Rafaela- Entre o amor e o ódio ❤️-CONCLUIDA

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Fui olhando o caminho.

Rafaela: esse não é o caminho da minha casa

Gustavo: você precisa passar no hospital primeiro, seu braço tá sangrando

Assenti, passamos no hospital e eles fizeram curativo e ainda fizeram uns exames e depois o Gustavo me levou pra casa, eu entrei debaixo do chuveiro e fiquei por lá um bom tempo, quando saí o Gustavo tinha separado um moletom pra mim e eu vesti.

Gustavo: seus pais chegaram. Entrou no quarto

Assenti, pentiei o cabelo e prendi, saí do quarto e corri pro abraço da minha mãe a única que eu senti falta, ela chorou muito e eu também, ela segurou meu rosto.

Vera: você ta bem meu amor?

Rafaela: agora eu to

Arthur: o que aconteceu?

Rafaela: eu não quero falar sobre isso agora, quero esquecer tudo que me aconteceu. Olhei pro nada

Vera: deixa ela, vem filha trouxe comida pra você

Ela colocou a comida que estava na tapouer no prato e esquentou no microondas e du fiquei a olhando, comi tudo.

Rafaela: mãe dorme comigo?

Ela olhou pro meu pai que fez cara de contrariado mais assentiu.

O Gustavo foi embora depois de um tempo e de inssistir em ficar mais o dispensei, meu pai também foi embora e eu e minha mãe deitamos na cama e adormeci com ela fazendo carinho na minha cabeça.

Acordei e minha mãe não estava na cama, levantei fiz minha higiene e fui até a cozinha onde minha mãe tinha preparado um café da manhã daqueles.

Vera: que bom que você acordou meu amor

Ela me deu um beijo na testa, me fez sentar e comer muito, o Gustavo e Gabriel chegaram juntos.

Gabriel: você ta bem?

Rafaela: to

Gabriel: você precisa dar seu depoimento, rodamos a área ontem e não achamos nada

Eu assenti.

Gustavo: eu vou com você amor

Rafaela: eu vou me arrumar

Eu fui pro meu quarto chingando muito o Gustavo mentalmente, tomei um banho abri o guarda roupa percebendo que estilo eu realmente não tenho na minha vida real, não podia me arrumar muito então optei por uma camiseta preta e uma legging preta com um tênis, prendi o cabelo num rabo de cavalo e fui pra sala onde todos me esperavam.

Assim que cheguei na delegacia todos me acompanhavam com os olhos, como meu irmão era o delegado tinha que depor pra ele, entramos na sua sala e sentamos, o escrivão já estava ali.

Gabriel: quando estiver pronta pode começar do começo de tudo!

Rafaela: eu não lembro de muita coisa, naquele dia eu ajeitei o cabelo pra fazer uma surpresa pro Gustavo, depois fui pra academia e resolvi passar no mercado, teve um tiroteio e eu fui ajudar um cara que foi baleado quando senti uma arma na cabeça, eu tive que sair dirigindo um carro mais virei tantas ruas, paramos num galpão e então recebi uma pancada, eu acordei num quarto minúsculo escuro onde as vezes vinha alguém trazer comida e água. Comecei im choro e fingi ficar muito nervosa

Gabriel: calma ...

Rafaela: eu fui estuprada e me recuso a detalhar essa parte, não sei bem como consegui forças pra dar uma pancada no cara que fazia isso comigo, peguei a chave dele abri a porta e corri muito, ouvi barulho de tiro e não olhei pra trás

Gabriel: lembra dos rostos?

Rafaela: não o encarava eles, eles me chingavam quando isso acontecia

Gabriel: você lembra de alguma coisa marcante?

Rafaela: que eles eram velhos, nojentos

Passei a mão no meu braço e abracei o meu corpo.

Rafaela: eu só quero esquecer de tudo Gabriel, por favor não me faz reviver tudo de novo

Gabriel: tudo bem Rafa, nós vamos continuar investigando, o departamento está disponilizando uma psicóloga pra você, quando você quiser pode passar com ela, e está afastada até quando estiver bem o suficiente pra voltar a ter uma vida normal.

Eu assenti, creio que ele não fez tantas perguntas e nem issistiu muito porque minha mãe deve ter pedido.

Rafaela: posso ir embora?

Gabriel: pode

Eu levantei e o Gustavo me levou pra casa, minha mãe tadinha teve que ir embora porque meu pai toda hora ligava, eu deitei na cama e liguei a tv enquanto o Gustavo falava ao telefone, minha mente viajou e eu relembrei minha transa com o Batista.