Capítulo 38

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P.O.V Pedro

Eu sabia que Vitor estava mal pra caralho. Mas eu não podia continuar com isso. Nunca namorei à distância, nunca gostei disso. Vitor passava no máximo 2 dias em casa, isso me matava.

Nesse exato minuto escutei o barulho das chaves na porta, escutei Chicória miando, o quanto essa gata o amava, era diferente.

João: Amor... Oi

Pedro: Oi, será que podemos conversar? - falei, não aguentava mais, se não falasse agora, não falava nunca mais.

João: Claro - ele baixou o olhar, acho que o mesmo sabia o que estava por vir.

Pedro: Eu... Quero terminar. Não consegui mais ficar nisso, a gente não se beija mais como antes, não fazemos amor há tempos. Você vive viajando e ... - ele não me deixou terminar.

João: Não comece de novo, Tofani. Se quiser ir embora, pode ir. Não somos mais os mesmos, por causa da sua ignorância, egoísmo e infantilidade. Porque é tão difícil assim você aceitar que eu preciso viajar? Porque porra? Me salva desse abismo caralho. Para de ser assim - falou chorando.

Pedro: Olha, eu vou indo. Vou ficar na casa do Renan. Só quero te lembrar de algo - falei olhando cada canto daquele apartamento, como se não quisesse esquecer nunca - Nunca se esqueça do quanto eu te amei e amo. Você é e sempre será o amor da minha vida, Romania. Eu te amo demais porra. Não esqueça do que construíamos e destruíamos juntos. Eu já vou indo, peguei tudo, certo? - falei lhe dando um beijo.

João: Será que podemos ter só mais uma noite? A última noite.

Pedro: Claro - não conseguiria dizer não para ele. O mesmo começou a me beijar.

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