Best Friend - Jeon Jungkook

Se afastando de mim e isso quebra uma parte dentro mim.

P.O.V JungKook

Ando atrás da Han Na e observo suas costas. Ela está quieta desde que parou de chorar, não quis me falar o motivo da sua crise e não quis que eu insistisse.

Ótimo, eu não vou insistir! Mas se ela acha que eu vou deixar que ela fique chorando toda vez que ela vem para faculdade, ela está completamente enganada. Eu ainda não sei o motivo dessas crises de dúvidas, mas eu vou descobrir.

Han Na não fala nada enquanto dirijo, não canta e nem tenta fazer alguma gracinha comigo. Ela está tão estranha e a única coisa que eu consigo pensar é que eu quero matar a pessoa que fez isso com ela! Eu ainda não entendo porque ela não me conta, seria tão mais fácil.

- A onde estamos, JungKook? - Han Na pergunta, finalmente falando alguma coisa.

Abro meu melhor sorriso que sempre evita que ela fique brava comigo e me espanque até a morte, dou de ombros e indico para ela me seguir.

Abro a porta do meu apartamento e dou espaço para que ela entre. É estranho, Han Na é a primeira menina que trago para cá. A primeira menina que eu realmente gosto está no meu apartamento pela primeira vez, o que será que poderia dar errado?

- Você mora aqui? - Han Na pergunta com os olhos mais abertos.

Assinto e coloco as mãos nos meus bolsos, tentando ignorar o diabinho que está me falando sobre todas as possibilidades que se abriram quando essa noona pisou no meu apartamento. Caramba, ela está triste, aquieta o facho Jeon JungKook!

- Hã... - começo tentando me distrair - quer água?

Ela nega, balançado a cabeça tão timidamente que me faz querer agarra-lá. Ok, vamos reformular isso: me faz querer agarra-lá ainda mais. Agora eu acho que está certo.

Mas, mais que isso, me faz querer proteger ela. Han Na parece tão pequena parada no meio da minha sala de estar com os olhinhos vermelhos, mordendo o lábio inferior e apertando sua blusa entre as mãos. Seus antigos tiques nervosos que eu sempre amei e sempre fui tão consciente sobre.

- Yaegiya - chamo, saboreando cada sílaba do apelido. Para mim Han Na sempre vai ser um bebê, porque ela sempre precisa de minha proteção não importa quantos anos mais velha ela seja. - Vem aqui.

Abro os braços para ela, mas a mesma recusa. Na verdade, Han Na se afasta. Ela se afasta conforme eu avanço, recuando um passo por vez. Han Na está se afastando de mim e isso quebra uma parte dentro mim.

- O que aconteceu? - pergunto novamente. Ela continua recuando e eu avançando, até que ela bate na janela enorme que há no meio da minha sala. Paro a sua frente, a encarando. - Me fala o que houve.

- Nada - mente. Sinto meu sangue ferver.

- Mentira - murmuro ainda a encarando. Vejo o movimento da sua garganta quando ela se força a engolir, não resisto e levo meu dedos ao local, acariciando sua pele macia.

Continuo traçando um caminho pelo seu pescoço, indo até a linha do seu maxilar e a acompanhando com a ponta do indicador. Han Na fecha os olhos e suspira, atraindo minha atenção para os seus lábios. Essa noona é tão perfeita com cada traço aparenta ter sido feito sob medida.

Me aproximo mais dela e roço meus lábios nos seus, levemente, apenas para fazer com que ela abra eles e se entregue para mim. Funciona, ela separa apenas um pouco seus lábios, mas sei que isso foi um convite. O qual eu aceito.

Envolvo sua língua com a minha e tento fazer com que ela volte ser a minha Han Na. A Han Na espirituosa que está sempre a vontade quando está comigo ou com os meninos. A Han Na que não liga para opinião dos outros e faz o que quiser da vida. Cadê essa Han Na?