Quando voltamos para o sítio, fomos direto para o quarto, agradecendo mentalmente por não ter ninguém no caminho – bom, pelo menos eu agradeci.
Durante todo o trajeto, Ruggero me roubou beijos quentes e eu já estava subindo pelas paredes de tesão.
Eu precisava dele dentro de mim logo. Pra já.Eu pensei que teria que insistir ou algo do tipo, porém assim que a porta se fechou, Ruggero me encostou contra ela com força, fazendo um quadro que estava pendurado na parede cair com um barulho oco que ignoramos prontamente; Ele me ergueu, encaixei minhas pernas em volta de sua cintura e abocanhei seus lábios.
Suas mãos seguravam minha bunda, apertando-a e seus dentes trilhavam caminhos de mordidinhas pelo meu queixo e pescoço, até que chegaram ao decote da minha blusa, puxando-o para baixo, sedentos pelos meus seios.
Eu quis gritar quando ele me desencostou da porta e caminhou comigo em seus braços até a cama; quando finalmente me deitou nela e se jogou em cima de mim, senti o tamanho de seu desejo e tudo que ele reprimiu nesses dias.
Ele fazia movimentos de vai e vem por cima de mim, entre minhas pernas, roçando sua intimidade na minha, mas as roupas estavam me dando nos nervos.
Queria senti-lo logo.Cravei minhas unhas em suas costas e novamente enlacei minhas pernas em sua cintura, trazendo-o para mais perto.
─ Não podemos fazer barulho, mas eu estou doido pra te foder com todas as minhas forças... – Murmurou ao pé do meu ouvido e PUTA QUE PARIU! ─ Consegue controlar os gemidos, Anjo?
─ Apenas me coma, Ruggero! – Falei entre dentes, testando meu próprio controle.
Ele riu roucamente e minhas palavras foram a deixa perfeita para que minha blusa fosse tirada rapidamente, junto com meu sutiã e então estávamos igualmente nus da cintura pra cima; Rugge desceu sua língua deliciosa pela minha pele, indo até o bico do meu peito e mordendo de leve com a pontinha dos dentes, fazendo-me jogar a cabeça pra trás e agarrar meus próprios cabelos.
Com a mão, ele massageava o outro seio, brincando com o bico que estava duro de tanto tesão.
Sua respiração fria na minha pele quente era um contraste gostoso demais para não ser levado em conta.Empurrei, mesmo que inconscientemente, sua cabeça para baixo e ele não protestou; foi lambendo minha barriga lentamente, deixando um caminho de fogo, até que chegou ao cós do meu short que logo foi aberto e quase na mesma hora escorregou pela minha perna suada, indo de encontro ao chão, de encontro ao esquecimento.
Ruggero afastou minha calcinha para o lado e antes de me chupar, enfiou o dedo devagar, testando o tamanho da minha excitação e constatando que não era pouca.
Eu estava enlouquecendo.
─ Deliciosa... – Gemeu, chupando o dedo que estava anteriormente dentro de mim.
Mordi o lábio com tanta força que senti o gosto de sangue.
─ Ah, Ruggero...
Ele continuou segurando minha calcinha para o lado enquanto me penetrava com a língua, brincando com meu clitóris, fazendo-me tampar a boca com a mão para não gritar todos os palavrões já inventados.
Minhas pernas estavam começando a ficar bambas e a automaticamente se fechavam, por instinto, mas ele as empurrava e depois dava leves mordidas nas minhas coxas e, logo em seguida, voltava para a minha boceta, sugando-a com todas as forças, como disse que faria.
Depois de minutos intermináveis, ele subiu em cima de mim e buscou minha boca, deixando um beijo rápido, mas cheio de sabores ali.
Eu estava completamente fora de mim e faria o que ele quisesse, com o tanto que me comesse logo.
Não agüentaria muito tempo mais.Era ainda mais excitante saber que tinham tantas pessoas por ali, no quarto ao lado, por exemplo, que não podia nos ouvir... Era como ser adolescente de novo... Como se estivesse fazendo algo proibido.
