Any é uma jovem brasileira que depois de conseguir uma vaga de emprego se muda com a sua família para Los Angeles. E muita coisa muda quando ela conhece seu chefe Josh Beauchamp, um homem sério que quase não dá um sorriso. E em meio a segredos e con...
Acordei cedo e fiz minhas higienes matinais como de costume, arrumei o cabelo, soltei meus cachos, e desci para o estacionamento.
Eu estava com uma camisa preta de manga comprida um jeans azul claro largo com alguns rasgos e uma mochilinha preta, e um tênis preto clássico.
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Roupa da Any.
[...]
Assim que cheguei na empresa percebi o clima tenso que abtava no local, como sempre dei bom dia a todos com um sorriso largo no rosto mas as respostas não foram com o eu esperava. Subi com medo mais sim criei coragem e fui de elevador pus minhas coisas na minha mesa e peguei um café pra mim e um para Josh também, como fazia todas as manhãs, e como sempre me dirigi a sua sala com meu humor sempre pra cima.
- Bom dia!- digo cantarolando, sem prestar atenção em seu rosto pus o café na sua mesa e me virei de costas indo em direção a impressora pra pegar uns papéis que estavam sendo imprimidos. Olhei-os - O que é isso?- meu semblante alegre se desfez naquele momento.
Uma lista inteira de nomes para serem demitidos. Olhei para Josh e vi seu olhar carregado, triste, claramente por ter que dispensar vários funcionários, amigos, família, pois essa era única alternativa de tirar a empresa do buraco; Reerguer tudo novamente do jeito mais cruel mas era o único jeito.
- Josh...deve haver outra saída - procuro uma forma para que ele tenha uma nova ideia.
- Não Any não tem!- ele evita me olhar, baixa a cabeça.
- Calma... vamos...vamos dar um jeito - tento acalma-lo mas termino me apavorando - Eu vou checar a lista e...ver se posso dar um jeito.
- Vai! talvez dê certo.
- Joshua - digo rouca - Esse é o nome da Sabina?
- Any eu... não fui eu que fiz a lista - ele se levanta e tenta desviar o olhar culpado - Eu... Desculpa mas eu tive que aprovar! Eu não queria!
- Ok - levanto os braços em sinal de rendição - Isso não é certo são famílias, são...Arrg!- Me dirijo até a saída e bato a porta com força.
Como ele pôde?! Como ele aprovou aquilo?! É o clássico corte de gastos. Eram muitas pessoas, muitas famílias, tantos amigos que iam se despedir da empresa em menos de dois dias. Tem que ter outra solução deve haver algo que alguém possa fazer pra ajudar esse lugar várias pessoas iriam perder o emprego e se continuar assim eu também! Meu deus a Sabina ia ser demitida...logo ela tão esforçada e tão competente no que faz. Estava tudo indo por água a baixo a empresa realmente estava indo a falência e isso ia prejudicar demais a vida de Josh.
[...]
Em reunião...
- infelizmente estamos passando por um momento muito difícil já tentamos de tudo mas precisamos de mais! - (Sócio aleatório, nem tão aleatório) - Ideias?
- Sim Sr. Simon - ( Sócio aleatório) - Uma nova filial quer se unir a empresa e o gerente principal tem uma ótima ideia - vejo uma pasta deslizar sobre a grande mesa de vidro e chagar nas mãos do Sr. Simon um dos fundadores da empresa junto com o pai de Josh.
Olho o semblante de meu chefe, era perceptível seu nervosismo mexia no relógio frequentemente creio que para que de a hora de se mandar dali. A reunião estava realmente tensa uma tortura pra ele com certeza. Os rostos indignados de cada sócio e gerente espalhavam-se pela sala, todos com medo de perder seus empregos seu dinheiro, não era uma tortura apenas para Josh e sim para todos presentes aqui.
- A ideia realmente é muito boa, pode dar certo! - o Sr. Fuller exclama surpreso e ao mesmo tempo alegre, a ideia realmente deve ser boa, inovadora, pode ajudar - Traga-o aqui o quanto antes vamos por isso em prática.
O Sr. Fuller diz e semblantes curiosos tomam conta da sala.
- Sta . Soares imprima algumas cópias desse documento e entregue aos senhores - o Sr. Fuller me entrega a pasta que se trata a ideia, a salvação.
- É pra já senhor Fuller - Pego a pasta e saio da sala.
Tive de ser rápida nem li corri até a impressora mas próxima e fiz várias cópias e assim poderia analisar do que se trata o documento, não sou boba guardei uma das cópias dobrada apertadinha em meu bolso para poder averiguar depois com mais calma, eu sei que eu não tenho nada haver com isso mas meu emprego está em jogo eu tenho o direito de saber o que vai acontecer. Voltando a sala distribui os documentos entre os sócios e por último entreguei a Josh e me pus ao seu lado só para ver sua reação.
- Pronto Sr. Fuller! - digo ao terminar de entregar os papéis a todos.
Percebo o olhar de Josh que com o cenho franzido me fez ter de usar minhas técnicas em leitura labial, ele aproveitou o tempo que todos estavam distraídos lendo o documento.
- Nossa! Genial!- minhas técnicas leitura labial me ajudaram a decifrar as palavras rápidas de Josh que boquiaberto me fez soltar um sorriso de canto.
- E então senhores aprovado? - Josh pergunta.
- Aprovado - todos respondem em uníssono.
[...]
Depois de um longo e desgastante dia de trabalho pude finalmente descansar bem... "Descansar" eu continuo tensa e com medo de perder meu emprego se a ideia desse tal sócio aí der certo amém mas de não der...que eu tenha sorte de arrumar um emprego em um curto período de tempo.
Pov's Krystian.
O cara já foi chamado pra ir na empresa amanhã mais deus! O sorte está ao meu favor e logo,logo vai estar tudo em minhas belíssimas mãos. Em poucos dias as redes de empresa vão ser todas minhas, eu vou comandar tudo junto com o Simon. Vai ser tudo meu.
Ligação on.
- Como você conseguiu?! - sinto a voz de Dytto animada do outro lado da linha.
- Nem eu sei. A situação aí está muito crítica, nunca vi pessoas aceitarem uma ideia em tão pouco tempo.
- Meu Deus eu estou rica! Riquíssima, Krystian.
- Você é baixa mesmo ao ponto de dizer que ficou rica? - rio.
- Digo e com muito orgulho, eu tenho 30% de todo o lucro de empresa. Imagina só?
- Que ótimo pra você fofa. Foi até bom você ligar preciso de um favor.
- Pode falar.
- Quero as planilhas das dividas das redes dos outros países.
- E como eu vou conseguir isso?
- Você vai procurar! No escritório dele ou no prédio principal, se vira!
