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OLIVER

Estaciono meu carro em frente o prédio dela e aviso por mensagem que já estou aqui em baixo, ela diz que não preciso subir porque esta descendo então me encosto no carro e o que me resta é esperar.

Não vou me fingir de durão e dizer que não estou nervoso, eu estou nervoso pra caralho. Eu não faço a mínima ideia de quem minha mãe chamou para esse jantar de apresentação, e isso é o que mais me apavora.

Estou mexendo no celular quando ouço o barulho de saltos. Guardo-o no bolso e quando olho para frente minha garganta seca

Porra, Margot não tinha o direito

Ela esta magnifica dentro daquele vestido bege. Aquele lascado fode totalmente minha mente, ela esta com os cabelos presos o que realça a parte da frente do vestido, ao qual tem um decote profundo demais para o meu gosto.

Minha vontade é de fazer ela voltar e me aparecer novamente apenas com um moletom

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Minha vontade é de fazer ela voltar e me aparecer novamente apenas com um moletom.

- Oi.

-UOU. – só consigo dizer isso – Nossa, uou.

- Travou? – sorrir

Com esse sorriso ela termina de me foder legal.

- Não, só estou meio aéreo imaginando o tanto de homens que terei de manter afastados de você essa noite. – Abro a porta do carro para ela

- Então não mantenha-os. – Me provoca

Meu pau que não, ela não pode ser chamada de corna mas eu posso né?

- Margot, Margot.

- Oliver, Oliver. – Me imita.

Sorrio e dou partida no carro.

- Quer ouvir alguma musica?

- É, pode ser. – vira para mim. – posso por a minha playlist?

- Claro, o que você curte?

- De tudo um pouco.

Ela aperta o celular e a voz de Bruno Mars e Card B explodem nos meus ouvidos e a Margot começa a cantarolar e dançar ou pelo menos tentar, pois esta sentada.

Ela tem a voz linda, ela é toda linda e eu ontem a noite, ao desligar a ligação, só fiquei me perguntando porque nunca tinha notado ela antes.

Agora estou aqui, a caminho da casa da minha mãe, com uma ereção dando oi, uma mulher gostosa do meu lado mas eu não posso tocar e uma musica que só me faz imaginar eu e ela transando com ela de fundo.

A casa dos meus pais nunca ficou tão longe.

- Você gosta de dança? – Pergunto ao notar que ela não parou um minuto com a musica

- Sim, fiz stiletto quando mais nova mas hoje em dia não tenho muito tempo para isso. – A musica troca e Margot dá um gritinho. – Adoro essa.

MargotOnde histórias criam vida. Descubra agora