Rafaela- Entre o amor e o ódio ❤️-CONCLUIDA

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Cheguei no velório e vi ela dentro daquele caixão me deu uma dor, eu separei a roupa favorita dela pra ela vestir, passei a mão sobre seu braço gelado e minhas lágrimas não paravam, eu estava sentindo uma dor enorme, era uma dor que eu não desejava nem pro meu pior inimigo.

Toda hora chegava gente pra se despedir da minha mãe, ela era muito querida entre todos, minha tia chegou e me deu um longo abraço.

Tia: ela está em um lugar melhor agora e muito feliz viu

Ela sorriu e eu abracei forte, ela secou minhas lágrimas ao desfazer o abraço.

Tia: vocês avisaram a Bete? Elas eram tão amigas

Rafaela: acho que o Gabriel avisou

Ela assentiu, o velório não foi muito demorado assim como a funerária nos indicou, o caixão foi fechado depois do padre rezar e eu dar um beijo no seu rosto gelado uma última vez.

Caminhamos com o caixão até a sepultura, assim que desceram o caixão eu joguei algumas rosas amarelas porque eram suas preferidas, quando fecharam tudo, todos começaram a se despedir, eu ajoelhei e fiquei olhando sem saber o que fazer, só sabia chorar.

Gabriel: Rafa vamos?

Eu não respondi.

Nayara: pode deixar que a gente fica com ela e leva ela embora quando ela quiser

Gabriel: tabom obrigada, a Vitória tem meu número qualquer coisa que precisarem é só me ligar

Vitória: você também viu Gabriel se precisar de mim é só ligar

Ele certamente assentiu, me deu um beijo na cabeça me fez um caronho e se afastou, as meninas se afastaram pra me dar espaço mais via elas de longe.

Rafaela: o que eu vou fazer da minha vida sem você? Eu não sei se quero viver em um mundo que você não esteja, mãe pra quem eu vou correr? Quem vai me dar colo?

Eu estava travada, não sentia vontade de sair dali, o sol estava se pondo, já estava a tanto tempo aqui, perdi a noção do tempo, as meninas já vinheram me oferecer comida, água mais eu não queria nada.

Senti uma mão no meu ombro olhei e era o Batista, ele ajoelhou do meu lado e me abraçou fortemente, eu desabei e chorei de soluçar nos seus braços.

Batista: eu sinto muito Rafa

Ele ficou em silêncio um bom tempo só fazendo carinho nos meus cabelos.

Batista; vamos vou te levar pra casa.

Eu não disse nada, ele foi levantando me pegando no colo e eu o abracei enterrando minha cabeça no seu pescoço.