Bonus #3

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*Avisos*

Esse capítulo vai reunir alguns momentinhos da nossa amada família Casey. Eu não ia fazer isso, mas me senti mal por ter atrasado tanto o último capítulo, então isso é para compensar a todos, porque eu realmente amo esse casal, essa história e cada um de vocês que deu seu tempo para lê-la.

Isso também é minha comemoração dos 8k que a história alcançou graças a vocês, então aproveitem e não se esqueçam de dizer o que acharam.


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Top 3

Meses atrás Matt pensou que nunca existiria momento melhor do que aquele em que ele estava sentado com sua esposa em sua cama, com os filhos recém-nascidos no colo. Bem ele estava um pouco errado.

Naquela manhã ele deu um beijo em cada um de seus filhos e foi pro trabalho, não outro turno no quartel, era um orçamento para uma reforma de parte de um apartamento do outro lado da cidade, então ele estaria de volta pouco depois do almoço. 

E assim foi feito, perto das duas da tarde ele já estava entrando pela porta de casa quando ouviu alguém fungando. Pelo som ele rapidamente identificou que era Sylvie. Ele fechou a porta atrás dele e foi em direção a sala onde os brinquedos dos gêmeos começavam a se acumular.

Matt encontrou a loira sentada no chão, Kathelyn estava em seu colo com a cabeça pouco acima de seu ombro, ela estava babando  no suéter que Sylvie escolheu para o dia. James estava muito ocupado derrubando seus bloquinhos coloridos para notar a chegada do pai. Mas Kathelyn estava o olhando com aqueles olhos azuis mais escuros como o dele, o nariz igual ao de Brett estava franzido enquanto ela sorria.

— Papa — ela chiou olhando para ele.

O mundo dele parou por alguns segundos enquanto Kathelyn repetia papa e saltitava no colo de Sylvie. Ela finalmente se virou  e encontrou o marido paralisado no batente da porta, ela sorriu para ele enquanto uma lágrima escorria pelo canto de sua bochecha.

Céus as primeiras palavras de sua filha, foi chamando-o.

Matt nem se deu conta de seus movimentos até se ajoelhar ao lado de Sylvie e abraçar as duas, enquanto Kathelyn muito feliz continuava a repetir papa  como um refrão de uma música.

James continuava muito absorto em sua atividade de construir e destruir suas pilhas de blocos para dar atenção aos outros três. Porém dois dias depois da primeira palavra de Kathelyn, ele também se tornou mais balbuciante, o bastante para uma mama passar por entre seus lábios no meio de um jantar com Kelly e Stella. 

O resto da noite foram resumidas em celulares gravando enquanto os gêmeos balbuciavam palavras aleatórias e repetiam  Mama e Papa aleatoriamente.

Com certeza ouvir seus filhos chamando por ele foi parar no top três melhores momentos de sua vida, ao lado do nascimento deles e de seu casamento.

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Terça-Feira

Todos estavam no quartel 51, incluindo os gêmeos, agora com 10 meses. Os Casey não conseguiram uma babá e então levaram eles para o quartel onde Bonnie prometeu ficar de olho neles até sua irmã Connie pudesse ir até lá para cuidar deles.

Enquanto Sylvie arrumava a ambulância com Foster, Mouch e os novatos Ritter e Gallo vigiavam as crianças na sala de descanso do quartel. Eles haviam afastado a mesa de centro e deixado os dois com seus brinquedos no tapete, mas os gêmeos estavam muito pouco interessados nos objetos coloridos, e muito interessados em um certo cão preto e branco, que estava sobre o sofá ao lado de Mouch.

As crianças balbuciavam muito entre si como se estivessem conversando em uma língua típica de bebês. Gallo estava sentado ao lado deles para evitar grandes quedas. Os dois já haviam começado a engatinhar a muito tempo, mas só ficaram de pé sozinhos uma vez e isso resultou em um quase encontro da cabeça de Kathelyn e o canto do sofá. Então eles estavam sobre o olhar vigilante de todos.

James engatinhou até o sofá e se sentou de frente a Terça-feira. A cachorra por sua vez inclinou a cabeça por cima da borda da almofada e farejou o cabelo loiro e de pontas enroladas do menininho, que começou a rir ao sentir o bufo da respiração do cachorro. Os adultos se entreteram rapidamente pelo som da risada do menino, dando assim a chance de Kathelyn. Ela engatinhou para o lado oposto chegando até a mesa, e usando-a como apoio para ficar de pé.

Foi nesse momento que a porta se abriu assustando todos na sala. Matt e  Sylvie entraram a tempo de ver Kathelyn dando um passo para trás e cambaleando, caindo sentada no chão. Antes que qualquer um pudesse se mexer. Terça-feira já estava no chão, James se levantando, apoiando-se na lateral do cachorro, o menino arriscou uns passos na direção da irmã que estava com lágrimas nos olhos.

Os primeiros passos de James foram em direção a Kathelyn e apoiado por uma dálmata feliz em ajudar.

Quando finalmente chegou perto da irmã, James se deixou cair sentado com os braços em volta da cabeça dela.

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noite de verão

Era uma noite quente no fim do verão, James não parecia nada interessado em dormir, ao contrario da irmã que já estava ressonando no berço dela. Ele sempre parecia mais energético e irritado durante o verão, enquanto Kathelyn era mais calma nesses meses. Claro esse é o primeiro verão deles então não dá para garantir que esse será o padrão pro futuro.

James ficou de pé no berço pulando para cima e para baixo enquanto balbuciava para o pai. Eles ainda tinham dificuldade com a maioria das palavras, mas as principais que eles usavam eram Papa, mama, titi — para os tios (qualquer um do quartel 51) — e tata — para comida. 

Nessa noite ele estava realmente comunicativo, e claramente não ia dormir tão cedo, muito menos deixar Kath dormir. Então Matt o tirou do quarto e o levou para sala, deixando a porta do quarto entreaberta, e ligando a televisão em um jogo de basquete que estava passando e deixando no mudo, enquanto fazia preparava uma mamadeira para o menino.

Sylvie estava fora com Stella e Emily, elas estavam preparando enxoval para o bebê Severide que chegaria em mais ou menos três meses. Matt pegou folga para ficar com as crianças, e as paramédicas já estavam de folga mesmo naquele dia, junto com Stella que tinha acabado de receber sua licença, apesar que ela estava no burocrático desde de que descobriu a gravides, dois meses atrás.

Já era tarde quando Sylvie finalmente chegou em casa, e ela sabia que provavelmente encontraria todos dormindo, e ela não estava exatamente errada, ela só não esperava encontrar os dois homens da sua vida dormindo sem camisa — no caso de James só de fralda — no sofá. Matt de barriga para cima, um braço apoiando a própria cabeça e o outro nas costas de James.

Ela não pode evitar o riso que escapou por seus lábios enquanto tirava uma foto dos dois. Infelizmente o barulho do celular foi o bastante para acordar Matt. Ele piscou algumas vezes antes de se focar na esposa e então abriu aquele lindo sorriso que a fez se apaixonar por ele

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Feeling Behind the Eyes [Brettsey]Onde histórias criam vida. Descubra agora