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Deem play na música e sintam as emoções....

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Ralé pra todo lado.

Todos os homens que moravam na redondeza estavam por lá; uns eu nem conhecia, mas a maioria eu tinha visto crescer. Estavam bancando os super-heróis e isso me fez querer rir.
Aqueles caipiras estúpidos não faziam idéia que estavam andando em círculos.

Eles ainda pensavam que Candelária estava envolvida nisso.

Me aproximei da multidão e, mesmo de longe ainda, dava para ouvir a voz de Ruggero. Ele ditava ordens como se fosse o manda-chuva. Imbecil.
Afastei algumas pessoas e me aproximei do meu primo e do Alonso.

─ Que demora! – Ruggero ralhou. Ele estava péssimo. ─ Onde você estava?

Franzi o cenho.

Aquilo era o cúmulo.

─ Procurando. Eu estava procurando a Karol. Não é isso que todos estamos fazendo?

─ Todo cheiroso desse jeito? – Era Alonso. Ele estava quase subindo em mim, cheirando minha roupa. Me afastei. ─ Nem está com olheiras. Dormiu, foi?

Bufei.

─ Você está preocupado se eu dormi? Já percebeu que a cada hora que se passa a Karol corre mais risco de nunca aparecer? – Retruquei.

Ruggero me fitava.

Só era o que faltava agora.

─ Onde você procurou, João?

─ Ah. Vai se foder, Ruggero! Está suspeitando de mim por acaso? Eu quero encontrá-la tanto quanto você! – Balancei a cabeça. Incrédulo. ─ Eu jamais faria mal à ela. Eu cuidei dela esses dias todos que você, simplesmente, sumiu. Lembra? Lembra que foi você quem fudeo com tudo?

─ Isso não está em jogo. – Rebateu, vindo na minha direção. ─ O problema é que eu não consigo confiar em você.

Lhe empurrei.

─ Então eu vou procurá-la sozinho. E, quando eu encontrá-la, deixarei bem claro que você estava colocando seu orgulhozinho acima de tudo. – Ri, mas não havia humor. ─ Se ela não aparecer, a culpa será toda sua. Toda sua.

─ Calma! – Alonso pediu, se colocando entre nós dois.

Eu não iria brigar. Sempre odiei violência.

E Ruggero não merecia que eu me estressasse ou saísse dos eixos. Já sai uma vez, quando brigamos semanas antes, mas isso não voltaria a se repetir.

─ Eu vou indo. – Falei. ─ Boa sorte, Primo. Espero que a sua arrogância não ponha tudo à perder.

─ João, espera! – Alonso pediu, mas eu sai andando.

VolúpiaOnde histórias criam vida. Descubra agora