Todos os títulos são canções.
É ela - O Teatro MágicoRENATA
Ainda no carro uma deliciosa provocação foi iniciada: enquanto dirigia, minha coxa direita era arranhada levemente pelas mãos da médica que estava ao meu lado. Em dado momento, meu vestido foi levantado e as mãos alcançaram a calcinha que estava usando. Clara me pediu passagem com um sorriso sacana nos lábios e afastei um pouco as pernas. Por cima do tecido, ela passava dois dedos lentamente para cima e para baixo. Isso é loucura! Pensei. Diminuí a velocidade do veículo, querendo aproveitar ao máximo as sensações, visto que já estávamos próximas ao hotel. Sentia minha calcinha molhada e precisava de mais contato. Olhei-a e um sorriso impúdico me foi oferecido, ela sabia que estava no controle da situação.
Para o meu desespero, as mãos que estavam me estimulando se afastaram do meu sexo e voltaram a me arranhar as coxas. Balancei a cabeça inconformada e ela soltou uma pequena gargalhada. Voltei a acelerar o carro, a situação havia mudado completamente. Parei o veículo de qualquer jeito e entreguei a chave ao manobrista que estava na porta. Clara ainda descia calmamente do automóvel.
Entramos no elevador com mais um casal. O rapaz apertou o décimo terceiro andar, e médica o vigésimo. Nunca havia notado quão lento esse elevador é. Antes que a porta fechasse, a morena que já estava atrás de mim, colou seu corpo no meu.
- Está impaciente? - sussurrou no meu ouvido.
- Impaciente? Por quê? - perguntei já arrepiada.
- Não para de bater o pé... - respondeu me dando um beijo no pescoço e me lançando um olhar carregado através do espelho.
A caixa de metal abriu no andar que estávamos hospedadas. Não sei de onde Clara tirou tanto autocontrole, mas definitivamente hoje ela pretendia me provocar. Assim que entramos na suíte, puxei-a para um beijo. Meu corpo estava em chamas, desejando todas as coisas com aquela mulher. Sem pressa, fui guiada até a ponta da cama, onde sentei. Clara afastou-se e começou a desabotoar o vestido que usava, revelando um sutiã vinho. Baixou as alças do vestido e deixou-o cair no chão. Meus olhos foram puxados para a calcinha mínima que a morena usava, da mesma cor que a outra peça. Ela se aproximou de mim, sentou no meu colo e retomou o beijo.
- Tira o resto pra mim - pedi.
Sem falar nada, ela mais uma vez levantou. Nem nos meus melhores sonhos imaginaria uma cena daquelas: lentamente a mais jovem tirou o sutiã, deixando os seios à mostra. Me ofereceu um sorriso e começou a baixar a calcinha numa cadência completamente oposta à minha frequência cardíaca. Clara me ofereceu a mão e me pus de pé. Sem quebrar nosso contato visual, me despiu, deixando-me como ela: nua. Nossos lábios se encontraram mais uma vez e a tensão sexual era latente.
Enlacei a cintura dela e uni nossos corpos. Desci a boca até a mandíbula da médica, depositando alguns beijos e causando um suspiro. Continuei a descer a boca, até chegar aos mamilos já rijos. Chupei um, outro, dando o máximo de atenção para os dois. Virei as costas de Clara para a cama e a deitei. Entendia o termo visão privilegiada nesse exato momento. Se ela estava decidida a me provocar no carro, agora é a minha vez. Com tranquilidade, iniciei uma sucessão de beijos a partir da panturrilha esquerda, passei pela coxa, pela virilha, abdome e cheguei novamente aos seios, abocanhando um e apertando o outro entre o indicador e o polegar. Ela se contorcia por baixo de mim. Nesse momento, o controle era meu. Voltei a descer a boca e me posicionei em frente ao seu sexo, que escorria. Passei a língua de baixo para cima e um gemido alto saiu da boca da médica.
- Lembra a primeira vez que estivemos juntas e eu te disse que não queria que você fechasse as pernas? -inquiri.
Como resposta, ela mordeu o lábio inferior e assentiu.
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Minha pele é linguagem
RomansaClara, 25 anos, médica e terminando um mestrado, num mundo completamente diferente do dela por causa de um relacionamento. Renata, 45 anos, advogada. Mora com as duas gatas, com uma bagagem de relações (frustradas). Elas se encontram por acaso e a v...