Cap 9

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Abrir a porta em desespero vendo Will no chão se arrastando, Max cambaleante caminhava até mim sem intenção, levantou os olhos avermelhados me fitando e no segundo seguinte foi ao chão com um único golpe proferido pelo próprio Will que segurava firme um taco de beisebol. 

Meu marido levou os olhos nas próprias mãos fitando intrigado o taco entre os dedos, ainda grogue jogou o taco longe alisando o pescoço arroxado. 

_ Ficou louco? 

Deu um pulo para trás assustado, ofega bruscamente em me ver. 

_ Lara? 

Desconcertado arregala os olhos assustado. 

_ Porque fez isso com ele? 

Perco contato visual agachando desesperada, viro o corpo pesado deixando ele de barriga para cima. 

_ Não sei, não sei... Max veio me enfrentar e teve o que mereceu!

Ignoro os murmúrios do Will para não precisar mandar ele pro raio que o parta. 

_ Max! 

Bato no seu rosto mais forte do que queria. 

_ Foi culpa dele! 

Will fala e eu ergo a cabeça furiosa. 

_ Calado! 

Rosno. 

_ Se não vai ajudar fica calado. 

Volto minha atenção ao grandão apagado, a pancada não foi forte, ele já estava um pouco grogue antes de cair. Tateando seu rosto a procura de algum ferimento vejo um pó agarrado nos fios do seu nariz. Rapidamente abro as pálpebra vendo apenas o globo ocular e quando procuro as pupilas às encontro dilatada.

_ Merda! 

Olho pro Will. 

_ Ele tá tendo uma overdose! 

Pego as duas pernas esperando Will pegar o tronco e quando o fito ele permanece parado. 

_ Will, se não levar ele agora para o hospital ele morre! 

Acordando do seu momento de inércia pega o tronco do irmão ficando com uma boa parte do peso… Corremos contra o tempo quando Max tem uma crise convulsiva no elevador, seguramos sua cabeça de lado e a assim que a lataria abre corremos para fora, na direção do meu carro estacionado. 

Will fica atrás dando o auxílio enquanto eu encarno a delegada foda que sempre fui, pego a sirene colocando em cima do meu carro e na primeira arranca começo a ter passagem. Corto os carros em uma velocidade absurda fazendo o trajeto de dez minutos em quatro. 

_ Uma maca por favor! 

Pulo do carro gritando ao confins da terra, abro a porta de trás puxando Max. 

_ Pronto! 

Uma equipe comanda os procedimentos adiante, só consigo gritar antes deles dar entrada no hospital que é uma overdose. Vou atrás as pressas, dentro do lugar super movimentado vejo médicos e enfermeiros combatendo um caos na recepção, eles gritam, dar ordens, pedem sala, e no meio da bagunça só tenho achar Max, porém não o encontro. 

_ Pode me informar onde um garoto de cabelos loiros e pele clara entrou? 

Abordo a primeira enfermeira, ela toca meu braço me puxando para um corredor mais reservado, longe do tumulto. 

_ Pode repetir? 

Pede gentil. 

_ Acabei de trazer meu cunhado, ele deu overdose, entrou na maca por dois médico! 

Meu corpo minhas regrasOnde histórias criam vida. Descubra agora