Vinho no Tapete

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Bom dia! 
A fic subiu pra #1 na #bigbrotherbrasil e eu queria agradecer vocês por acompanhar e pelo carinho <3  agradecimentos especiais também à uma pessoinha ai que me deu um empurrãozinho pra meter a cara e postar. 
Esse capítulo...eu não vou comentar sobre esse capítulo, aproveitem ele com moderação, vocês mereceram por chegarem até aqui, vocês são show!



Rafaella


Já tinha ficado bem claro pra mim o quão fiel a Gi era às amizades que ela tinha. E eu não podia achar isso ruim, ainda mais sendo eu uma delas. Não, essa era mais uma característica que eu admirava naquela mulher. Então, mesmo que eu não fosse a maior fã da Bianca eu fui aceitando a convivência. E, mesmo que eu não achasse legal como elas estavam levando aquele relacionamento delas, eu gostava da Mari. Meu convite foi sincero aquela noite, eu sabia que Manu não se importaria, nem espalharia o segredo - e eu não queria perder a oportunidade de aproveitar uma das minhas noites livres com aquela mulher por perto, nossos dias eram sempre muito corridos e não era a mesma coisa conversar através das telas. Deixei Gizelly e Marcela em casa, elas queriam tomar um banho depois do dia de trabalho e Bianca falou que buscaria as duas lá quando elas estiverem prontas. Não seria minha primeira opção, mas concordei e  fui direto para o apartamento da Manu ajudá-la a preparar as coisas para a nossa noite.


- Então você chamou a Bianca?

- Desculpa? – dei de ombros, desviando o olhar do dela, que me analisava – Achei que você não se importaria. Chamei a Mari também.

- Eu não me importo. Não tenho nada contra ela, elas. Achei estranho porque geralmente você não se sente bem.

- Não me sinto. – suspirei enquanto levava alguns vinhos para o frigobar da sala e checava a quantidade de taças disponíveis ali – Mas a Gi gosta muito dela, então eu estou tentando.

- Mas você ainda não assumiu que gosta da Gizelly?

- Pra mim? Sim.

- E pra ela? - neguei com a cabeça, ela sabia que não - Ela não vai te esperar pra sempre não, viu?

- A gente nem sabe se ela está me esperando. Eu não sei se ela sente algo por mim.

- Tá, ela não vai ficar sozinha pra sempre Rafa, você tem que fazer algo.

- Eu não sei se eu estou pronta pra tudo que vem junto. – Manu chegou mais perto de mim e me abraçou – Eu tenho medo.

- Você nunca vai estar sozinha. – o interfone tocou e ela se desvinculou do abraço, colocando um sorriso no rosto – Coloca as comidinhas na sala, eu vou abrir pra elas.


Enquanto minha amiga autorizava a entrada do carro no prédio e as meninas subiam até o andar do apartamento, levei os aperitivos que havíamos preparado até a sala. Ouvi as vozes delas enquanto Manu mostrava brevemente o apartamento e logo elas chegaram no cômodo onde eu estava. Bianca e Mari tinham trago comidas também, provavelmente por serem vegetarianas. Marcela trazia uma sacola com vinhos e a Gi estava deslumbrante. Era impossível desviar meu olhar dela depois de encontrá-la. Nem parecia que pouco mais de duas horas atrás ela estava saindo de um dia de trabalho (não que ela não ficasse maravilhosa de terninho também).


- Gata viu!? – eu ouvi a minha própria voz e me assustei um pouco por ter falado em voz alta, todos os olhares já estavam em mim.

Brisa LeveOnde histórias criam vida. Descubra agora