A viagem foi tranquila e pacífica nos primeiros dois minutos; Casey manteve sua atenção na estrada e ignorou o fato de que ele podia sentir Brett olhando para ele.
— Você está bravo — Brett franziu o cenho — Por quê?
— Eu não estou — Casey manteve os olhos na rua vazia e resistiu ao desejo de olhá-la até ouvir o clique do cinto de segurança — Coloque o cinto de segurança, Sylvie.
— Você sempre tem tensão aqui— Brett se arrastou para o assento do meio e colocou a mão no queixo dele — quando você está com raiva. Não fique de mau-humor, Matt.
— Você é sensível a alguém que está tão bêbado que ela mal consegue se levantar — Casey levantou a mão e agarrou a mão dela, afastando-a do rosto e voltando para o lado dela. — Coloque o cinto de segurança, Brett.
Brett revirou os olhos, lutando por um minuto antes de se prender, desta vez no assento do meio, perto o suficiente para que seus braços se tocassem.
— Música? — Brett apontou para o rádio.
— Ligue o que quiser — Casey deu de ombros.
Sylvie pula uma dúzia de músicas antes de parar em uma grande estação de rock clássico. In the Air Tonight on, que é um dos seus favoritos de todos os tempos. Matt não quer dizer que a julgará se ela pular essa também, mas este é um clássico que deve ser apreciado. Felizmente, a mão dela cai e ela se recostou no assento — Essa é boa.
Ele mantém os olhos na estrada e assente, satisfeito por saber que eles têm isso em comum também — Concordo.
Não é surpresa para ele que Sylvie desmaie no caminho de volta para sua casa. Ele está surpreso que ela tenha conseguido ficar acordada o tempo que fez. Quando ele estacionou sua caminhonete, ela está roncando suavemente com a cabeça apoiada em seu ombro. Ele gentilmente cutuca o ombro dela, dizendo suavemente o nome dela. A tentativa é inútil.
Ele cuidadosamente abre a porta do lado do passageiro com uma mão e usa a outra para mantê-la apoiada. Sylvie se assusta, mas quando seus olhos se concentram nos dele e o reconhecimento amanhece, ela relaxa. — Oi— , ela murmura, a voz sonolenta.
— Oi. Vamos lá. Vamos levar você para dentro — Alcançando-a, ele solta o cinto de segurança e a ajuda a descer do caminhão. — Você pode andar?— Seus olhos permanecem fechados e ela se assemelha a uma daquelas bonecas de cabeça de mola quando tenta assentir. Então isso é um não. Ele fecha a porta e trava a caminhonete. — Tudo bem, você vai,— ele diz, dobrando os joelhos para envolver os braços em torno de suas coxas, e joga Sylvie por cima do ombro para que ele possa carregá-la para dentro.
Sylvie chia e enfia as mãos no tecido da camisa dele.
— Casey, estou de cabeça para baixo!
Ele bufa em diversão e a leva para o apartamento dele. Tentando se ater ao lado engraçado para ignorar o fato que ela está em seu ombro em um vestido tubinho, muito sexy para seu pobre cérebro processar.
Uma vez dentro, ele coloca as chaves na pequena mesa de entrada ao lado da porta. O silêncio do local denuncia que Severide e Kidd já estão dormindo. E a leva para o quarto, ele a coloca no chão com cuidado e ela se senta na beira da cama dele.
— Estamos no seu quarto?— ela pergunta, olhando em volta.
— Sim — ele responde e ajuda com os botões do casaco dela. Ela arranca os calcanhares e eles caem com um baque na madeira.
— Que noite interessante foi essa— diz ela com uma risada risonha.
Ele ecoa esse sentimento.
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Feeling Behind the Eyes [Brettsey]
FanfictionMatt Casey e Sylvie Brett sempre viram um ao outro como um bom amigo, mas algo dentro deles está mudando. E a hora de decidir se continuaram apenas como amigo ou se entregaram aos seus sentimentos está chegando. Mas será que a resposta não chegará t...