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o desempenho dos últimos dois cap foram baixos comparados com os outros vocês estão gostando da história?

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Mesa para dois, em um dos melhores restaurantes de Bangkok. Vinho da safra de 1985 e um belo prato de acompanhamento, mas eu estava sem fome, apenas encarava o rapaz em minha frente com um olhar esperançoso, eu tenho tendência a destruir meus relacionamentos e com o Win não foi diferente, depois do vexame que eu causei na festa dele semana passada recebi uma mensagem do mesmo me convidando para um jantar. Eu aceitei no mesmo momento.

— Você está lindo.— Win diz dando um gole rápido em sua taça de vinho, eu sorrio de lado em agradecimento.

Seu rosto estava mais expressivo que na última vez que nos vimos. Ele está mesmo bem?

— É uma ocasião especial afinal.— Respondi dando um gole em minha taça também.

Win não disse o motivo do convite, apenas me mandou uma mensagem comunicando, parecia que nada tinha acontecido entre nós. Que eu não havia terminado, desde que chegamos ele sorriu, bebeu, conversou e agiu como se estivéssemos em uma situação favorável e isso me deixaria feliz se eu não estranhasse essa mudança de comportamento repentina. Há uma semana atrás ele me odiava e me chamou de idiota e agora está aqui, gargalhando das palhaçadas que digo e com sua mão destra sobre a minha.

Devo me preocupar ou aproveitar o momento sem dizer nada?

— Win. Vai ter um show do Scrubb semana que vem, você tá afim de ir? — Perguntei e ele ergueu o olhar o celular com visível empolgação.

— Adoraria.— Disse.

Ele falou adoraria. Como se quisesse ir mas não iria, eu vi aquilo como um equívoco da minha parte e continuei atuando na novela dele que aos poucos só me convencia menos. Eu  —embora muito feliz — esperava que ele dissesse um "mas" logo em seguida, faria eu me sentir menos inseguro do que estou agora, só que ele não diz. Nada.

— Win.— Chamei quando a curiosidade já me corroia por dentro. Ele não me olha, pois está muito ocupado com o celular, apenas murmura um "hum".— Olha pra mim.

— Pode falar estou escutando.

— Olha pra mim, Metawin.— Falei dessa vez mais firme. Ele desliga a tela do celular e o deixa sobre a mesa, ajeita a postura e olha para mim.

— Qual é a sua?

— Como assim qual é a minha?

— Convite repentino. Restaurante caro. Hospitalidade fora do normal. Você quer algo de mim?

— Minha mãe sempre me disse que nunca é demais chamar um amigo para jantar, que precisamos oferecer o melhor para as pessoas que gostamos.

— Ok só que essa não é a nossa situação ou é? Você jurou que me odiava e que não me queria por perto, então do nada me chama pra esse jantar com Judas.— Digo. Eu odeio cinismo e ele é profissional nisso.— Vai me dizer o que está acontecendo ou vai permanecer dando uma de João sem braço?

addicted to you 💌 brightwinOnde histórias criam vida. Descubra agora