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OLIVER

Acordo na segunda com meu despertador tocando indicando que falta pouco para as oito horas da manhã.

Com muita dificuldade me afasto do corpo maravilhoso que estava enroscado com o meu.

Sigo para o banheiro onde faço minha higiene matinal. Ontem meu domingo foi do caralho, nunca pensei que fosse gostar mas eu curti ficar de casalzinho em casa. Claro que ela estava toda ferrada e por culpa minha mesmo, até agora não entendi como dormimos ainda conectados.

Porra, e na hora que ela falou dos meus sonhos, eu não menti. Realmente tenho tido varias sonhos quentes com ela naquele escritório mas não foi isso que pegou. No lance da filha, eu simplesmente não consegui imaginar uma criança que não tivesse pelo menos alguns traços de Margot, se não fossem os olhos negros, seriam os cabelos cor de chocolate ou até mesmo a cor de sua pele. Sempre, sempre que eu pensava em uma criança, vinha ela em minha mente. E eu estou ficando louco.

Termino meu banho e vou em direção ao quarto. Ela continua dormindo encolhida em minha cama. Ela é calorenta então a coberta já foi para bem longe. Margot dorme serenamente, parece até um anjo. Sua blusa subiu o que me permite ver minha cueca e sua cintura onde alguns minutos atrás eu estava agarrado.

Decidi fazer logo o café da manhã, ela vai acordar pirando com a hora mas dane-se.

Faço um café bem forte para mim e sabendo que ela não come muita coisa pela manhã, coloco na mesa algumas frutas, sucos e outras coisas mais leve.

Estava de costas na bancada quando ouço passos vindo em minha direção. Me viro dando de cara com uma Margot sonolenta. Ela caminha até a cozinha coçando os olhos, com a cara amassada e os cabelos desgrenhados, ainda com minha roupa.

Perfeita!

- Que horas são? - pergunta com a voz rouca se sentando e comendo uma uva.

- Quase oito. - ela arregala os olhos

- Estou muito atrasada Oliver. Você vai ter que correr para me deixar em casa. - come mais algumas frutas, bebe o suco e se levanta.

- Come direito, não tem problema. Eu te levo em casa e depois seguimos para o trabalho. Agora termina de comer que vou me arrumar. - passo por ela a caminho do meu quarto

Me arrumo calmamente, coloco meu relógio, passo meu perfume e pego as chaves e o celular. Quando desço ela já estava arrumada com aquele caralho de vestido dourado e seguimos em direção a sua casa

- Está melhor? - questiono com a atenção voltada para o trânsito

- Sim, perfeitamente bem.

- Pronta para outra? - brinco com ela

- Nem brinca com isso. - diz

Seguimos até sua casa em uma conversa tranquila.

- Espera aí, me arrumo rapidinho. - diz e vai em direção ao quarto

Sigo ela e me sento em sua cama. Mexo no meu celular e agora que vejo a mensagem de ontem do Gustavo avisando que meu carro já estava na minha garagem. Caralho, esse moleque me salvou legal.

- Nossa, você subiu. - Margot passa por mim já vestida e pega seus saltos calçando os mesmo - pode pegar minha agenda na primeira gaveta aí do lado? - pede e segue em direção ao banheiro

Abro a gaveta a procura da agenda mas não foi isso que encontro.

Toco em algo cilíndrico e com uma tesoura muito peculiar. Quando eu retiro da gaveta eu não acredito no que é. Um penis de borracha, Margot tem um consolo. Fico besta imaginando ela brincando com aquilo. Porra, fico com a boca seca na hora.

- Oliver, você... - ela entra no quarto com os cabelos penteados e colocando o brinco mas para de falar ao ver o que está em minhas mãos

- Você sabe que meu pau é maior que isso né?

- Você pode largar isso? - chega perto tentando pegar

- Não acredito nisso. Deixa eu ver você com isso? - digo chegando para trás o que me faz cair deitado na cama

- Não mesmo. Me devolve. - ela vem para cima de mim na cama e tenta tirar da minha mão

- Pode jogar fora, não precisa disso quando tem a mim. - digo no automático e ela me encara

- Deixa de ser chato. - pega ele da minha mão e se senta em meu colo.

- Estou falando sério.

- Ata, tá bom Oliver. - revira os olhos me fazendo dar um sorriso

- Para que serve isso? - pergunto

Havia um botãozinho embaixo do brinquedo dela e eu aperto. Do nada aquela merda começa a se mexer fazendo Margot gargalhar da minha cara e eu grunhir. Ela desliga e põe na gaveta novamente, logo se levantando.

- Estou pronta, vamos. - diz e sai do quarto me deixando ainda atordoado

 - diz e sai do quarto me deixando ainda atordoado

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Xxlys

MargotOnde histórias criam vida. Descubra agora