Capítulo Doze

4.6K 432 21
                                    

“É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que com a ponta da espada.”-William Shakespeare

”-William Shakespeare

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

[Princesa Francesca]

-Cloud, mande-me avisar imediatamente quando a senhorita Luz chegar ao castelo. -peço a minha amiga e dama de companhia que termina de abotoar o último botão do vestido rosa pálido que optei por usar durante o dia.

-É claro, princesa. -ela dá uma risadinha baixa, provavelmente tentando adivinhar o que estou planejando aprontar nas horas seguintes. -Eu mesma estarei de olho na chegada da moça e irei pessoalmente avisa-la assim que meus olhos a avistarem passar pelos portões do castelo.

-Eu agradeço, minha amiga.

Pisco um olho para ela através do reflexo do espelho e vejo Cloud menear a cabeça em negativa achando graça da situação.

-Bom, nos vemos em breve.

Esfrego as mãos com ansiedade e sigo em direção a saída.

-Tenho um longo dia pela frente e centenas de coisas que preciso fazer em particular. Então, está dispensada por hoje minha querida. Não precisarei de você pelo resto do dia. -eu a libero de seus afazeres para comigo ao passarmos pelas portas do meu quarto, e seguimos pelo corredor principal.

-Estarei a disposição, princesa. -Cloud faz uma breve reverência antes de se afastar seguindo para o lado oposto ao que íamos.

-Guarda, sabe me dizer onde o príncipe Felipe se encontra nesse momento? -pergunto ao oficial em seu posto que está próximo a porta dos meus aposentos.

-Eu o ouvi dizendo ao príncipe Frederick que iria para a biblioteca do castelo, alteza. -ele responde com polidez e eu o agradeço educadamente.

-Obrigada, oficial. -o mesmo inclina a cabeça em uma curta reverência e eu mudo a trajetória rumo a biblioteca para encontrar Felipe.

Percorro os metros que nos separam com certa euforia e nervosismo, há tanto o que se fazer que me sinto em um estado de ebulição internamente, como se algo se agitasse incessantemente em minhas entranhas, e eu estivesse a ponto de explodir de emoção a qualquer instante ou ao menor dos estímulos.

Deus que me perdoe, mas quando paro em frente as portas principais da biblioteca, fecho os olhos com força e faço uma prece silenciosa para que Frederick não esteja do lado de dentro, e que Felipe, com quem realmente necessito falar, esteja livre e sozinho.

Dou duas batidas anunciando minha chegada antes de abrir a porta e entrar. Solto um suspiro de alívio e contentamento, ao perceber que minhas orações foram atendidas. Felipe está desacompanhado quando o encontro sentado no sofá em um canto quase escondido do local, com a atenção voltada para a leitura do livro de capa dura que tem nas mãos.

-A que devo a honra da ilustre presença da princesa mais linda do reino e que por uma sorte do destino, também é minha irmã? -Felipe brinca com um sorriso divertido nos lábios enquanto cruza um tornozelo sobre o joelho e me encara.

-Sinto-me imensamente lisonjeada, querido irmão. Você como sempre é um perfeito cavalheiro que sabe elogiar uma mulher. -felicidade enche meu peito pelo modo carinhoso com o qual Felipe me trata, beijo ambos os lados de seu rosto e seguro suas mãos entre as minhas fitando-o com amor transbordando nos olhos.

Ah, meu querido irmão! Um dia eu ainda irei retribuir todo o amor dedicação que você demonstra por mim. Isso é uma promessa que cumprirei nem que seja a última coisa eu faça nessa vida.

-Você me acompanharia em um passeio pelos jardins, irmão? Está um dia tão bonito lá fora que eu gostaria de aproveita-lo em sua presença, como nos velhos tempos. -digo com uma expressão doce na face, piscando os olhos de maneira angelical, na tentativa de convence-lo a aceitar meu pedido.

-Bom, sabe que sou incapaz de nega-la qualquer coisa, Francesca. -Felipe diz apertando a ponta do meu nariz entre o polegar e o indicador, e se levanta para me acompanhar. -Bela dama... -ele me oferece o braço e eu encaixo minha mão enluvada na curvatura de de seu antebraço.

-Como você está se sentindo as vésperas da sua festa de noivado, irmão? -eu indago com uma preocupação genuína enquanto juntos caminhamos rumo ao jardim das rosas, situado na parte mais afastada do castelo, onde há um belo e límpido lago de águas cristalinas, em que nós três, eu, Felipe e Frederick costumávamos brincar quando crianças.

Antes da morte da nossa mãe, aquele lugar era como um oásis para as três crianças enérgicas e geniosas. Dois adolescentes e uma pequena garotinha mirrada de fios loiros, colocavam fogo no pequeno lago e assustavam os pobres patinhos que tentavam nadar com um pouco de tranquilidade. Entretanto, com a doença e posteriormente a morte de mamãe, os passeios diurnos com nossas acompanhantes tornaram-se cada vez mais escassos àquela área, até que por fim acabaram de vez.

Como sinto falta desse lugar! É a conclusão a que chego quando admiro impressionada a beleza natural muito bem cuidada pelos funcionários do castelo. Meus olhos marejam por um momento, todavia respiro fundo quando meus sapatos afundam na grama verdinha e bem amparada que margeia o lago, recompondo a postura com dignidade.

Princesas nunca devem demonstrar vulnerabilidade. Princesas nunca choram. Elas erguem a cabeça e seguem adiante sem reclamar. Sem dizer uma única palavra. As duras palavras de minha antiga preceptora, a velha senhora Bennet, contratada para minha educação pessoal logo após a morte de mamãe, voltam com tudo em minha mente e eu estremeço ao me recordar das difíceis lições que tive de aprender durante longos anos com uma mulher rígida e insensível.

-Estou tranquilo. Normal, como você deve imaginar. -Felipe responde depois de um tempo fazendo-me voltar a realidade.

Observo o sorriso tenso simulado em seu rosto e sei que ele não está sendo sincero comigo. Felipe está apenas bancando o bom irmão mais velho ao querer me tranquilizar dizendo que está tudo bem, quando na verdade quem deveria estar sendo confortado nesse instante é ele. De longe vejo a figura de Cloud se aproximar com os olhos arregalados tentando transmitir algum tipo de mensagem, então compreendo, mesmo com seus gestos atrapalhados e confusos, que minha futura cunhada, senhorita Luz, acaba de chegar ao castelo.

Seja bem-vinda a sua nova casa, querida irmã! Sorrio com esse pensamento. Está na hora de colocar meus planos em prática.

Uma autora que posta mais de um capítulo no dia não quer guerra com ninguém kkkk

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Uma autora que posta mais de um capítulo no dia não quer guerra com ninguém kkkk

💡💡💡

Hello, filhos da Luz! Tudo bem com vocês? Então beleza! Não esqueça de deixar sua estrelinha e o seu comentário ou o bichinho do amor vai passar longe da sua telinha! haha

Beijinhos borrocados de batom 😘😘

A Luz do Amor [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora