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MARGOT

- Bom dia a todos. - diz Oliver entrando na sala de reuniões onde estavam apenas seu pai e seu primo ridículo Diego

- Bom dia. - respondem

- O que aconteceu para marcarem uma reunião de emergência?

O pai do Oliver me ligou hoje cedo querendo uma reunião com o filho para ontem. Ele não deixou claro o motivo da reunião nem avisou que seu primo iria comparecer.

- Queria falar sobre o hotel do Rio de Janeiro. Estava pensando em mandar o Diego para averiguar.

- Não! - diz seco

- Não? Os lucros estão caindo e ninguém fez nada até agora. Sei que o Diego é competente e não acho justo ele está formado e trabalhando em outro lugar sendo que a família dele tem algo muito melhor para ele. - diz o senhor Cooper

- Ele pode administrar os Hotéis do infernos mas nos meus ele não encosta um dedo. - Oliver começa a ficar vermelho enquanto encara seu primo

- Seus? Esqueceu quem construiu isso tudo? - o Diego não sabe a hora de calar a boca

- Não foi você, isso eu posso garantir.

- Temos hotéis pelo mundo todo, custa ele administrar apenas um Oliver? Deixa de ser egoista.

- O do Brasil ele não mexe. Não está querendo um em Londres só que agora maior? Coloque-o para administrar. Mas o resto são meus. - diz e bate na mesa

- E como fica a situação lá do Brasil? Quem vai resolver? Vocês? - Diego questiona e nos encarando

Oliver fica mudo. Ele sabe que não gostaria de voltar lá, especialmente no Rio de Janeiro onde tudo aconteceu. Mas está tudo bem, uma hora ou outra eu teria que enfrentar esse passado não é mesmo? E porque não agora? E de quebra ainda deixo esse babaca com cara de cu.

Agarro a mão de Oliver por de baixo da mesa

- Sim, estávamos pensando nisso. - respondi

- Ah, que ótimo então. Bom, Diego fica com o novo hotel que será construído em Londres e vocês dois vai resolver minha dor de cabeça lá no Brasil. Mas quem fica aqui?

- O posso adiantar um pouco a agenda do Oliver e aí poderemos embarcar sem muita dor de cabeça. - falo

- Perfeito. Então reunião encerrada.

(...)

Desligo meu computador e me ajeito para ir embora junto com Oliver. Ele sai de sua sala já sem gravata, cabelos bagunçados e uma cara de poucos amigos.

- Vamos lá no shopping comigo? - questiona enquanto seguimos para o elevador

- Para? Vai comprar o que?

- Preciso de algumas bermudas. Eu vou para o Rio de Janeiro. Lá o sol nasce já mandando todo mundo se fuder.

- Ah amigo, sei muito bem como é.

Seguimos para o shopping onde compramos algumas bermudas e blusas mais fresquinhas para ele.

- Quer comer alguma coisa? - me pergunta enquanto saímos de uma das lojas

- Claro.

Paramos no BK onde compramos nossos lanches, nos sentamos na praça de alimentação e eu me acabei de comer. Sinto quando Oliver bate uma foto minha o que me faz encarar ele feio.

- Alimente seu dragão. - me zoa

- Há há, como você é engraçado.

- Vem cá, não precisa ficar putinha não. - diz e puxa minha cadeira para seu lado e começa a distribuir beijos pelo meu pescoço

- Para Oliver, as pessoas estão olhando. - digo enquanto como

- Foda-se. - distribui mais beijos agora no meu ombro

Termino de comer entre carícias e beijinhos. Ele está muito carente esses dias.

- Preciso ir ao banheiro.

Digo e me levanto passando por ele e recebendo um tapa em minha bunda sobre a calça jeans. Olho para ele com a cara fechada e ele me lança o maior sorriso. Babaca.

Entro, faço minha necessidade, lavo as mãos, ajeito a maquiagem e os cabelos e quando saio não encontro mais o ridículo aonde deixei.

Era só o que me faltava. Oliver é igual criança, tem que andar com aquelas coisas que amarra no abdômen e para aonde a mãe vai leva.

Ando mais um pouco e estanco no lugar. A cena que vejo me dá um ódio, vontade de arrancar aquela cabeleira loira fio por fio com uma pinça de sobrancelha. Conversando toda sorrisos e toques com Oliver está nada mais, nada menos do que Sabrina Mitchell.

Uma raiva tremenda me sobe à cabeça, e eu sigo marchando até eles.

- atrapalho? - questiono ao parar perto deles

- Não flor, já estava de saída. - a cachorra late - Tchau Oliver.

Ela o abraça esfregando descaradamente os peitos nele e ele ainda retribui. Repete comigo galera: ele retribui! Serro os dentes para não fazer uma cena aqui.

- Qualquer dia a gente marca alguma coisa. - dar dois beijinhos no rosto dele e sai.

Ele me encara com a cara mais lavada me fazendo revirar os olhos.

- Então, vamos fazer o que agora? - Mas como é sínico esse tal de Oliver.

- Casa, vamos para casa. - digo e passo por ele a caminho do estacionamento

- O que aconteceu?

- Nada!

Entro em seu carro e me acomodo enquanto ele da a partida.

Eu não estou com ciúmes, claro que não. Imagina, só acho ridículo ele dar um abração na antiga affair dele. Só acho ridículo.

Ele poe a mão na minha coxa mas eu tiro. Ew! Essa mão que tocou ela.

- Margot, o que está pegando?

- Nada, só me deixa em casa.

Ele estaciona em frente ao meu prédio e eu já desço igual um furacão nem olhando para a cara dele.

- Eu posso.... - nem ouço o resto

Entro no meu apartamento e tranco a porta. Que ódio, eu quero me agarrar a ideia de que isso tudo é por causa da imprensa, da minha imagem. Mas eu sei que não é, no fundo eu sei que não passa de puro ciúmes. Ciúmes de algo que não é e nem vai ser meu.

Jogo almofada no chão e puxo meus cabelos em frustração. Eu não posso começar a gostar dele e sentir ciúmes é o primeiro sinal.

Então eu subo, tomo meu banho e me arrumo para dormir. Quando ouço batidas na porta.

Abro e fico chocada com que vejo.

- Uma porra que vou dormir sem você de novo.

- Uma porra que vou dormir sem você de novo

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Xxlys

MargotOnde histórias criam vida. Descubra agora