Capítulo 17

608 31 2
                                    

Sylvie gemeu. Sua cabeça latejava, alguém a esmagava e ela estava deitada sobre algo duro e frio. Ah, e o lamento agudo de seu alarme estava bem perto de sua orelha. Kyle ainda não havia recolocado o colchão e ele estava respirando pelo pescoço dela, impedindo-a de chegar ao alarme. Acima de tudo, o inverno finalmente parecia tê-la atingido.

— Kyle — Ela resmungou, a garganta doendo enquanto tossia. — Kyle — Ela o empurrou grogue, mas seus dedos dormentes sentiram um material áspero através de suas luvas. Esperar. Luvas? Ela abriu os olhos e piscou, lutando para ver através da escuridão. Alguém estava em cima dela, mas não podia ser Kyle porque ele estava em Fowlerton, ela voltou para Chicago. Eles estavam em uma chamada quando ... Isso não era o alarme. Balançando, ela a uma mão livre e deu um tapinha no rosto apoiado no ombro direito para acordar o bombeiro em cima dela — Hey, acorda — Ele, aparentemente, gemeu e se mexeu, acordando assustado.

Algo duro pressionou contra seu crânio e ela jogou a cabeça para trás. Sylvie então percebeu que eles estavam cercados de escombros. Acima deles, parecia haver algo repousando sobre o homem, um pedaço de madeira ou algo assim. Do lado direito, os escombros ficavam a alguns centímetros deles e, à esquerda, havia um pouco mais de espaço, mas não o suficiente para ela se encaixar confortavelmente, se quisesse sair debaixo dele. A coisa contra a cabeça dela era o capacete dele e ele estava usando, eles estavam usando equipamento de assistência. Havia um prédio em chamas, ela lembrou, então ... uma explosão?

— O que aconteceu? — Casey perguntou, ainda que rouca, reconheceu a voz dele. Apenas um pouco tranqüilizada ao ouvir, Sylvie mordeu o lábio.

— Acho que o teto desabou? — Sylvie diz, antes de começar a tossir. Casey piscou para ela e sua mente médica começou a avaliá-lo da melhor maneira possível. Ele teve uma concussão? Ele desligou o alarme, empurrou as mãos contra o chão e gritou, caindo e sibilando. O espaço acima deles rangeu um pouco, mas ela se concentrou nele.

— O quê?— Ela exigiu.

— Tem alguma coisa, gah! Minha perna! — Ele estremeceu, ofegando — Está preso.

— Tudo bem, bem, não tente movê-lo.— Ofegando, ele assentiu e ela se forçou a ignorar a dor de suas costelas sob seu peso corporal.

— Você tem alguma luz? — Ela pergunta.

Ele murmurou alguma coisa e acendeu a luz do capacete, quase a cegando. Ela ensinou suas desculpas murmuradas e começou a examiná-lo da melhor maneira possível.

— Você pode me dizer seu nome? — Ele respondeu obedientemente as perguntas dela e, uma vez que ela o declarou possivelmente apenas uma leve concussão, ele fez o mesmo por ela. Então ele tentou o rádio. Nada além de estática. Ele falou sobre o assunto de qualquer maneira, pedindo ajuda. Desajeitadamente, ela se mexeu um pouco e tentou o dela: o mesmo resultado.

— Acho que vamos ficar presos aqui por um tempo — Casey grunhiu e o coração de Sylvie vibrou ao ouvir a dor em sua voz. Ela perguntou.

— Você pode ver a mochila? Eu acho que estava comigo quando entrei — Timidamente, Casey girou o máximo que pôde de sua posição.

— Pronto! — Ele jogou a mão à esquerda dela. Apertando os olhos, ela distinguiu o canto da bolsa entre duas lajes de concreto. Estendendo o braço, ela poderia apenas roçar o tecido da bolsa.

— Você poderia ...?— Ela tossiu enquanto se contorcia, tentando chegar mais perto da bolsa. Pegando o plano dela, ele levantou o braço, ofegando quando uma das pernas dela bateu contra a dele. — Desculpe, desculpe!— Ela prde, enquanto se estica mais e segurava a bolsa. Ela puxou, deslocando alguns pedaços menores de concreto.

Feeling Behind the Eyes [Brettsey]Onde histórias criam vida. Descubra agora