Several Fucks Ana {~Concluída~}

54° Capítulo

Ana Clara P.O.V

Cheguei ao hospital e não encontrei ninguém na recepção. Peguei meu celular e liguei para Erika

Ligação ON

Erika: Estamos no quarto 273, Jully passou mal e desmaiou. JL tá aqui também

Ligação OFF

Não falei nada, desliguei e fui para o corredor dos quartos encontrando o quarto que ela disse. Cheguei em frente ao quarto respirei fundo e entrei em seguida. Senti braços e me rodearem assim que pus os meus pés dentro do quarto, era a Érika.

— Nunca mais faça isso está me ouvindo, não estou preparada para parir ainda. — A abracei de volta sorrindo e prometendo jamais causar outro susto igual aquele. Abracei os outros e deixei Pedro por último, parei a sua frente, que eu ficava consideravelmente mais baixa que ele, porém antes que eu pudesse me desculpar ele me abraça.

— Eu te amo. — Pedro sussurrou em meu ouvido e eu o apertei ainda mais em um abraço.

— Eu te amo mais. — Ele me deu um aperto e soltou meu corpo.

— Finalmente. — Percebi que João ja tinha acordado e estava sorrindo, fui até ele. —

— O que você tem na cabeça? — Perguntei lhe dando um soquinho no braço. — O poste não é de borracha João Lucas.

— Era um doguinho Magali. — Olhei bem pra ele e ele sorriu, estava apenas com um braço enfaixado e deitado na cama — Não foi nada, foi só uma torção e o susto. — Eu sorri lhe dando um beijo na bochecha, Erika sentou ao seu lado na cama, oposto ao que eu estava.

— Então tudo aconteceu mesmo? — Jully perguntou e seu sorriso murchou ao lembrar de tudo, e o meu também. Lágrimas brotaram no rosto da minha amiga e eu fui até a maca que ela estava.

— Infelizmente sim. — Respondi baixinho a abraçando e Jully respirou fundo, Pedro baixou a cabeça.

— E o que faremos agora. — JL perguntou acariciando os cabelos de Erika com a mão que estava boa.

— Bom, o morro do Jacarezinho é nosso. Desculpa. —  Olhei para Pedro em súplica e ele assentiu.

— Já suspeitava que você não deixaria ele vivo. — Eu dei um meio sorriso.

— Depois que tudo passar nós vamos pegar o morro e tirar uma dúvida. — Falei acariciando os cabelos de Jully sentada ao seu lado.

— Que dúvida? — Kael perguntou me olhando com uma sombrancelha arqueada.

— A de que minha mãe está viva. — Falei neutra.

Eles arregalaram os olhos e eu expliquei tudo o que o WM me contou, sobre a minha mãe e todo o plano de Alex.

—Então quer dizer que, seu falso pai, forjou a morte da sua mãe para vender ela ao WM como vingança, porque o seu verdadeiro pai estuprou ela mas ele não sabia disso? — Pedro perguntou como se fosse uma afirmação de braços cruzados na porta.

—E a sua mãe está sendo mantida em cárcere privado no morro do jacarezinho que agora é nosso porque você matou o dono? — João completou de olhos arregalados.

— Exatamente. — Falei assentindo.

— Então vamos temos muito o que fazer. — Jully falou tirando o soro da mão sob nossos protestos e sentando na maca Pedro revirou os olhos. E Kael veio até ela.

— Quer ficar quieta aí cabelo de fogo. — Ele se ajeitou ao seu lado.

— Teimosa. — Pedro falou revirando os olhos e olhando para ela com reprovação. Ela sorriu e mandou um beijo no ar. O clima pesado que antes estava instalado naquele local tinha se decipado e dado lugar a uma parceria, de amor e carinho.

Saímos do hospital alguns minutos depois indo direto para o morro para preparar o funeral da minha madrinha, porque ela sim merecia um funeral digno de uma heroína.

《●●●》

*Combina...*

§¶ 04-10-2022 ¶§ (REVISADO)