OLIVER
Depois de dias só imaginando, nós finalmente nos beijamos. E caramba, como eu estava com saudades daquela boca, daquele corpo, dela por inteira.
Foram tantas e tantas vezes que eu me segurei para não agarra-la.
E ver ela dizendo que não está se sentido bem com o próprio corpo me deu uma vontade de chacoalhar ela e gritar o quão gostosa, linda, sensual e atraente ela está.
Eu tentei ser apenas o amigo dessa vez. Mas não dá para mim. Eu sempre vou precisar dessa mulher em minha vida, e saber que ela já me amou uma vez me dá um certo gás. Uma ponta de esperança
Agora estou aqui, deitado no quarto de hóspedes enquanto as mulheres da minha vida estão em minha cama.
Não consigo dormir. Já tomei banho frio mas nada apaga a eletricidade em meu corpo. O ar condicionado está em sua maior potência e a chuva lá fora não estão servindo para apagar meu fogo dela.
Porra Margot.
Viro novamente na cama. Cansado de tentar e tentar e não conseguir dormir. Me levanto e vou até a cozinha, onde bebo água e fico um tempo no escuro sentado no balcão.
Estou tanto tempo ali inerte que só vejo quando a luz da cozinha é acessa causando me um incômodo na vista é um belo de um susto em Margot.
- Garoto, que susto. - diz e põe a mão no peito
- Desculpa. Também não consegue dormir?
- Não. - ela pula e se senta ao meu lado no balcão.
Ficamos em silêncio por um tempo até que eu resolvi abrir a boca.
- Se você tivesse um filho. Qual seria o nome? - pergunto o que já estava martelando em minha cabeça
Ela me explicou porque escolheu o nome Olívia para nossa filha. O significa e tudo o mais. Embora eu conto para todos que é por causa de mim.
- Porque esse papo agora?
- Curiosidade.
- Tenho até medo. Da última vez que falamos sobre isso, tempos depois eu parir. - brinca
sorrio
- Ah, sei lá. Tem menos de um ano que tive a Olívia. Não pensei nisso não.
- Eu ia querer Miguel. - digo
- Porque Miguel? Acho Gabriel tão lindo.
- Põe no seu que eu coloco no meu.
- São dois nomes de anjos, sabia?
Afirmo com a cabeça
- Mas se puxar o pai. Vai ser igual Lúcifer. - digo o que faz ela gargalhar e me acertar um tapa no braço
- Verdade!
Margot desce e bebe um copo de água.
- O que vejo fazer aqui na cozinha?
- Vim pensar. - digo
- Sobre o que rolou ali? - aponta para o sofá
Confirmo com a cabeça
- Isso não está te deixando dormir? - sorri sapeca
Sou sincero e nego com a cabeça.
Ela chega entre minhas pernas. Posso sentir seu cheiro de frutas vermelhas e só isso é o suficiente para me deixar com uma senhora ereção. Aproxima sua boca da minha, olhos nos olhos e diz: