? Impossível!

Pego o telefone e ligo para ela, peço para que venha ao meu escritório passar minha agenda. Logo ela adentra em minha sala, vestindo suas costumeiras roupas mas agora comigo já sabendo o que tem por baixo, não parecem mais tão comportadas.

Minha maior vontade é rasgar aquela blusa dela, fazendo com que os botões voem para todos os quatro cantos dessa sala, arrancar aquela saia lápis jogando para os ares e rasgar sua calcinha deixando-a sem nada por baixo. Colocaria-a com o tronco em cima da minha mesa e foderia aquela buceta apertada e gulosa como se não ouvesse amanhã. Eu estou pirando com apenas uma noite dela, porra.

- Oliver? - me tira dos meus pensamentos

- Sim? - pergunto sentindo meu pau duro me incomodar

Me acomodo melhor na minha cadeira e encaro ela de forma direta fazendo com que ela desvie o olhar e mastigar seu lábio inferior.

Eu queria fazer isso por ela

- Me ouviu?

- Não mas isso a gente pode ver depois, te chamei aqui para outra coisa.

- Para? - pergunta erguendo uma das sobrancelhas

- Porque você está assim? - sou direto

- Assim como?

- Chegue mais perto, porque tão longe?!

Observo-a dar a volta e parar de frente para mim, encosta o quadril na mesa e cruza os braços. Nunca quebrando nosso contato visual. Dou dois tapinhas em minha coxa esquerda incentivando ela a se sentar em meu colo.

- Não, estamos em horário de trabalho.

- Você, porque eu ainda tenho uma hora. - puxo ela fazendo ela cair sentada m meu colo

- Oliver!

- Porque você está assim? Foi pela noite de sábado? - questiono tirando um fio de cabelo que caiu em seu rosto

- Não... também, mas não tanto. - se embola. - eu não sou acostumada com toda essa atenção, sabe?

- Sei. Mas um mês passa rápido, você nem vai sentir passar.

Puxo a mais para perto de mim e distribuiu beijos pelo seu pescoço alisando suas pernas, fazendo a mesma soltar um sorrisinho devido à minha barba por fazer.

- Para Oliver, estamos em local de trabalho. Cadê o profissionalismo? - ela circula meu pescoço com seus braços

- Dentro das minhas calças. - respondo apertando suas coxas.

MargotOnde histórias criam vida. Descubra agora