Cap 31

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Mara leva as mãos ao coração após deixar o celular cair no chão e se espatifar, levanta cuidadosamente me suplicando calma que eu tenho de sobra, dar um passo para trás parecendo mais assustada quando não abaixo a arma que seguro firme no punho esquerdo.

_ Lara, por favor, pense!

Ela leva os olhos ao bebê conforto sorrindo angustiada.

_ Você está com minha neta na mão, não faz isso na frente dela, Lara!

_ A bastarda? Am!?

Intimido, ela treme.

_ A fedelha?

Cuspo as palavras enojada de quanto elas partem meu coração.

_ Agora ela é sua neta?

Destravo a arma sem remorso, aperto os dente sentindo a dor no meu maxilar internamente tamanha é minha fúria, essa desgraçada destruiu minha infância.

_ Deus, Lara, por por, por tudo que é é mais sagrado, não faz isso!

Ajoelha suplicando pela vida miserável que tem, não me importo nem um pouco por quanto ela suplique, quero mandar esse demônio de mulher o mais rápido pro inferno, essa diaba desalmada.

_ Lara... Por... Favor...

Meus olhos se encheram de lágrimas pela fúria do momento e lembranças que surgiram na minha mente como um gatilho psicológico.

_ Por favor sua desgraçada?

Escárnio puro é minha voz.

_ Por favor peço em pesadelos todas as vezes que sonho com aquele velho maldito tocando a vigina de uma criança...

Aperto a boca engolindo o caroço amargo.

_ Tocando minha vagina pequena, de uma criancinha pura, inocente...

Com a expressão fria levo o indicador no gatilho, ela empalidece ainda mais.

_ Ei...

Como se meus olhos estivesse nublado por uma escuridão terrível essa voz afasta a névoa escura das minhas vistas, me permitindo enxergar com nitidez o que eu estava prestes a fazer.

_ Deus, Max meu filho, ohh graças a Deus!

Max entra na frente do cano da arma me olhando carinhoso, o gesto me faz vacilar a mão, ele toca meus dedos envolta da arma e a abaixa devagar.

_ Obrigada meu filho!

Tão diferente do que ele me olhava ele vira o rosto, os olhos ficando escuros e sobrecarregados.

_ Não me importo com o lixo de mulher que você é!

Dar um passo frio na direção dela que se encolhe contra a parede assustada.

_ Por mim que você tenha uma morte lenta e muito dolorosa Mara, nunca foi uma boa mãe e como ser humano foi péssima, usou de má fé me tirando dos braços da minha mãe porque meu pai preferiu ela do que você!

Aponta o dedo próximo a cara murcha.

_ Lara não vai estragar a vida dela com você, mas você vai pagar caro por tudo que fez a nós dois sua diaba!

Apruma a postura voltando depressa até mim, me abraça beijando meu rosto.

_ Você está bem?

Nego afundando meu rosto no seu pescoço.

_ Vai ficar...

Toca meu queixo gentil me fazendo olhar fixamente em seus olhos amorosos.

_ Confia em mim?

Meu corpo minhas regrasOnde histórias criam vida. Descubra agora