45° Capítulo

92 8 2
                                    

Ana Clara

— Puta que pariu viu Renata. Por que você sempre aparece onde não foi chamada? — Perguntei ainda olhando para Pedro, ainda com nossas festas grudadas.

— Como é? — Se fez de desentendida cruzando os braços na altura dos seios.

—  Isso que você ouviu Renatinha. Ninguém te chamou, então minha pergunta é, porquê está aqui? —  Ela olhou para minha cara indignada e eu a encarei.

— Eu não devo explicações a você. — Me olhou com desdém. Eu revirei os olhos com tamanha infantilidade.

— Renata, o que porra você ta fazendo aqui? — Me afastei do Pedro e ela não perdeu tempo avançando dele e se pendurando em seu pescoço o mesmo que levantou a mão para cima e virou o rosto.

— A pergunta é o que ela ta fazendo aqui amor? Eu sou sua fiel e vim te ver. Posso fazer isso quando quiser porque eu sou sua FIEL. — Ela ressaltou o nome fiel em alto e bom tom e eu revirei meus olhos novamente.

— Ela é minha convidada, ao contrário de você, agora saia da minha casa, amanhã resolveremos esse assunto. — Ele a empurrou e ela soltou ele com cara feia.

— Então vai ser assim? É só essazinha aí chegar, que você vai correndo para os braços dela como um cachorrinho sem dono. — Meus olhos se arregalaram quando a mão de Pedro foi em direção ao pescoço dela e o apertou.

— Você ta pensando que é quem pra falar assim comigo? Renata vá embora antes que eu faça uma besteira. — O olhar do Pedro continha ódio, e era fora do comum. Diferente do olhar apaixonado e arrependido de alguns segundos atrás.

— Então vai ser assim? Vai mesmo me trocar por essa vadia sem sal? Que tem uma pirralha chata e mal educada como filha, que nem sequer é sua? É isso mesmo PH? — Meus olhos se arregalaram e minha pele começou a queimar.

Me diz que ela não falou da minha filha.

💭 À ela falou sim.

Minha mente confirmou aquilo que eu ja tinha ouvido.

Me aproximei dela lentamente e vi o medo em seu olhar.

— Repete o que você disse. — Já estava frente a frente com ela, minha mão já estava fechada em punho ao lado do meu corpo com toda raiva acumulada.

— A parte da sua filha ser uma pirralha chata e incherida? Ou a parte que nem é filha do PH? — Falou enumerando nos dedos e como se tivesse vida própria, minha mão foi em formato de punho diretamente para seu rosto. Fazendo-me ouvir um estralo.

💭 Nariz quebrado com sucesso, antes de terminar, dá tempo de pegar a pipoca?

Sorri com meus pensamentos e olhei para a cara da Renata, ela cambaleou para trás com o impacto do soco, e começou a gritar de dor.

—  Você nunca mais, na sua vida, ouse, mencionar minha filha. Você ta me ouvindo? — Ela continuou gritando e não me respondeu. Dei-lhe um tapa na cara e puxei seus cabelos, com força fazendo-a me olhar com o nariz sangrando e os olhos cheios de lágrimas. — Quando eu perguntar uma coisa, você responde. Tá ouvindo? — Perguntei puxando ainda mais seus cabelos.

— Tô. — Falou choramingando. — Me solta. — Soltei seus cabelos e ela saiu, uma mão na cabeça e outra no nariz.

Me vire para PH que mantinha os olhos arregalados.

— Marque uma reunião, para amanhã, com todos os aliados. — Falei grossa o olhando.

Tem um problema. — Ele tirou "finalmente" o olhos dos meus peitos e me encarou.

— Qual? — Perguntei cruzando os braços na altura dos seios fazendo com que eles aparentem ser maiores.

— O dono... Da... - Ele engoliu em seco alternando os olhares entre meus olhos e meus peitos.

— Da? — Perguntei o incentivando a falar me inclinando para frente, minha regata deixava meus seios bem amostras.

— Para de me torturar. — Ele desviou os olhos de mim, olhando para um ponto fixo na parede. — O dono da máfia russa, faz 5 anos que ele não aparece, todos pensam que ele morreu.

— Tenho certeza que se morreu entrou alguém no lugar dele, e eu posso garantir que nessa reunião ele vem. — Me aproximei dele em passos lentos. — Porque está evitando me olhar Pedro?

Fiquei a centímetros de dele e passei meu dedo em seu peitoral super definido e descoberto.

💭 Que pecado.

— Porque eu não quero pressionar você. Eu quero fazer dar certo, mas você tá me torturando morena. — Ele suspirou. Empurrei ele até sentar na cadeira e fiquei a sua frente. Peguei suas mãos e coloquei uma de cada lado de seu corpo. Beijei seu pescoço e deixei pequenas mordidinhas naquela extensão. Ele suspirou no meu ouvido. Me aproximei e sentei em seu colo, beijei e mordi o caminho de seu pescoço até chegar perto da sua boca, seu pau ja estava dando sinal de vida dentro das calças, deixei uma mordida em seu lábio inferior e fui até sua orelha.

— Reunião, amanhã as 8:00 da manhã, sem atrasos. — impulsionei meu corpo para fazer pressão em seu membro semi-ereto e levantei.

— Vai mesmo me deixar nessa situação morena? — Perguntou me encarando quando eu já estava perto da porta.

— Você tem duas mãos Pedro. E elas são muito ágeis se eu bem me lembro. — Pisquei e saí de seu escritório em direção a sala.

Ana 1 X 0 Pedro

<<•••>>

*Continua...*

§¶ 22-09-2022 ¶§ (REVISADO)

Several Fucks Ana {~Concluída~}Onde histórias criam vida. Descubra agora