Brisa Leve

Juntas?

Ó quem voltou!
Fiquei mal de deixar vocês tantos dias sem atualizações que estou trazendo mais um capítulo hoje (ou já é amanhã?)
Não tem mais capa quase pra eu atualizar esses capítulos, algum ser humano com tempo quer me providenciar umas montagens? Eu tô zero tempo de fazer e minhas manias não permitem deixar sem uma imagenzinha. Ou podemos continuar com fotos aleatórias também, sem problemas.
Enfim, fiquem com mais da Gigi Furacão passando por Goiânia e não esqueçam de votar e comentar pra eu saber o que acharam ;)

Rafaella

Acordei com o coração leve pelo dia que tinha vivido ontem. Eu nem conseguia lembrar porque tive medo um dia de contar para os meus pais que estava apaixonada pela Gizelly.
Não a encontrei ao meu lado e nem no banheiro anexo ao quarto. Sua mala estava aberta e o pijama deixado por cima. Olhei no relógio pra ver se eu tinha demorado muito a acordar, mas ainda não tinha passado tanto assim das 9 horas. Troquei de roupa rapidamente e encontrei Marcella no corredor. Quando minha prima me falou que tinha passado pelo quarto, visto a Gi acordada e chamado ela pra descer já que eu estava apagada pelas cervejas do churrasco de ontem, desci e encontrei minha mãe preparando a mesa do café da manhã.

- Olha quem finalmente acordou!

- Bom dia mãezinha.

- Pra sua ressaca. - ela me entregou um copo grande de água com gás e um analgésico.

- Você é perfeita.

- Pega pra mim as últimas coisas na cozinha e vamos tomar café, só faltava você.

- Tá, mas onde está a... – fui caminhando até lá enquanto falava, mas minhas palavras morreram quando dei de cara com um sorriso irônico no rosto do meu irmão – Oi Tato.

- Tá procurando a namoradinha?

- Renato...

- Ela tá no pomar com a Sofia e o Gabriel. – ele me chamou para a janela e eu caminhei até lá para observar Gizelly com minha sobrinha no colo segurando a mão do meu afilhado.

- Como que ela tá com a Soso assim sozinha?

- Ih, cê precisava ver! A gente chegou cedo, a mãe apresentou ela pra gente já que cê tava apagada. Aquela mulher sorriu pra Sofia, Sofia sorriu de volta e em cinco minutos elas eram melhores amigas.

- Incrível. - não consegui evitar o sorriso que se espalhou pelo meu rosto novamente.

- Incrível mesmo né maninha, quem diria? Uma mulher que enfeitice você e a Sofia! Essa é boa mesmo. – o tom de voz do meu irmão me chamou atenção novamente e eu me virei pra ele. Ele tinha no rosto uma expressão que eu não sabia interpretar e me veio na cabeça o dia que ele e Marcella sentaram comigo para me entregar a famosa pasta azul.

- Tato, eu sei que você não é a favor do meu relacionamento com a Gi, mas eu espero que...

- Espera aí, o que?

- Eu entendo que você não goste, mas eu espero que você não mude muito comigo. Você sabe que eu amo muito você, a Dani e a Sofia. E a Gi é uma pessoa incrível, não é o que a gente estava acostumado, mas...

- Eu vou te parar bem aqui, tá irmãzinha? Quem disse que eu sou contra seu namoro?

- Quando você e a Mar me chamaram no escritório depois do programa pra me falar sobre a repercussão que esse assunto poderia causar isso ficou bem claro. Você mal conseguiu olhar pra mim Tato.