Abrir a porta em desespero vendo Will no chão se arrastando, Max cambaleante caminhava até mim sem intenção, levantou os olhos avermelhados me fitando e no segundo seguinte foi ao chão com um único golpe proferido pelo próprio Will que segurava firme um taco de beisebol.
Meu marido levou os olhos nas próprias mãos fitando intrigado o taco entre os dedos, ainda grogue jogou o taco longe alisando o pescoço arroxado.
_ Ficou louco?
Deu um pulo para trás assustado, ofega bruscamente em me ver.
_ Lara?
Desconcertado arregala os olhos assustado.
_ Porque fez isso com ele?
Perco contato visual agachando desesperada, viro o corpo pesado deixando ele de barriga para cima.
_ Não sei, não sei... Max veio me enfrentar e teve o que mereceu!
Ignoro os murmúrios do Will para não precisar mandar ele pro raio que o parta.
_ Max!
Bato no seu rosto mais forte do que queria.
_ Foi culpa dele!
Will fala e eu ergo a cabeça furiosa.
_ Calado!
Rosno.
_ Se não vai ajudar fica calado.
Volto minha atenção ao grandão apagado, a pancada não foi forte, ele já estava um pouco grogue antes de cair. Tateando seu rosto a procura de algum ferimento vejo um pó agarrado nos fios do seu nariz. Rapidamente abro as pálpebra vendo apenas o globo ocular e quando procuro as pupilas às encontro dilatada.
_ Merda!
Olho pro Will.
_ Ele tá tendo uma overdose!
Pego as duas pernas esperando Will pegar o tronco e quando o fito ele permanece parado.
_ Will, se não levar ele agora para o hospital ele morre!
Acordando do seu momento de inércia pega o tronco do irmão ficando com uma boa parte do peso… Corremos contra o tempo quando Max tem uma crise convulsiva no elevador, seguramos sua cabeça de lado e a assim que a lataria abre corremos para fora, na direção do meu carro estacionado.
Will fica atrás dando o auxílio enquanto eu encarno a delegada foda que sempre fui, pego a sirene colocando em cima do meu carro e na primeira arranca começo a ter passagem. Corto os carros em uma velocidade absurda fazendo o trajeto de dez minutos em quatro.
_ Uma maca por favor!
Pulo do carro gritando ao confins da terra, abro a porta de trás puxando Max.
_ Pronto!
Uma equipe comanda os procedimentos adiante, só consigo gritar antes deles dar entrada no hospital que é uma overdose. Vou atrás as pressas, dentro do lugar super movimentado vejo médicos e enfermeiros combatendo um caos na recepção, eles gritam, dar ordens, pedem sala, e no meio da bagunça só tenho achar Max, porém não o encontro.
_ Pode me informar onde um garoto de cabelos loiros e pele clara entrou?
Abordo a primeira enfermeira, ela toca meu braço me puxando para um corredor mais reservado, longe do tumulto.
_ Pode repetir?
Pede gentil.
_ Acabei de trazer meu cunhado, ele deu overdose, entrou na maca por dois médico!
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Meu corpo minhas regras
RomanceDuas histórias distintas, duas vidas diferentes, uma delegada do rio de janeiro e um playboy revoltado, o mesmo trauma: a falta de amor dos tutores, o abandono. Ambos se apegaram na mesma pessoa: Will um renomado empresário fez seu patrimônio pela...