Cap 17

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Zangada confronto a balconista que diz nada saber, meu chefe me manda um ultimato já ciente de tudo que está acontecendo, tenho que pegar meu pessoal e sair, a investigação acaba aqui.  

Deixo o local possessa não acreditando no que aconteceu, essa batida foi uma surpresa, não tem como alguém ter descoberto e fugido a tempo, a menos que houve um dedo duro, e eu mais do que ninguém sei quem foi.  

_ Seu cretino! 

Espalmo a porta de madeira maciça invadindo o local do homem mais prepotente do mundo. 

_ Tá louca?  

Adentro nervosa. 

_ Louca eu vou ficar quando deixar minha marca nesse rostinho canalha! 

Antes que eu pudesse chegar na mesa que o mesmo estava dois seguranças me prenderam com mãos fortes, um apalpou meu corpo encontrando a arma e o outro o distintivo, Alexandre tinha os dentes cerrados na minha direção. 

_ É uma dissimulada! 

Cuspiu ríspido, lutei contra os braços forte em vão, os dois armários eram piores do que o Dwayne Johnson e o Vin Diesel. 

_ Seu merda, se ficar se metendo no meu caminho não respondo por mim! 

Desvencilhei dos braços fortes, encarei o maior estendendo minha mão, ele tirou o pente da arma e as balas, me devolveram minhas coisas, antes de sair encarei Alexandre mais uma vez. 

_ De duas uma! Ou você está envolvido com esse esquema até o pescoço ou é um X9 desgraçado mesmo! 

Deixei ele e sua arrogância, dirigi nervosa até a casa onde Max estava, bati tão forte na porta que no segundo chamado ele abriu, mais recomposto, olhos inchados bem arroxeados todavia mais composto. 

_ O que aconteceu? 

Passo por ele cuspindo fogo. 

_ Dia péssimo no trabalho, tem comida? 

Chego invadindo as panelas, o cheiro de torta me faz revirar os olhos esquecendo rapidamente minha raiva. 

_ Mano, aquela empregada sua é 

estranha! 

Taco no meu prato uma fatia generosa indo até o sofá, ele me segue. 

_ Estranha? Porque? 

Sento, ele faz o mesmo. 

_ Ela toda hora me olhava como se eu fosse uma atração de circo! 

Rio com a boca cheia, ele me fita firme, parece está falando sério. 

_ É sério Lara.

_ Explica! 

Se afundou no sofá. 

_ Bom, hora o outra a pegava desprevenida, me olhando admirada. 

Ele aproxima o rosto do meu olhando desconfiado, paro de mastigar arregalando os olhos por sua proximidade, mas ele nem nota. 

_ Vi até ela ir para o banheiro e chorar, e sem contar que ela me viu sem camisa, acho que ela está gostando de mim, olhava para minhas costelas de forma chocada. 

Não consigo deixar de gargalhar, minha torta escapou do meu prato indo direto no chão, apenas parei para resgata-la, encarei ele que não esboçava nenhum sorriso, logo ele que é tão brincalhão. 

_ Ue, situação engraçada, mas deve ser impressão sua, ela não se apaixonaria por uma criança Max, ela tem idade para ser sua mãe! 

Ele balança os ombros aceitando. 

Meu corpo minhas regrasOnde histórias criam vida. Descubra agora