Inesperados visitantes em Mirkwood prometem acabar com a paz do reino, e principalmente para Legolas. Será que o príncipe conseguirá distinguir seu dever de seus desejos?
Esse dilema trará muitos questionamentos, e uma pequena competição pela atençã...
Alathair correu o máximo que seu ferimento lhe permitia, quando alcançou a profundidade da floresta, subiu nas árvores, movendo-se através delas. Infelizmente cada salto que dava, lhe tirava uma quantidade maior de sangue, deixando-o ainda mais fraco.
Nesse momento sentia vontade de matar cada um deles. Depois de tudo que os elfos fizeram para ajudar o reino de Erywood, eles decretaram que eram abominações dos Valars. Eru, como podem ser tão intolerantes? Agora sim ele poderia compartilhar a aversão que Thranduil sentia por eles. Ele precisou fazer uma pausa, e isso fez com que os soldados o alcançassem, mantendo-se quieto, observou a movimentação, os gritos, os palavrões.
- Nas árvores! Olhem nas árvores!
O elfo revirou os olhos, louco para devolver os xingamentos. Mas tentou manter-se em silêncio, mas esqueceu-se de seu sangramento, e tarde demais percebeu que uma gota vermelha, caiu, acertando em cheio o rosto de um soldado que olhava para cima.
- Ali! Ele está ali!
Alathair moveu-se rapidamente, mudando para os galhos mais altos e alternando com os galhos baixos, na esperança de fugir das flechas que vinham em sua direção. Uma pegou de raspão em sua perna, fazendo-o descer um pouco mais, pegando a espada que estava em suas costas, e acertando alguns dos soldados que estavam mais próximos. Os gritos coletivos o seguiam de perto, o som de laminas sendo bramidas ecoavam no interior da floresta.
Logo a frete a floresta se dividia por uma série de montes, e um rio. O elfo correu o máximo que pode evitando as flechas, quando chegou próximo a beirada do monte jogou-se em direção a água. Sabendo que havia apenas duas saídas para sua situação. Morrer pelos seus inimigos, ou afogado pelas águas turvas.
(...)
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Brienne respirou fundo assim que vestiu seu vestido élfico com a ajuda de Rachel. Agora que não precisava esconder sua gravidez, sentia-se mais livre. Sua barriga não era aparente, mas constantemente se imaginava redonda como todas as mulheres ficavam.
Sua criança seria bem-vinda e amada, mesmo com toda essa confusão que ela sentia dentro de si mesma. Tentava não pensar em Legolas, afinal o príncipe a tinha evitado durante todo o dia, mesmo depois de garantir que nada mudaria. Ela sabia que muito egoísmo da parte dela, querer o elfo depois de tê-lo enganado como vez, mas não tinha previsto que seus sentimentos seriam tão intensos, e que a deixariam tão confusa.
- Rachel. – disse Helmund entrando em seu quarto – deixe-nos a sós.
A princesa virou-se agitada ao ver o reflexo do guerreiro no espelho. Os olhos azuis ansiosos enquanto a admirava em seu vestido azul. Ela ainda estava irritada com ele, por força-la a contar sobre sua gravidez, quando Dralyth deixou bem claro que não deveriam mencionar isso em hipótese nenhuma.
- Brie.
- Não. Rachel, fique. – ela pediu a sua serva. – tudo que tenha dizer, Hel, diga na frente dela.
