Capítulo 11 - Não sou sua Fahn (Pt.2)

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Ela saiu pela porta da frente. Estou operante! – Disse a mulher comunicando-se através de um micro comunicador conectado ao ouvido. Maxine Fahn saía de um carro em uma rua alta que dava para a livraria. Ali do alto era possível ver o tumulto da passeata que lotava o local. Maxine mancava deixando gotas de sangue em seu caminho. Calibrando e destravando sua pistola, ela vai liberando seu trajeto no braço tirando turistas e manifestantes de sua frente.

— Saiam da frente, idiotas. Saiam!!!! Arght. – Seu top azul-escuro em conjunto com uma calcinha de látex preta não são incapazes de esconder o curativo ensangüentado adesivado na altura da cintura da moça. Os espartilhos e as botas demonstravam o interesse da moça em marcar a data com uma conquista especial; a cabeça da traficante fugitiva. Balançou sorrateiramente seus longos Dreadlocks azuis e volumosos e continuou mancando até o ponto onde conseguiria ver Amanda.

 Balançou sorrateiramente seus longos Dreadlocks azuis e volumosos e continuou mancando até o ponto onde conseguiria ver Amanda

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Amanda passa pela porta da loja de livros e não vê o seu monitor:

— Onde estará?! Essa rua ficou abarrotada de gente de repente, é gente pra todos os lados e gritos e cantoria, não consigo me concentrar. — Amanda estica o pescoço o máximo que pode , mas não consegue ver o Agente Turn que foi levado pela procissão furiosa que luta por seus direitos básicos, carregando placas e cartazes com palavras de ordem.

Ao todo os drones que sobrevoam o lugar calculam 300 mil pessoal protestando. Turn está tentando voltar ao seu ponto de encontro, a porta da livraria, andando contra a correnteza de pessoas alvoroçadas e determinadas apenas conseguindo alcançar com a vista algo peculiar em cena. Uma mulher loira alta de mais ou menos 1.80m de altura se aproximando da inquieta Amanda.

— Oh Não! Eu conheço essa caçadora de recompensa... É ela...- Retrucou sozinho Turn ao colocar mais força no passo, empurrando as pessoas tentando chegar mais perto de Amanda.

''Atenção! Aqui é Agente Maxine... Maxine Fahn Para central de inteligência americana. Tenho o Alvo na mira. Dessa vez não vou perdê-la de vista!''

América

— General Noxan! Recebemos um sinal de uma de nossas agentes. Vem de Roma. – Alertou a tenente Rachel Blend.

— Ponha na Linha. Quero imagens de câmeras de circuito interno e externo. Na tela!!!

Roma

Maxine, a agente frustrada na França, avança com sua pistola apontada e sincronizada com o peito da traficante de drogas. Quase na porta da livraria Turn aciona seu comunicador apertando o canto esquerdo da testa:

— AMANDA!!! ABAIXA-SE!!! DEITE-SE NO CHÃO!!!!

Amanda olha para o lado e reconhece a voz de Turn no comunicador, sentindo no seu ouvido direito o estrondo da bala de fuzil que passou próximo a sua cabeça explodiu na parede da fachada da livraria. Ela se abaixa em desespero e não consegue vê mais nada até a nuvem de poeira abaixar. É quando consegue identificar numa distância de 100 metros a mulher esbelta e sensual se aproximando com uma pistola Feizer na mão direita levantada; a espera de uma boa mira. — ''Tenho que ganhar tempo com a poeira ainda alta'' - Amanda começa a correr como nunca antes para dentro da fumaça de escombros e pó. Em meio à corrida ela liga seu smartphone:

AlcalineOnde histórias criam vida. Descubra agora