OLIVER
Eu conversei bastante com o Gustavo na última noite, bebi e não consegui dormir muito bem devido da falta de um certo corpo junto ao meu.
É, é isso mesmo. Eu, o CEO Oliver Cooper teve uma noite fodida por não conseguir dormir direito sem a pretinha.
Em uma escala de zero a dez, o quanto eu estou na merda?
Agora estou aqui, em frente sua porta. Encarando sua cara fechada. Eu sei que ela está puta comigo por causa da Sabrina mas eu não fiz nada demais.
- Entre - me dá passagem - vou lá em cima pegar as coisas para você dormir no sofá.
- no sofá? - questiono
- É! - diz já sumindo da minha visão
Me sento em seu sofá e esfrego meu rosto em frustração.
Que mulher meus amigos, que mulher.
Tenho que consertar as coisas mas como se não sei onde errei?!
Ela volta pouco depois com travesseiros e uma coberta.
- Tenha uma boa noite. - ela ia saindo mais seguro sua mão
- Vamos conversar?
- agora? - sorrir sarcástica
- agora! Quero saber aonde errei, só isso.
- hm, não sei. Será que foi quando você deu papinho para aquela super modelo ou quando ela flertou com você discaradamente? - faz cara de pensativa. - Ah, não não. Foi quando ela ESFREGOU OS PEITOS EM VOCÊ. - grita
- Uou, aonde eu estava com a cabeça que não vi isso tudo?
- Não sei. Talvez dentro das suas calças.
Encaro-a. Respiração ofegante, rosto vermelho, braços cruzados na defensiva. Ela está usando uma das minhas blusas e balança a perna demonstrando impaciência.
- Você fica linda assim sabia? - me levanto para ficar cara a cara com ela
- Assim como? Querendo te matar?
- Não, com ciúmes. A coisa mais linda, parece até uma criança emburrada quando pegam seu brinquedo.
- Ah, faça me o favor Oliver. Eu com ciúmes de você? Sem chances né. - me empurra fazendo eu me sentar novamente no sofá e gargalhar da sua cara fazendo ela ficar mais puta ainda
- Vem cá minha ciumenta. - tento trazê-la para mim
- NÃO! Tchau Cooper, boa noite seu insuportável. - fala e sai da sala
- Boa noite CIUMENTA! - grito e caio na gargalhada ao ouvir ela batendo a porta com força
Eu tento me acomodar melhor no sofá mas é quase impossivel, ele é muito pequeno se comparado a mim. Rodo para lá e para cá mas o sono não vem.
Margot está realmente muito puta comigo, mas eu não poderia trata-la mal. A menina apareceu do nada em minha frente lá no shopping, não poderia ignora. Tratei ela normalmente, como trataria qualquer outra pessoa que trombasse comigo. Não sei aonde Margot viu todas aquelas coisas.
Me levanto e vou até sua cozinha e bebo uma agua. Encaro minha "cama" e decido que não irei ficar nem mais um minuto deitado ali. Coloco o copo na pia e sigo rumo ao seu quarto.
Bato duas vezes e abro a porta vendo Margot encolhida na cama, ela se vira para mim e me encara.
- O que? - bufa
- Deixa eu dormir aqui? Lá é muito pequeno e frio. - digo e junto minhas maos em suplica
Margot suspira e se levanta, pega algumas almofadas que estavam perto da cama e faz a famosa barreira.
- Vem, mas fica do seu lado.
- Tudo bem. - tiro minha blusa e calça e me jogo no meu lado da cama.
- Fica logo nu.- ironiza
- Posso?
- Vai dormir Oliver, antes que eu te mate
Ela vira de costas para mim e se tapa. Ergo minha mão e começo a fazer carinho em seus cabelos cor de chocolate.
- Não me toca Oliver. - bate em minha mão
- Então se vira para mim. - Ela o faz, ainda emburrada - Desculpa.
Margot ergue as sobrancelhas
- Eu não sei o que eu fiz de errado, falo por mim e não pelas ações da Sabrina. Eu não estava com má intenção e não quero ficar brigado com você. Ainda mais, tendo uma viagem tão em cima. Então, do fundo do meu coração, me desculpa. Não fica com essa carinha linda emburrada para mim. - aliso seu rosto
- Você é um idiota. - diz mas da um sorriso para mim
- Me fale algo que eu não sei. - tento chegar mais perto dela mas aquela barreira me impedia. - tira isso, tira. Deixa eu dormir agarradinho com você.
- Não. - diz rindo da minha cara
Vocês viram que eu pedi.
Pego as almofadas e jogo todas no chão, colando meu corpo no dela. Sua respiração no meu peitoral, meus braços em sua cintura. Agora sim, estou pronta para dormir.
- Agora sim.
- Imbecil. - Margot se vira me proporcionando dormir de conchinha
- Você anda com uns apelidinhos bem afiados para mim em. - aperto sua cintura
- Força do hábito.
- Tenho um apelido novo para você.- distribuo beijos pelo seu pescoço
- Outro? Já não basta o pretinha?
- Pensei em picanha.
- Picanha? - questiona
- Urrum. - respondo inebriado com seu cheiro, puxo ela mais para mim, quase que fundindo nossos corpos.
- Porque? - diz já ofegante
- Porque eu amo comer. - digo e subo minha mão gelada para dentro de sua blusa alcançando seus seios, fazendo ela gemer. - Picanha. - sussurro no seu ouvido e ela ofega. - Minha picanha. - digo e roço nela descaradamente.
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Xxlys