Todos os títulos são canções.
Candy - Doja Cat.CLARA
Finalmente em casa. Preciso organizar tudo antes que Ester volte do churrasco para poder ficarmos juntas nesse fim de feriado. Separei o jaleco, organizei os lanches do dia (amanhã além do mestrado, tenho plantão). Um banho rápido e finalmente o merecido descanso. Finalmente, minha cama! Como existe gente que não gosta do conforto do próprio lar, meu Deus? Isso que é vida! Deitei para assistir alguma coisa na Netflix, e pouco depois ela chega e entra no quarto:
- Amor, tudo bem se Fernanda dormir aqui? - pergunta sem graça - É que ela bebeu um pouquinho a mais e fico meio assim de deixá-la ir pra casa, sabe? Não queria ter o trabalho de levá-la.
- Tudo bem, ajeita lá as coisas pra ela dormir e tudo certo.
Fernanda era ótima, mas abusava de vez em quando. Cada vez que saíamos juntas ela achava uma desculpa para dormir aqui. Será que eu estou ficando louca, ou tem mais coisa que não estou enxergando? "Não surta, Clara!", eu mesma cortei meus pensamentos. Ester e Nanda foram casadas por 4 anos, terminaram há mais ou menos 3, mas mantiveram a amizade. Em alguns momentos me incomodava tanta intimidade, como no dia que cheguei e enquanto Ester tomava banho, Fernanda estava sentada no vaso conversando. Quando disse que não gostei, a resposta foi que ali não tinha nada que ela nunca tivesse visto e não existia mais maldade entre as duas.
Meia hora depois, Ester retorna para nosso quarto:
- Pronto, coisa linda. Fernanda está finalmente instalada. Vou tomar um banho para podermos assistir alguma coisa juntas.
Esperei, e pouco tempo depois ela saiu do banheiro, já com a camisa velha que roubou do irmão e a toalha enrolada na cabeça. Ao abrir a porta do banheiro o cheiro de lavanda invadiu o ambiente. Era um dos meus aromas preferidos, o cheiro dela. Deitou do meu lado e começamos a infinita busca de algo para assistir. Escolhemos um suspense não muito pesado, até porque já estava de noite e sou levemente medrosa. Ela se aconchegou no meu peito, começou a fazer carinho na minha perna enquanto assistíamos. Lentamente os carinhos começaram a subir, e meu corpo reagiu imediatamente com um arrepio quando os dedos delicados encontraram a parte interna das minhas coxas.
- O que foi, princesa? Arrepiou por nada? - disse já me olhando fixamente com aquele sorriso safado.
Apenas sorri e abri levemente as pernas para que ela tivesse acesso com mais facilidade ao meu sexo. Uma pirraça deliciosa começou, onde ela alcançava a minha calcinha já molhada e descia fazendo carinho na minha coxa. Dado momento, ela parou a mão e começou a fazer movimentos de vai e vem por cima da calcinha. O tesão já tomava conta de mim e tudo que eu queria era senti-la dentro de mim.
- Me come.
Mais um sorriso safado. Prontamente ela levantou, tirou minha calcinha com maestria e afastou minhas pernas. Deitou-se em frente ao meu sexo e eu conseguia sentir a respiração dela de tão próxima que estava. Abriu com uma mão meus grandes lábios e começou a me chupar de forma lenta e ritmada.
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ESTER
Podia sentir na minha língua a pulsação dela, de tanto tesão que ali existia. Passeei por toda a extensão e com calma introduzi para senti-la por completo.
- Ah! - Um gemido baixo, contido, cheio de prazer.
Voltei ao clitóris e com a outra mão introduzi um dedo.
- Puta que pariu.
Firmei minhas estocadas e os gemidos só aumentavam. Que mulher. O clitóris rijo na minha boca me causava ainda mais tesão.
- Com força, Ester.
Sentei. Introduzi o segundo dedo e aumentei o ritmo. Pude vê-la se contorcendo de prazer, controlando o orgasmo. Ela não queria que acabasse. Continuei firme até sentir nos meus dedos seu líquido escorrendo. O olhar não negava: ela queria mais. Voltei ao seu sexo e recomecei a chupá-la para que o segundo orgasmo viesse com força. O tesão era tanto que ela prendeu meu cabelo com as mãos e pressionava minha cabeça contra o seu corpo.
- Mais, amor, eu quero mais.
Continuei chupando-a quando notei que outro orgasmo viria. O prazer era tão grande que involuntariamente o corpo contraía. Sem hesitar, introduzi novamente dois dedos enquanto minha língua passeava freneticamente pelo seu clitóris. Um gemido alto tomou conta do quarto. Levantei e fui beijá-la, para que sentisse a mistura do seu gosto com o meu hálito.
- Sou sua - me disse, entregue e inerte de prazer. Se aconchegou nos meus braços e fechou os olhos.
- Sou sua, pequena - respondi, já sem esperar uma resposta. Ela sorriu, suspirou e dormiu.
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FERNANDA
Clara é realmente uma pessoa muito maravilhosa com Ester, é fácil perceber como uma faz bem à outra. Elas estão juntas há pouco mais de um ano. No início achei que seria apenas passageiro, considerando que Clara é dez anos mais nova, mas seguem um namoro firme, e, sete meses atrás resolveram morar juntas. Depois que me separei de Ester me relacionei com algumas pessoas, mas nada sério. Nosso relacionamento acabou por desgaste, percebemos que estávamos mais amigas do que um casal, e antes que entrássemos em um conflito maior e terminássemos como inimigas, nos separamos e mantivemos a amizade. Bebi demais no churrasco e Ester me chamou para poder dormir aqui e não me arriscar dirigindo para casa, mas já me arrependi de ter ficado.
Da sala consigo escutar os gemidos intensos vindos do quarto. Se tem uma coisa que Ester é muito boa, é na cama. O melhor sexo da vida, sem dúvidas. Os gemidos me excitaram. Abri as pernas e coloquei a mão debaixo da calcinha. Comecei lentamente, até sentir que estava completamente molhada. Introduzi um dedo. Não aguentando mais de tesão, voltei ao clitóris e comecei a fazer movimentos circulares rápidos, até que gozei. Seguidamente, um gemido alto veio do quarto, era Clara, que certamente havia chegado ao orgasmo com Ester. Não pude deixar de sentir um pouco de inveja.
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Minha pele é linguagem
RomanceClara, 25 anos, médica e terminando um mestrado, num mundo completamente diferente do dela por causa de um relacionamento. Renata, 45 anos, advogada. Mora com as duas gatas, com uma bagagem de relações (frustradas). Elas se encontram por acaso e a v...