Um plano.

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Legolas observou Alathair levar a mulher para seus aposentos, ela podia andar perfeitamente, mas seu amigo parecia muito preocupado. Elion estava vindo ao seu encontro, e observou o casal subir as escadas de pedra, uma de suas sobrancelhas castanhas se arqueou em questionamento.

- Então, o que foi isso?

- Para ser sincero, eu não tenho ideia. – o príncipe respondeu – ela curou Ganz, e isso a afetou de alguma maneira, estava sangrando.

- Estranho. – meditou o ellon – você acha que eles tem alguma coisa?

- Não, ela está dormindo com meu pai.

- O que? – Elion virou-se para encara-lo, a expressão de surpresa em seu rosto.

- Então. Desde de quando trouxemos eles, sinto que meu pai tem cheirado a trevos igual a está mulher. Então os peguei juntos.

- Isso é embaraçoso. – seu amigo sorriu coçando a cabeça.

- Para dizer o mínimo.

- Está quase na hora do jantar, pensei que depois poderíamos ir a sala de música, e levar os convidados.

- Seria ótimo, mas estou cansado, desde de que cheguei da patrulha, não tenho tido um dia inteiro para dormir, como preciso.

- Você é o príncipe, deveria falar com seu pai sobre isso. – sugeriu seu amigo, enquanto o cutucava com o cotovelo.

- Não sei onde fica a vantagem de ser filho do rei. – o príncipe murmurou – vou me preparar para o jantar.

- Até mais.

- Até.

Legolas subiu para seus aposentos e tomou um banho demorado, depois vestiu com roupas de uma cor escura como violetas, e foi até a sala de jantar. A mesa ainda estava vazia, mas então Limes colocou os pratos, apenas quatro.

- O rei e a senhorita Dralyth não se juntaram a vocês essa noite. – ela disse baixinho, então curvou-se e saiu.

Ele tinha uma vaga ideia do que estaria acontecendo nesse momento no andar de cima, mas queria evitar esse pensamento, logo Alathair se juntou a ele, assim como Brienne e Helmund.

- Dralyth ficou muito mal. – disse Alathair ao seu lado – não acho que ela possa ser uma curandeira por muito tempo.

- O que quer dizer com isso?

- As curas a afetam cada vez mais. – ele deu de ombros, e começou a comer, o príncipe encerrou o assunto também se concentrando em sua comida.

Helmund bebericou seu vinho, e analisou a cada um, ele se sentou ao lado da princesa, como fazia em todas as noites, sustentando um sorriso afetuoso entre suas barbas, a menina devolveu o sorriso. O silêncio reinou sobre a sala outra vez, apenas o som dos talheres preencheu o cômodo.

- Como foi o seu dia, princesa Brienne?

- Foi bom, apesar de não poder sair do palácio. Seu rei tem uma biblioteca incrível. – ela sorriu, enquanto bebericava uma taça de vinho.

-Eu estava pensando em leva-los a cidade na floresta agora depois do jantar, se tiverem dispostos é claro. – ele observou os olhos azuis dilatarem em surpresa e prazer, mas então ela olhou para o mortal que pareceu não gostar do convite.

- Dralyth está mal, deveríamos ficar aqui. – resmungou Helmund, seus olhos de um tom de azul mais escuro especularam o príncipe.

- Você não precisa ir, eu e Legolas acompanharemos a Brienne. – disse Alathair dando uma piscadela para a moça, que retribuiu com um sorriso animado.

O segredo da princesa.Onde histórias criam vida. Descubra agora