Cap 7

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_ Promete? 

Perdi as contas de quantas vezes lhe fiz essa mesma pergunta, talvez dezenas de vezes, e essa parecia definitiva. 

_ Amor, claro que prometo! 

Voltou a me abraçar firme, como se eu fosse sua cura, um mantra necessário. 

_ Vou te provar todos os dias!

Buscou meus dedos me levando a mesa de jantar, puxou a cadeira como um cavaleiro, agradeci um pouco hesitante, extremamente confusa. 

_ Fiz macarrão com queijo! 

Salivei prestando atenção ao cheiro que fui negada por tanta distração vindo dele. 

_ Sei que adora! 

Beijou minha bochecha deixando um sorriso amoroso antes de voltar para o fogão, trouxe até mim o macarrão na travessa servindo meu prato e o seu.  

_ Estava pensando, o que acha de uma viagem, só nós dois? 

Sugeriu puxando uma cadeira, se sentou sem desviar os olhos de mim, esperançoso. 

_ Você pede folga, pensei em Argentina! 

Sorriu nostálgica, Will enrugou a testa desistindo de levar a boca o macarrão que enrolou em uma quantidade generosa no próprio garfo. 

_ Tive uma hemorragia! 

Mordi a boca constrangida diante do seu olhar analisador. 

_ Uma febre terrível, surtei no hospital e quase matei um médico. 

Arregalou os olhos ea boca em um limite que pareceu doeu pois seu pomo de adão mexeu grosseiramente. 

_ Estou afastada provisoriamente. 

Falei remota deixando cair os ombros pesados. 

_ Meu Deus... 

Sua expressão foi de puro terror. 

_ Me perdoa por isso! 

Levantou rápido me alcançando, seus braços rodearam meu corpo me erguendo, ele parecia precisar do meu abraço mais do que eu do dele. Fiquei por minutos assim agarrada a ele, seus beijos foram distribuídos por todo meu rosto incessantemente, fiquei mole e entregue ao seu toque acalentador. 

_ Vou te alimentar. 

Deixou o último beijo, agora nos meus lábios sentando na cadeira que era minha, me puxou para o seu colo cumprindo o combinado ao me alimentar do macarrão saboroso. 

_ Seja sincero? 

Pedi acabando de triturar a massa suculenta, ele concordo confuso. 

_ Você comprou esse macarrão, né? 

A massa era muito boa temperada para ter vindo dele, Will é capaz de fazer coisas maravilhosas na cozinha, mas esse macarrão estava um verdadeiro manjar. 

No minuto que seus olhos fugiram e a boca foi mordida levemente percebi a mentira estampada no seu rosto, eu ri alto e ele me acompanhou. 

_ Tá tão na cara? 

Beijei a ponta do seu nariz raspando minha bochecha na sua barba áspera. 

_ Muito na cara. 

Comemos quase todo o macarrão, Will ficou com a louça enquanto eu tomava banho. Sair e vi ele na cama apenas de cueca, sua concentração era do notebook em cima das coxas grossas, ele me olhou sorrindo, me chamou para cama e eu fui temerosa. 

Meu corpo minhas regrasOnde histórias criam vida. Descubra agora