P.O.V. João Vitor
Estávamos nós quatro sob a sombra de um guarda-sol na areia da praia, sentindo a brisa do mar. Não tirava um tempo para uma experiência assim há anos, e só percebi o quanto senti falta disso quando senti tudo de novo.
Pedro estava calmo e feliz como nunca havia visto antes. Ele realmente parecia uma criança inocente naquele lugar lindo, encantado com cada grão de areia e cada pássaro que voava por perto. Não era sua primeira vez em uma praia, mas parecia se sentir novo e brilhante.
João: - Pedro, baby, vamos nadar um pouco. Quero ver você molhadinho.
Carol: - Ai, pelo amor de Deus, depois dessa eu e a Day vamos ter que ir junto pra vigiar vocês.
Day: - Não tava sabendo disso, não.
Ri da reação das duas e lancei um olhar convidativo sobre Pedro.
Pedro: - Vamos sim. Tô com saudade do mar.
Levantei-me e puxei Pedro pela mão, enquanto Day e Carol vinham atrás. Tínhamos prometido não segurar mãos por muito tempo publicamente, tanto por medo de fãs quanto das pessoas horríveis que, inevitavelmente, existem no mundo.
A parte boa era que conseguia expressar meu amor das mais diversas formas. Nas risadas apaixonadas ao ver Tofani pular as primeiras e pequenas ondas. Na preocupação cada vez em que ele reclamava que pisou em algo grosseiro. Enfim, em tudo. Quando o mar já cobria nossas barrigas, seguramos as mãos embaixo d'água. Já não parecia haver perigo ali.
Carol e Day eram extremamente agitadas, jogando água em nós e pedindo que parássemos de grude. Enfim, no mar, conversamos e rimos muito, dando-nos o descanso merecido. Após cerca de meia hora, decidimos voltar à barraca. Como Pedro e Carol dispararam na frente, empolgados com algum assunto, Day e eu ficamos atrás conversando.
João: - Day, meu bem, eu tô tão feliz. Eu espero que isso dure pra sempre. Tanto vocês, como nós.
Day: - Jão, nem pense no fim. Aproveita enquanto tá tudo bem. Mas saiba que eu acredito em vocês. - ela olhou para mim, sorrindo. - E na Carol. Sei lá... de qualquer forma, sempre terei você, né?
João: - Sempre, Day.
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FanfictionJoão Vitor é um anti-herói, literalmente. Comete os mesmos erros de sempre e é punido no final, como os anti-heróis da literatura fazem. Sua vida transita entre seus shows e escrever música, esta que nunca está completa sem as desventuras amorosas p...