OLIVER
Acordo com um corpo aconchegado ao meu. Quente e macio. Círculo meus braços em sua cintura e a puxo mais para mim inspirando seus cabelos cor de chocolate.
Ela permanece dormindo serenamente enquanto a admiro. Meu coração chega acelera. Tão linda e gostosa, tanto por dentro quanto por fora. E estava bem debaixo do meu nariz, e eu não estava vendo.
Esse tempo que passei com ela, foram maravilhosos. Vai ser difícil não ver ela sempre ao meu lado quando acordar ou no meu dia a dia, ficar sem nenhuma mensagem de bom dia ou algum insulto.
Sacudo a cabeça despachando esses pensamentos e me levanto deixando Margot na cama.
Sigo para o banheiro e depois desço a caminho da cozinha. Opto por fazer um café bem forte e coloco a mesa com algumas frutas e sucos. Nem eu e nem ela comem muitas coisas a essa hora da manhã.
Quando me viro voltando para a mesa onde estou arrumando as coisas, vejo uma Margot super sonolenta sentada no pé da escada me olhando quase com os olhos fechados.
- Bom dia.
- Porque levantou?! - pergunta fazendo bico
- Não estava mais com sono. Porque? Queria que eu ficasse lá servindo de seu ursinho? - questiono
Vejo ela acenar com a cabeça me fazendo sorrir, faço muito isso quando ela está ao meu redor. Dou as costas para ela e vou ver o café na cafeteira.
Ouço quando ela se levanta e vem até mim me abraçando por trás. Margot está apenas com uma camisa minha de botões. Consigo sentir seus mamilos pontudos em minhas costas nua. Ela distribui beijos pela minha costas.
Me viro e a abraço, o que ela aceita de bom grado. Pego ela no colo e a coloco em cima do balcão da cozinha.
- O que foi? - questiono
- Eu estou com muito sono. - diz e coça os olhos como uma criancinha
Tiro seus cabelos do rosto e ela os prendem com ele mesmo.
- Quer que eu volte lá para cima para você dormir? - pergunto beijando sua bochecha
- Faria isso?
- Se você pedir com jeitinho.
- Você é muito mal comigo. - diz e se joga para trás, deitando no balcão
Dou um tapa em sua coxa a fazendo sentar novamente.
- Eu vou tomar um café bem forte para ver se desperto desse sono. - diz quando levo uma uva a sua boca
- Aé? Mas antes não está esquecendo de nada? - ela me encara confusa - meu beijinho de bom dia.
Ela me dá um selinho
- Selinho não é beijo.
Avanço para beija-lá fazendo ela sorrir. Peço passagem com a língua e ela concede. Minhas mãos passeiam pelas suas costas e acham seus cabelos onde eu os solto e massageio seu couro cabeludo, a fazendo gemer. Suas mãos estão em minha nuca onde puxa levemente meus cabelos. Acabamos o beijo com selinho.
- Agora sim estou pronto para começar o dia.
Desço ela do balcão e tomamos nosso café e decidimos que depois do almoço iríamos nadar novamente.
Margot ficou responsável pelo almoço porque eu sou um zero à esquerda nesse lance de cozinha. Ela fez salada verde, arroz e lasanha. Ainda bem que pedi para abastecerem a casa, se não íamos ficar apenas na água e pão.