Todos os títulos são canções.
As vezes um clichê - Maglore.CLARA
Deitei resignada desistindo por hora de seduzir Renata. Senti dois pequenos bolos de pêlo se aninharem nas minhas costas, foi o que precisava para dormir. Não sei quanto tempo havia passado, mas quando abri levemente os olhos, encontrei a advogada me observando.
- Gosta do que vê, doutora? - perguntei.
- Muito... - sorriu para mim. - Principalmente quando a paisagem consiste numa morena linda deitada na minha cama.
- Vem deitar aqui comigo, então - disse estendendo o braço como um convite.
Renata sorriu e deitou-se na minha frente, mirando os olhos nos meus. Pousei minha mão sobre sua cintura e a puxei para mais perto.
- Preciso de contato - justifiquei.
A advogada colocou o braço esquerdo sob minha cintura e começou a fazer um carinho nas minhas costas.
- Estava com saudade de você assim... de sentir seu cheiro - falou depositando um beijo no meu pescoço - seu corpo junto ao meu - deslizou a mão até meu bumbum dando um leve aperto e me arrancando um suspiro. - Mas ainda tenho medo de machucar você.
- Tenho certeza que você é incapaz de me machucar - sussurrei enquanto mordia levemente o lóbulo da sua orelha.
Renata vestia uma camisa de botões e eu cuidadosamente comecei a desabotoar, revelando a lingerie branca que escondia os seios fartos da advogada. Comecei a beijá-la no pescoço, seguindo a trilha imaginária até o mamilo.
- Clara... assim eu não vou resistir - falou já com a respiração levemente descompassada.
- Não quero que resista... eu quero você, Renata. Agora - disse olhando-a enquanto desabotoava o fecho do sutiã.
Desci minha boca até o seio que agora já estava livre e com o mamilo rijo. Abocanhei com delicadeza e passei a língua com vontade. Meu corpo ardia de desejo pela mais velha. Empurrei-a para que ficasse de costas e sentei-me com uma perna de cada lado.
Tirei meu vestido sem quebrar o contato visual que estabelecemos. O olhar de Renata fez com que me sentisse completamente desejada mesmo com tantos hematomas e meu sexo comprimisse de prazer. Me aproximei da boca da advogada e ignorei uma pontada de dor na costela que havia quebrado. Um beijo quente e urgente embalou-nos, sendo interrompido apenas pela necessidade de respirar.
Mais uma vez fiz o caminho do pescoço da escorpiana até seus seios, enquanto as mãos dela percorriam minhas costas. Enquanto com a boca estimulava o seio direito, com a mão fazia o mesmo com o esquerdo. Desci a língua um pouco mais e passeei pela barriga levemente definida, até chegar ao short que ela ainda estava usando. Desabotoei os botões com calma e o puxei levando também a calcinha que já estava molhada.
Segui o percurso que já conhecia e beijei levemente sua vulva, pedindo espaço pra senti-la. Encontrei o olhar lascivo da mais velha, que sem que eu precisasse falar nada, abriu as pernas, me permitindo alcançar seu sexo. Passei a língua pelos grandes lábios, sorvendo um pouco do líquido que a inundava. Beijei a parte interna de suas coxas e voltei a atenção para o sexo que parecia me chamar.
Levemente passei a língua por toda a extensão da intimidade da advogada, que gemia deliciosamente, até encontrar com o seu ponto de prazer inchado.
- Isso, Clara. Isso - falava entre os grunhidos que me proporcionavam ainda mais tesão.
Introduzi um dedo na sua cavidade, fazendo-a arquear a coluna.
- Preciso sentir você também, Clara. Estou com muita saudade - falou arfando. - Senta aqui na minha boca.
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Minha pele é linguagem
RomansaClara, 25 anos, médica e terminando um mestrado, num mundo completamente diferente do dela por causa de um relacionamento. Renata, 45 anos, advogada. Mora com as duas gatas, com uma bagagem de relações (frustradas). Elas se encontram por acaso e a v...