Ruggero me virou de costas, encostando meu rosto no lençol, subindo em cima de mim e beijando minhas costas, mordendo também, dando leves chupadas, segurando meu cabelo em um rabo de cavalo improvisado; ele deu uma tapa na minha bunda e logo depois beijou o lugar, fazendo com que eu mordesse o lençol para não gemer.
Filho da puta.
Ele desceu da cama rapidamente, tirou o calção e enquanto ia subindo, ia beijando minhas pernas, a parte de trás da minha coxa, a popa da minha bunda... À esse ponto eu já nem sabia qual era o meu nome.
─ Levanta essa bunda deliciosa pra mim, vai... – Murmurou.
Levantei o quadril, ficando bem empinada, dando-lhe a melhor visão, ansiosa pelo que viria.
E, quando finalmente ele entrou em mim, de uma só vez e sem dó, um gemido rouco escapou dos meus lábios, pois era impossível contê-lo.
Nunca conseguiria.
─ Oh meu Deus! – Gemi.
─ Se gritar de novo, eu te dou uns tapas...
Eu ri, maldita.
─ Delicia...
Ele continuou entrando e saindo rapidamente, sem parar, desferindo tapinhas, mesmo que eu não gritasse, deixando claro que ele estava no controle e, sinceramente, eu estava adorando.
Ruggero saiu de dentro de mim abruptamente, mas antes que eu pudesse reclamar, dois dedos me penetraram, fazendo movimentos excitantes demais, que me fez contorcer; ele escorregou o dedo da outra mão até meu clitóris, brincando com ele, enquanto beijava minha bunda e mordia.
Eu ia gozar.
Filho da puta.
Maldito.
─ Não goza agora... – Ordenou, como se lesse meus pensamentos.
E então, meu corpo se propôs a obedecer, mesmo que eu não entendesse como.
Ele voltou pra dentro de mim, puxando meu cabelo e me comendo com força; meus seios balançavam para frente e para trás com a força do impacto, provando que meu corpo já estava rendido.
─ Ruggero, por favor... – Implorei, com um fiapo de voz.
Eu não iria agüentar muito tempo.
Ouvindo minhas preces, Rugge saiu de mim, virou meu corpo, deitando minhas costas na cama e em seguida abriu minhas pernas, entrando em mim como antes, mas dessa vez seus olhos estavam nos meus e sua boca buscou a minha, dessa vez com mais paixão que desejo.
Ele ergueu meus braços, logo em cima da minha cabeça e entrelaçou os dedos nos meus, como se isso fosse o apoio que ele precisava.
Seu olhar me hipnotizava, assim como seus movimentos.
─ Goza comigo vai... – Pediu, igualmente possuído pela volúpia. – Goza...
Ah sim... isso era tudo que eu precisava ouvir.
Joguei a cabeça para trás quando minhas entranhas se contraíram, mas logo em seguida se desfizeram em total prazer, soltando tudo que estava sendo reprimido, deixando meu prazer viajar pelo quarto e reverberar pelas paredes, mas sem som, como um segredo valioso que só nós dois sabíamos.
Ruggero parecia igual à mim e, quando seu corpo desabou sobre o meu e seus dedos afrouxaram entre os meus, eu tive a certeza que poderíamos ficar daquele jeito pra sempre.
Ele ainda estava dentro de mim quando encarei o teto branco e percebi que minha vista estava embaçada e meus lábios ressecados; a respiração de ambos estava descompassada e demorou alguns minutos até que Ruggero escorregasse para o lado, se deitando perto de mim e virando para me encarar, sem falar nada, porém não precisava.
O silêncio era a confirmação de que aquilo que havia entre nós era muito mais que um contrato entre uma acompanhante de luxo e um fotógrafo de má fama.
Estávamos fodidos – no pior sentido da palavra.
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Declaro aberta a temporada de " Fortes emoções"
Porque choras, contrato? hahahhaha
Amo vocês!
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Volúpia
FanfictionO sonho de Karol sempre foi ser uma modelo famosa, como as que via na TV em sua casa na pequena cidade de Santa Fé, no interior do Brasil; Por isso, determinada a conquistar seu maior sonho, ela embarca para o Rio de Janeiro e consegue entrar em uma...