16º Capítulo °

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Ana Clara

— MK, JL vão atrás dele, não deixem que o mate, eu quero fazer isso, ele me fez sofrer, matou minha mãe, e me afastou da minha madrinha e por mais que tenha sido a melhor coisa que tenha me acontecido, ele me vendeu e isso não se faz com uma filha. — Gritei com raiva.

MK e JL correram para tentar alcançar PH eu não aguentava mais de nervosismo.

— Ana, seu braço... — Jully gritou.

— Que tem meu braço? — Olhei pra ele e só então lembrei da bala, ela ainda tava lá.

—  Ta sangrando. — A blusa que estava amarrada agora se encontrava vermelha e encharcada, o sangue corria por todo meu braço.

Corre Julyanna liga o carro. — Minha madrinha gritou.

Eu tava apertando o meu braço pra conter o sangramento mas tava de mais. 

💭Eu pensei que tinha sido se raspão.

É, eu também. Mas a bala não atravessou lembra?

Fui pra o carro com Minha madrinha mas minha visão tava ficando turva.

— Madrinha... eu tô... perdendo... muito sangue... eu... eu não aguento... mais. — Fechei meus olhos por alguns segundos e quando abri percebi Jully e minha madrinha olhando pra mim e um farol enorme na nossa frente. — Jully. — Tentei gritar mas minha voz saiu num sussurro e era tarde de mais, só senti o impacto e não lembro mais de nada.

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Pedro Henrique

Realmente eu não sei o que deu em mim mas fiquei com ódio de saber que Ana Clara tinha sofrido tanto. Eu não conseguia acreditar que aquele filho da puta tinha feito tão mal a uma simples e ingênua menina.

Escutei MK gritar meu nome quando eu já tava chegando no pé do morro, mas não dei atenção.

— Menor, pega meu carro lá na boca. — Joguei a chave pra o mesmo que foi em seguida.

— Cara não faz nada. — MK falou quando chegou perto de mim.

—  Como não MK aquele verme destruiu a vida daquela garota e você não quer que eu faça nada? Eu não vou deixar ele chegar nem um centímetro perto dela de novo. — Falei entre dentes com uma raiva fora do comum.

Cara, ela não quer que você faça isso. Ela mesmo quer fazer mas não se sente preparada, deixa a garota decidir. Ela não seria grata a você se acabasse com algo que ela mesmo queria ter tido o prazer. — JL falou calmo, mas com uma raiva na voz.

💭 Pensa trouxa, antes de querer da uma de Super Man e querer salvar todo mundo. Nem todo mundo quer ser salvo.

Tá bom Margot Roth Spielgeman*

Revirei os olhos quando um carro passa rápido por nós eram elas. E minutos depois meu celular toca, era o número da Jully.

Ligação ON 📲 Maninha ♡

Maninha ♡: Alô, falo com Pedro Henrique? — Essa não é a voz da minha irmã e ela não me chama pelo nome completo a não ser que esteja com raiva, com muita raiva

PH 👺: sim, quem fala? E porque tá com o celular da minha irmã?

— Aqui é do hospital, palmeiras. E a senhorita Julianna Alencar foi atendida a poucos minutos pois sofreu um grave acidente de carro. Junto a ela estavam Mariana Alencar e Ana Clara Nunes, de acordo com os documentos, o senhor estava em primeiro na lista de contatos de emergência da senhora Julianna. O senhor conhece ambas as vítimas?

PH 👺: Sim. — Falei num sussurro com a voz estragulada.

— Então por favor, peço que compareça ao hospital o mais rápido que poder. — A mulher fala com a voz séria.

PH 👺: Estou a caminho.

Ligação OFF 📲

Quem era? — MK perguntou olhando para minha cara.

— Porque você ta com essa cara de cu? — JL também perguntou.

—  Elaa... Elas sofreram um acidente... — Falei gaguejando... estão todas no hospital, vamos rápido.

Menor chegou com o meu carro quando eu estava na ligação. Eu entrei e os meninos entraram em seguida.

💭 Por favor que nada aconteça com elas!! Com nenhuma das três!!

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*Margot Roth Spielgeman é a personagem do livro Cidades de papel. No qual ela foge e quando seu amigo vai atras ela diz que nem sempre as pessoas querem ser salvas. Ela não precisava de um salvador, precisava salvar a si mesmo.
Super recomendo...

*Continua...*

§¶ 27-08-2022 ¶§ (REVISADO)

Several Fucks Ana {~Concluída~}Onde histórias criam vida. Descubra agora