— Aish Felix, olha para o teu estado rapaz! Tás todo sujo! - mãe disse enquanto continha o riso para parecer chateada.
Ela tinha o cabelo ruivo e cacheado, mas num coque mal feito. As sardas dela estavam bem destacadas visto que ela não estava a usar maquilhagem, a mãe era linda.
— Mãe eu não estou todo sujo, estou é menos limpo. - o meu eu de 6 anos disse com um sorriso, irritar a mãe era o meu passatempo preferido na época.
Era a nossa dinâmica.
— Aí Deus do céu! Vai tomar um banho agora! – O sorriso do meu pequeno eu sumiu. Eu odiava tomar banho. Quer dizer eu ia meter o meu corpo em água, com a grande probabilidade de me sujar logo a seguir. Qual era o sentido disso?
Eu não implicava com nada apara além do facto de tomar banho.
Não fazia sentido.
— Aishh. Eu não quero mãe! - Eu estava emburrado, mas não ao ponto de fazer uma birra grande sobre isso.
— Parece que também não queres gelado. Que pena, terei de comer tudo sozinha. – A mãe disse com a mão na bochecha e um sorriso grande. O sorriso dela era parecido com o meu, as sardas no rosto dela tornavam-a ainda mais linda do que ela já era, o sorriso era incrivelmente acolhedor.
Eu corri para a casa de banho. Por sabia que ela iria, sim, comer o gelado sozinha se eu não fosse tomar banho.
— MÃE, ONDE ESTÁ A MINHA TOALHA?
[•••]
— Felix, acorda. - o meu pai chamou me calmamente. - Por quê que dormiste no sofá? Podias me ter me chamado.
— Estavas a dormir pai, tu raramente dormes. Não te quis incomodar. — Eu disse e sentei me no sofá.
- A tua avó deve chegar daqui a pouco, eu vou indo está bem? Não vás para o laboratório! - Ralhou, não é como se eu fosse pra lá, embora eu soubesse como entrar, não tinha um porquê para eu ir lá.
– Pai, olha pra mim. Eu nunca mais vou subir escadas. Muito menos descer até ao laboratório, que fica na cave. — Sorri, mas ele ficou visivelmente incomodado.
– Felix. — Suspirou. — Essa condição é temporária.
– Pai, a avó disse o mesmo à três anos atrás, eu não vou ficar bem sem terapia e recuso me a fazê-la. Mas não faz mal, eu tenho o Duke comigo. – Sorri, não me importava com essa realidade embora fosse triste, é a minha realidade. E eu consigo aceitá-la. – Onde está a minha cadeira?
– Ali. – O pai apontou para o lado esquerdo do sofá. E acenei estava perto de mim não era preciso ajuda. – Vou indo. Tens a certeza que vais ficar bem?
— Pai eu vou ficar com a avó e com o Duque, como não ficar bem? – Sorri, ele só ia estar fora por três dias, não era assim tanto. Não é como se eu fosse muito próximo da avó, mas desde a morte da mãe ela sempre tenta passar aqui algumas vezes. – Não te preocupes comigo. Vai lá para a convenção eu fico bem.
– Tá bem. Adeus, Felix.
– Arrasa com os outros cientistas! Prova que és o melhor! — Sorri animado, mas ele não parecia tão contente como eu.
– Tchau Felix. — Disse depois de assentir. Ele parecia cansado.
– Tchau pai. — Disse de volta e só então ele foi embora.
Mais uma vez só se conseguia ouvir o som do silêncio nesta grande casa.
Sem ninguém para além de mim e do meu Duke.
Dói muito mãe. Dói demais.
Queria que estivesses aqui, eu sei que cantarias comigo para me fazer sentir melhor e superar esta dor no peito.
Como tenho saudades tuas mãe.
[~~~]
Para quem ainda não leu, bem vindos a OFIHSP.
A história é cheia de reviravoltas e teorias, então preparem-se!
Não tenho muito o que dizer tirando o que já foi dito no aviso, a história estava um pouco confusa para a frente e então eu decidi alterar algumas partes e para isso tenho de mexer na história toda.
Espero que gostem e até á próxima 🐺
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¡¡ Oh F**k I Have Super Powers!!
FanfictionFelix é um adolescente comum. Quer dizer, ele é um adolescente "comum" e totalmente "normal", tirando obviamente, os super poderes que ganhou num acidente no laboratório, o que levou a viver em Jeju com a sua tia Kim. Na sua volta a Seul com o seu p...