Cap 38: Pombinhos sumidos

1K 84 47
                                    

Cap 38

Pombinhos sumidos

SASUKE

– NÓS VAMOS MORREEERRRRR!

Sakura grita olhando desolada a linha das árvores, cruzo os braços suspirando.

Tínhamos conseguido encontrar o rio depois de um dia e meio de caminhada e estávamos seguindo o leito fazia dias, no momento  estávamos em uma espécie de prainha, mas muitas vezes precisamos escalar rochas e enfrentar alguns obstáculos para continuarmos o seguindo.

Estávamos cansados, estressados e famintos. E eu estava particularmente irritadiço. Não fazia a mínima ideia do porquê.

Sakura se deixa cair de joelhos.

Os cabelos estavam uma revolta, cheios de folhas e embaraçados, a calça estava rasgada e ela estava imunda. Já tínhamos perdido alguns quilos.

Mas ainda estava linda para mim.

Reviro os olhos, ela andava tendo ataques e pitis ao longo dos dias, mas nesse, ela parecia incrivelmente derrotada. Me deixo cair na sua frente.

– Não vamos morrer.

Digo simplesmente.

Seus olhos ainda perdidos na linha das árvores voltam e se fixam em mim.

– Já faz quantos dias?!

Encolho s ombros,a bem verdade era que eu havia perdido as contas. Mordisco meu lábio, e seus olhos se fixam nele.

– Vamos sair daqui Sakura.

Digo tentando ser suave, seguro uma mecha de seu cabelo, ele ainda era incrivelmente  macio.

–  Nós vamos morrer Sasuke!

Seus olhos estavam vermelhos, mas nem uma lágrima escorre, ela parecia cansada, e eu estava preocupado, ontem a noite ela vomitou tudo o que tínhamos conseguido encontrar de comida, ter uma intoxicação não era uma boa ideia.

Passo um  dedo por seu maxilar, ela fecha os olhos.

Os cílios longos eram escuros e se destacavam em seu rosto pálido, os lábios eram naturalmente vermelhos, mesmos ressecados, sua boca era perfeita. Minha calça fica apertada, sensação que eu vinha tentando me acostumar a ficar comigo nos últimos dias. Principalmente a noite, quando nos enroscavamos um no outro em busca de calor.

Aproximo minha boca da sua, roçando nossos lábios.

– Vamos ficar bem.

Murmuro, antes de beijar aquela boca perfeita, seus lábios se abrem para mim sem resistência, e eu a puxo em minha direção minhas mãos involuntariamente percorrendo seu corpo.

Eu não conseguia evitar, a sensação de nossas línguas se tocando me faz gemer de encontro a sua boca.

Eu me deito na areia a levando junto sem desgrudar nossas bocas, rapidamente  troco de posição me acomodando sobre seu corpo.

Desço meus lábios percorrendo minha língua por seu pescoço, e eu beijo e mordisco sua clavícula, minha mão voando por debaixo de sua blusa, envolvo um seio que se encaixava perfeitamente em minha mão, os mamilos eram pontudos e ficavam perfeitos dentro da minha boca, brinco com eles por entre meus dedos de maneira suave, em uma carícia lenta, seu gemido percorre meu corpo, eu gostava, quando ela gemia, gostava que era eu quem causava isso.

Me levanto sobre os cotovelos, a admirando, seus olhos entre abertos estavam mais brilhantes, maliciosos, me inclino para mordiscar seu lábio, sou jogado de lado, dor irradia por todo meu rosto quando ela me esbofeteia.

A Aposta II A Revanche (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora