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Espero que gostem do último capitulo <3



Não podia ser verdade

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Não podia ser verdade.

Eu me negava a acreditar que depois de tudo que nos causou, João morreria e levaria consigo o grande amor da minha vida, como se ele tivesse o direito de tirar a vida de alguém. Ainda mais a vida de alguém tão especial.

Eu não suportaria.

Deixei meu corpo pender na cadeira branca da sala de espera. Minha avó estava comigo, pois tia Luciana não havia suportado o baque da noticia e precisou ser atendida urgentemente.
Parecia um pesadelo sem fim.

Encarei meus dedos sujos de sangue e respirei fundo para controlar o choro.

Ela não podia morrer.

Eu não posso perdê-la... Não posso!

─ Vai ficar tudo bem. – Vó Maria falou, sorrindo de forma gentil, mas eu sabia que seu coração estava dilacerado. Ela amava meu primo e poucos dias atrás havia enterrado meu avô. ─ Ela vai ficar bem.

Assenti.

Eu precisa ser forte.

Precisa me controlar.

Respirei profundamente de novo e balancei a cabeça.

Os médicos haviam dito que não sabiam exatamente qual era o estado da Karol, pois quando a ambulância chegou, ela estava sangrando muito e precisaram levá-la às pressas. Era muito sangue... Muito sangue... Muito sangue...

Meu celular começou a tocar e eu o peguei no bolso de trás da calça jeans.

Número desconhecido.

Encarei a tela por alguns segundos, mas resolvi atender.

─ Alô?

─ Ruggero? Ruggero, é o Ricardo. A polícia... A polícia encontrou o corpo do Alonso, Ruggero... Ele está morto! Aquele infeliz do João não estava mentindo... Meu Deus do céu, que pesadelo!

Arregalei os olhos encarando a parede a minha frente.

Morto.

João havia matado o Alonso.

Deus do céu!

Passei a mão pelo rosto e tentei manter-me calmo, pois Ricardo parecia fora de si.

─ C-como assim, Ricardo? A polícia...

─ Estava na mala do carro! Aquele filho da puta simplesmente jogou o corpo dele na mala do carro, enrolado em um tapete! Meu Deus!

Como ele pôde?

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