Bônus- Rocco

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Provavelmente não vamos para o céu!

  E é provável que eu não esteja nem ligando pra isso, enquanto enfio minha língua na boca da Joy.

Minha noiva!

  É claro que não deveríamos estar no quartinho de vassouras da igreja nos pegando, só que hoje é um daqueles dias em que ambos queremos muito transar.

  Eu não engano ninguém, estou com a Joy há três anos, mas nossa rotina não se delimita apenas ao sexo.

  Nosso sexo é bom, muito bom, deixa a nós dois satisfeitos, porém... não é tudo!

  Se eu chegar do trabalho e não receber um carinho sequer na orelha (como aqueles cachorros carentes), Joy não fez basicamente nada pra mim.

  O fato a ser ressaltado e enobrecido aqui é a sintonia, depois de três anos com a mesma pessoa, numa rotina que muda só as vezes, é inevitável não ter sintonia com minha parceira.

  Então pois é, estamos num daqueles dias de sintonia... justo no casamento da Jolie com o Ramon!

  Minhas mãos sobem para acariciar ambos os seus seios sob o tecido azul do vestido de madrinha dela!

Não posso nem dizer o que esse vestido faz com ela, é indecoroso!

  Passei com Joy por uma porção de caras (mulheres também) que ficaram salivando e eu só orgulhoso de estar ao lado da mulher mais linda da festa.

Divaguei, eu sei, vou voltar pra cena erótica.

  Ouço quando sua boca solta um misto de resmungo e gemido, mas considerando que estou atacando seus lábios, não sei bem ao certo distinguir.

  Desistindo de acariciar seus seios, desço a mão até sua coxa, subindo o pano do vestindo em seguida, e as carícias se iniciam dali.

Traçando círculos, subindo e subindo até eu encontrar o ponto que mais amo.

Quente... molhada... ofegante!

  Acho que nem preciso dizer que neste momento estou mais que duro e pronto para me enfiar nela, mas o prazer dela em primeiro lugar... sempre!

  Meus dedos entram em sua calcinha e logo a sinto resfolegar quando encontro seu clitóris para acariciar.

  Seu pescoço vai pra trás, sinal claro de que estou no lugar certo, pauso por um segundo e logo seu resmungo me atinge.

— Continua... Continua!- Suas mãos acariciam meu membro sobre a calça.

Agora sou eu que gemo.

— Joy, tira a mão ou não vou conseguir me segurar.

  Suas mãos agora apertam meu membro em resposta. Então resolvo acelerar logo as coisas, e lentamente dois dedos escorregam para dentro dela.

Mas logo o clima é cortado quando...

— Joy! Rocco! Sei que estão aí dentram, saiam já deste quartinho!

Santa merda, é a minha mãe!

Minha noiva grunhe frustrada.

— Melhor sairmos!- Ela diz, ranzinza.

Eu sei que queríamos terminar com nossas frustrações, porém...

— Rocco, é sério!- Minha mãe berra.

Respiro fundo.

— Tudo bem, msis tarde terminamos- Beijo seus lábios rápido.

EnigmáticaOnde histórias criam vida. Descubra agora