Furacão Gizelly

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É HOJE! 
O reencontro está à minutos de distância de vocês, aproveitem :D
Hoje também tem live da Rafa às 20h e se pá gera um material pra gente fanficar mais um cadinho kkkkk 
Esse capítulo ficou grandão e eu ainda tô escrevendo sobre esse fim de semana deles no próximo - talvez eu poste hoje ainda se eu terminar (e se vocês quiserem né?!) 
Comentem e votem pra eu saber se já adianto mais um hoje, muitas emoções juntando esse povo tudo em uma casa de novo.



Gizelly

- Bora Marcela, a gente vai atrasar! – gritei na porta do quarto dela enquanto levava minha bolsa para a sala, conferindo mais uma vez se tinha pego tudo que precisava.

- Você sabe que não tem uma hora exata pra chegar né?

- Tem sim! No convite está falando 15 horas, então nós vamos chegar às 15 horas. Daqui a pouco a Bia tá chegando aqui pra buscar a gente.

- Tu conseguiu agitar até a Bianca pra sair na hora?

- E você duvida do meu poder de convencimento? Ela já me mandou mensagem falando que saiu de casa.

- De você, eu não duvido de nada. – Marcela se juntou a mim na sala, deixando a bolsa ao lado da minha e me encarando com um sorriso engraçado – Essa ansiedade toda é só pra ver a Rafa? – pensei em negar, mas não tinha sentido. Durante todo esse tempo eu tinha deixado nossa conversa fluir no tempo dela, sabia que ela não estava normal comigo, mas não forcei muito. Agora eu queria recuperar a Rafa que eu tinha antes e, quem sabe, poder falar pra ela como eu realmente me sinto.

- É. Será que eu dei tempo suficiente pra ela ficar mais tranquila comigo?

- Eu não sei, não conheço ela direito, mas eu realmente espero que sim. Por você. – meu celular vibrou e eu coloquei o áudio recebido para tocar, já rindo da voz da Bia.

- Podem descer piranhas, é hora do show!

- Eu amo essa mulher. – peguei a minha mala, acelerei a Marcela e descemos para a portaria do prédio onde, no carro, a Bia nos esperava com Mari. Eu não consegui segurar meu tom de voz que mudou automaticamente ao ver a mulher no banco do passageiro – Oi Mari. – recebi um olhar mortal de Bianca pelo retrovisor.

- Oi Gi, oi Má! – Mari sorriu pra gente sem dar sinal de ter entendido a malícia e seguimos o nosso caminho para o final de semana do reencontro, meu estômago já sentindo a tensão – Gente eu tô tão feliz de ver vocês de novo!

- Nem fala, eu também tô!

- O Jonas não vem Mari? – vi a expressão da nossa motorista se contorcer com a pergunta da Marcela e eu tive vontade de dar um tapa na minha amiga.

- Não. – Mari respondeu calma, mas observei sua mão indo para a coxa de Bia e carinhosamente se posicionar ali por um tempo – Esse final de semana é nosso.


Era interessante como tudo era muito óbvio agora que eu sabia sobre as duas. A Bia estava totalmente apaixonada, eu já sabia, mas o jeitinho que a Mari olhava para a carioca me dizia que ela também estava. Por alguns minutos pensei porque ela não largava logo o Jonas e ficava com a mulher que ela queria. Mas do mesmo jeito que a dúvida veio, ela foi embora rápido. As coisas não eram tão fáceis assim. Se eu, que sou solteira, já estou achando isso tudo tão complicado - imagina ela. Tá que no meu caso eu também não sei se o sentimento existe na outra pessoa, como ela sabe que a Bia sente por ela. Basicamente estamos todas em confusões grandes demais.
Outras conversas preencheram a pequena estrada até o sítio que nos acolheria no final de semana e logo estávamos lá. Assim que chegamos meus olhos buscaram ela, mas não a encontraram. Matei a saudade de Pyong e conheci sua esposa, Sammy. Gabizinha e Thelma já estavam por ali também e a Flay, que me cumprimentou até simpaticamente, mas logo foi render assunto com as meninas. Poucos minutos depois ouvi um grito agudo e senti um peso nas minhas costas.

Brisa LeveOnde histórias criam vida. Descubra agora