Pedro Henrique
Cheguei ao quarto da Jully sorridente como criança quando ganha doce.
- Eita parece ele viu passarinho verde. - Jully falou assim que entrei no quarto.
- Que houve mano? - JL perguntou sentado na poltrona ao lado da cadeira de Jully
- Ana Clara acordou. - Falei radiante.
- O QUE? - Ambos gritaram ao mesmo tempo.
- Isso mesmo, não é incrivel? - Falei sorrindo abertamente.
- Claro que é, quero vê-la. - Jully falou levantando da cama e fazendo uma careta.
- Ela foi fazer uns exames, quando ela voltar eu te levo lá, apressada. - Falei a empurrando de leve lara deitar novamente.
- E a Mãe? - Ela perguntou baixinho.
- Eu não sei, ela ainda não pode receber visitas. - Baixei a cabeça e suspirei.
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.- Porque nunca invadiram o morro do Jacarezinho ? - Ana Clara já tinha voltado dos exames e estávamos todos (Eu, Jully e JL) no quarto dela tentando anima-la para que não lembrasse do braço que ela ainda não conseguia mover
- Porque se nós atacarmos, vai dar mais motivos lara ele vir com força total. Por isso preferimos sempre nos defender. E também WM nunca foi visto ele é procurado, não sabemos do que ele é capaz. O morro dele está na mesma faixa etária de segurança que o meu. A diferença é que os meus homens são bem treinados.
Um médico entrou no quarto.
- Desculpe interromper mas eu preciso falar com a senhora Ana Clara e o senhor Pedro Henrique. - O médico falou olhando na prancheta.
- Certo, então eu vou levar a Jully pro quarto e vou em casa tomar um banho e comer alguma coisa. - JL falou ja colocando a mão na cadeira de rodas de Jully.
- Nem ouse, passar por aquela porta sem trazer algo pra eu comer, a comida daqui é horrível. Sem ofensas. - Olhou para o médico e ele deu um sorriso de lado
- Eu sei que a sopa daqui não é lá essas coisas, mas você não pode comer outra coisa. - Ele falou olhando pra ela como se tivesse com pena.
- Nem se eu trouxer uma sopa descente pra ela? - JL perguntou olha dk para k médico.
-Infelizmente não, são normas do hospital. - O médico falou e eu revirei os olhos.
- Então assine minha alta ou irei morrer de fome. - Ela colocou a mão na testa e deitou a cabeça para trás.
- Dramática nem um pouco né? - Jully falou, Ana Clara deu língua para ela e rimos.
- Doutor Andrade, código azul no quarto 165 na UTI do 5 andar. Doutor Andrade cod...
- Espera esse é o quarto da mãe. - Arregalei os olhos. O médico pede desculpa e sai correndo porta a fora.
- Código azul, código azul. - Sussurrava pra ele mesmo tentando lembrar o que significava suponho.
- Significa parada cardíaca. - Ela baixou a cabeça e lágrimas já saiam de seus olhos.
- Mãe. - Jully sussurrou abaixei a sua frente e ela me abraçou chorando. JL sentou do lado de Ana Clara na cama e a abraçou. A mesma ja se encontrava sem controlar as lágrimas, meus olhos jorravam como cachoeiras.
- Ela é forte e vai ficar bem. - Falei alto tentando convencer a mim mesmo das minhas palavras o que tava extremamente difícil.
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.Depois de torturantes 3 horas está tudo mais calmo. Já são quase 4 horas da manhã. Minha mãe voltou a ficar estável e nós ja fomos visita-la, ela saiu da UTI e ta em observação em um quarto. Ana Clara está dormindo também estável. Jully está bem, só esperando amanhecer, o médico disse que ela estaria de alta. JL está lá com a Ana Clara e eu estou aqui com a Julianna enchendo meus ouvidos com besteiras.
- Mas é claro que você tá apaixonado por ela, tá escrito na sua testa. - Jully falou pela milésima vez.
- Não sabia que minha testa era papel. - Fiz graça.
- Trouxa, você entendeu. - Ela riu e me deu um tapa, sorri também. Só de ver que ela tá feliz, eu me sinto bem.
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*Continua...*
§¶ 28-08-2022 ¶§ (REVISADO)
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Several Fucks Ana {~Concluída~}
RomanceNão vale a pena mudar. Do que vai adiantar? Todos vão te abandonar Confiei de mais, amei de mais, me apaixonei, fui fiel, lutei, e so então eu chorei. Chorei por não aguentar mais ser insuficiente. Vi pessoas que eu amei me deixar para trás, vi meu...