43° Capitulo

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Ana Clara

Pousamos no morro da rocinha, pouco depois do meio dia, porém Erick não estava lá. Mandei-lhe uma mensagem dizendo que ele tinha estragado a surpresa e que ele, iria ser o último a conhecer Emilly, que quando pudesse fosse no morro do alemão. Liguei para um carro de aplicativo e dei o endereço uma rua antes do morro.

Erika estava estranhamente nervosa, não sei se o fato de ela ter conversado com João durante um bom tempo por mensagem e durante toda a viagem influenciava nesse tal nervosimos. Saímos do morro da rocinha e fomos ate a entrada do morro do alemão. Os moleque que estavam fazendo a barreira estavam todos armados óbvio, ao invés de se encolher ou ficar com medo, os olhos de Emilly brilharam e um sorriso estava em seu rosto, não era meu sangue, mas tinha gostos muito parecidos com os meus. Os meninos estavam distraídos.

— Que bonito— Bati palmas 3 vezes. — Vocês num trabalham não. — Eles me encararam um deles apontou a arma para mim, dois deles me olharam com cara de assustados e outros dois olhavam para o carinha que estava a minha frente, percebi que era um novato, nenhum dos antigos faria isso, sabe do que eu sou capaz. — Péssima escolha, meu rapaz. — Entreguei a mão de Emilly a Erika, peguei a arma de sua mao, e torci seu braço enquanto apontava o rifle para sua cabeça, chutei sua canela, o que fez um estralo.

— Cinderela?

— Patroa? — Dois vapores perguntaram ao mesmo tempo eu olhei para cima.

— A meu senhor finalmente, patroa. — Um deles veio até me e num impulso me abraçou.

— Manda liberar aí dimenor, ta de onda. — Ele sorriu constrangido se afastando.

— Agora mesmo. — Ele falou com os moleque lá, que abriram a barreira, enquanto dois deles levavam o que estava no chão para o hospital. Eu sorri, peguei a mão de emilly e fomos andando ate o topo do morro, com emilly falando o tempo todo sobre o que eu tinha feito com o vapor.

Fui olhando ao redor, e percebi que tinha muita coisa mudada, eu diria até que estragada, pessoas na rua, casas destruídas, lixo por uma boa parte, uma lástima comparado ao que era antes. Talvez eu tivesse com saudade daqui. Chegamos em frente a casa do Pedro e um remember passou em minha mente de todos os momentos felizes que tivemos aqui. Me abaixo e pego dentro do anão de jardim a chave reserva.

—  Como você... — Erika parou a frase no meio,  pensou um pouco e continuou. — Deixa pra lá. —  Falou ao lembrar o motivo de eu ter ido embora para a Russia. Abri a porta da frente e imediatamente gritei.

—:Fecha os olhos Emilly. — Erika pega a pequena nos braços e tapa seus olhos. — Que pouca vergonha. — Jully estava sentada no colo do MK, em uma cena quase pornô, enquanto passava Winx na TV. Jully arregalou os olhos aí nos olhar. E Kael olhou para trás assustado.

— Ana? Por que nao avisou que tava vindo? — Jully se levantou do seu colo e MK levantou do sofá em seguida tentando esconder sua ereção, como podem imaginar, foi trabalho perdido.

— Foram vocês que me chamaram. — Falei como se fosse óbvio.

— Anaaaaa. — Jully correu em minha direção  seguida de MK me "esmagando" em um grandioso abraço de urso.

— Queria fazer uma surpresa, não acabar com a inocência da minha filha. — Eles arregalaram os olhos, peguei Emilly no colo que sorriu para eles.

— SUA O QUE? — Gritaram em unissono. Eu sorri, junto com Erika. Emilly desceu do meu colo e foi ate eles.

— Você tem o cabelo vermelho, titia Jully? — minha pequena falou com um sorriso fofo, parando em frente a Jully.

— Isso mesmo gatinha, e qual o nome da minha linda sobrinha? — Jully se abaixou ficando da altura de Emilly.

— Você é muito linda titia. Eu sou Emilly. — Ela se abraçaram, e por cima do ombro de Emilly, Jully falou com os labios. " Você vai me explicar isso. " Elas se soltaram e Emilly foi até o Kael que também se abaixou quando ela se aproximou..

—  Você tem um dagrão, titio Kael? — Emilly falou passando a mão na tatuagem de dragão no braço do Mickael.

— Isso mesmo princesinha, eu também ganho abraço? — Emilly o abraçou que estava com um sorriso de orelha a orelha. Levantou e jogou ela para cima que a fez dar gargalhadas.

— Fiquei sabendo que alguém mandou um vapor para o hospital com uma técnica de quebrar a canela e torcer o braço. Conhecem alguém assim? — João chegou sorrindo feito um idiota.

— Titio João. — Saiu dos braços de MK e correu para abracar o tio que ela ja conhecia. Erika ficou vermelha na hora, e minha teoria estava certa.

— Aí, isso foi roubo, devolve minha sobrinha aqui. — MK falou com um bico  de criança.

— Minha sobrinha, você quer dizer. — Agarrou mais ainda Emilly em seus braços, que sorria com a cena e por está sendo disputada.

— Larga minha neta. — Minha madrinha apareceu e puxou Emilly dos braços de João que protestou. E Emilly sorriu nos braços da avó.

— Eu também sou da família sabiam? — Falei fazendo birra e eles sorriram e vieram todos me abraçar, depois de paparicar muito a minha filha, falar e elogiar Erika, enquanto ela e João trocavam olhares significativos de mais, eles colocaram Milly no chão para respirar.

Foi então que aconteceu, eu o vi. Depois de três anos, ele estava acabado, mas continuava lindo, e com a minha princesa no colo. Fui até eles, não consegui conter o pequeno sorriso.

Fomos até seu escritorio, eu esperava que ele jogasse muita coisa na minha cara, quando nossas festas se encostaram eu senti um choque percorrer toda minha espinha.

— Eu senti sua falta. — Pedro falou, abri os olhos e ele me olhava.

— O que pensa que esta fazendo? — Perguntei sem muito autocontrole, olhando para sua boca.

— Se você olhar nos meus olhos e dizer com todas as letras que não sentiu minha falta ou falta da gente, eu te deixo ir, se você não falar nos próximos três segundos eu vou te beijar. — Sua voz era grave, e séria, sexy pra caramba. Abri minha boca, mas a fechei novamente, porque eu mentiria? Porque eu iria dizer que ele não é a porra do homem que mexe com meu juízo desde que nós conhecemos. Posso estar entrando em uma fria, mas depois de quase morrer algumas vezes você ignora o bom senso e busca viver o agora.

— Porque eu mentiria? — Perguntei olhando em seus olhos. Em seguida encarei sua boca.

— Última chance. — Pedro colocou a cabeça no vão do meu pescoço e deu um beijo seguido de uma mordida. Mordi meu lábio e suspirei. — 1. — Escutei falar quando passou para o outro lado do meu pescoço e fez a mesma coisa passando a língua no local em seguida. — 2... — Fez uma trilha de beijos do lado esquerdo meu meu pescoço até meu queixo. — 3... — Seus lábios estavam muito próximos aos meus e como percebeu que eu não iria interrompe-lo avançou o sinal, grudando sua boca na minha, fechei meus olhos e pus as mãos ao redor de seu pescoço em busca de mais.

💭Que saudade da porra desse homem.

<<●●●>>

*Continua...*


§¶ 22-09-2022 ¶§ (REVISADO)

Several Fucks Ana {~Concluída~}Onde histórias criam vida. Descubra agora