Ana Clara
— Puta que pariu viu Renata. Por que você sempre aparece onde não foi chamada? — Perguntei ainda olhando para Pedro, ainda com nossas festas grudadas.
— Como é? — Se fez de desentendida cruzando os braços na altura dos seios.
— Isso que você ouviu Renatinha. Ninguém te chamou, então minha pergunta é, porquê está aqui? — Ela olhou para minha cara indignada e eu a encarei.
— Eu não devo explicações a você. — Me olhou com desdém. Eu revirei os olhos com tamanha infantilidade.
— Renata, o que porra você ta fazendo aqui? — Me afastei do Pedro e ela não perdeu tempo avançando dele e se pendurando em seu pescoço o mesmo que levantou a mão para cima e virou o rosto.
— A pergunta é o que ela ta fazendo aqui amor? Eu sou sua fiel e vim te ver. Posso fazer isso quando quiser porque eu sou sua FIEL. — Ela ressaltou o nome fiel em alto e bom tom e eu revirei meus olhos novamente.
— Ela é minha convidada, ao contrário de você, agora saia da minha casa, amanhã resolveremos esse assunto. — Ele a empurrou e ela soltou ele com cara feia.
— Então vai ser assim? É só essazinha aí chegar, que você vai correndo para os braços dela como um cachorrinho sem dono. — Meus olhos se arregalaram quando a mão de Pedro foi em direção ao pescoço dela e o apertou.
— Você ta pensando que é quem pra falar assim comigo? Renata vá embora antes que eu faça uma besteira. — O olhar do Pedro continha ódio, e era fora do comum. Diferente do olhar apaixonado e arrependido de alguns segundos atrás.
— Então vai ser assim? Vai mesmo me trocar por essa vadia sem sal? Que tem uma pirralha chata e mal educada como filha, que nem sequer é sua? É isso mesmo PH? — Meus olhos se arregalaram e minha pele começou a queimar.
Me diz que ela não falou da minha filha.
💭 À ela falou sim.
Minha mente confirmou aquilo que eu ja tinha ouvido.
Me aproximei dela lentamente e vi o medo em seu olhar.
— Repete o que você disse. — Já estava frente a frente com ela, minha mão já estava fechada em punho ao lado do meu corpo com toda raiva acumulada.
— A parte da sua filha ser uma pirralha chata e incherida? Ou a parte que nem é filha do PH? — Falou enumerando nos dedos e como se tivesse vida própria, minha mão foi em formato de punho diretamente para seu rosto. Fazendo-me ouvir um estralo.
💭 Nariz quebrado com sucesso, antes de terminar, dá tempo de pegar a pipoca?
Sorri com meus pensamentos e olhei para a cara da Renata, ela cambaleou para trás com o impacto do soco, e começou a gritar de dor.
— Você nunca mais, na sua vida, ouse, mencionar minha filha. Você ta me ouvindo? — Ela continuou gritando e não me respondeu. Dei-lhe um tapa na cara e puxei seus cabelos, com força fazendo-a me olhar com o nariz sangrando e os olhos cheios de lágrimas. — Quando eu perguntar uma coisa, você responde. Tá ouvindo? — Perguntei puxando ainda mais seus cabelos.
— Tô. — Falou choramingando. — Me solta. — Soltei seus cabelos e ela saiu, uma mão na cabeça e outra no nariz.
Me vire para PH que mantinha os olhos arregalados.
— Marque uma reunião, para amanhã, com todos os aliados. — Falei grossa o olhando.
— Tem um problema. — Ele tirou "finalmente" o olhos dos meus peitos e me encarou.
— Qual? — Perguntei cruzando os braços na altura dos seios fazendo com que eles aparentem ser maiores.
— O dono... Da... - Ele engoliu em seco alternando os olhares entre meus olhos e meus peitos.
— Da? — Perguntei o incentivando a falar me inclinando para frente, minha regata deixava meus seios bem amostras.
— Para de me torturar. — Ele desviou os olhos de mim, olhando para um ponto fixo na parede. — O dono da máfia russa, faz 5 anos que ele não aparece, todos pensam que ele morreu.
— Tenho certeza que se morreu entrou alguém no lugar dele, e eu posso garantir que nessa reunião ele vem. — Me aproximei dele em passos lentos. — Porque está evitando me olhar Pedro?
Fiquei a centímetros de dele e passei meu dedo em seu peitoral super definido e descoberto.
💭 Que pecado.
— Porque eu não quero pressionar você. Eu quero fazer dar certo, mas você tá me torturando morena. — Ele suspirou. Empurrei ele até sentar na cadeira e fiquei a sua frente. Peguei suas mãos e coloquei uma de cada lado de seu corpo. Beijei seu pescoço e deixei pequenas mordidinhas naquela extensão. Ele suspirou no meu ouvido. Me aproximei e sentei em seu colo, beijei e mordi o caminho de seu pescoço até chegar perto da sua boca, seu pau ja estava dando sinal de vida dentro das calças, deixei uma mordida em seu lábio inferior e fui até sua orelha.
— Reunião, amanhã as 8:00 da manhã, sem atrasos. — impulsionei meu corpo para fazer pressão em seu membro semi-ereto e levantei.
— Vai mesmo me deixar nessa situação morena? — Perguntou me encarando quando eu já estava perto da porta.
— Você tem duas mãos Pedro. E elas são muito ágeis se eu bem me lembro. — Pisquei e saí de seu escritório em direção a sala.
Ana 1 X 0 Pedro
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*Continua...*
§¶ 22-09-2022 ¶§ (REVISADO)
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Several Fucks Ana {~Concluída~}
RomansNão vale a pena mudar. Do que vai adiantar? Todos vão te abandonar Confiei de mais, amei de mais, me apaixonei, fui fiel, lutei, e so então eu chorei. Chorei por não aguentar mais ser insuficiente. Vi pessoas que eu amei me deixar para trás, vi meu...