Capítulo 12

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Matthew

  Eu não me lembrava a última vez em que uma mulher tivesse me feito sorrir tanto, não só de diversão mas eu sorria apenas por vê-la sorrir.

Na verdade eu nem sei se isso já tinha acontecido, eu parecia um idiota que não conseguia manter os dentes escondidos, não ao lado dela, eu me sentia feliz e confortável.

Nossa conversa fluía facilmente, ela não tentava me seduzir mas eu me sentia seduzido, ela brincava e ria, soltava piadas e rebatia na minha cara qualquer tipo de assunto, por vezes eu disse algo para seduzi-la e diferente das outras ela não disse algo também sedutor ou se fingiu de inocente para me excitar ou instigar, ela riu da minha cara.

- Você está falando sério? - Pergunta rindo dentro do carro, enquanto a levo de volta pra casa algumas horas depois.

- É claro que sim, tenho uma cicatriz para provar, o pai dela acordou no meio da noite e eu tive que pular a janela da sala, dei de cara com uma roseira enorme, fiquei todo arranhado e um dos piores cortes me deixou uma cicatriz atrás da coxa, fui embora só de cueca, no meio da neve, quase congelei até chegar no carro.

Desvio os olhos da estrada para observar enquanto ela jogava a cabeça para traz rindo até saírem lágrimas dos olhos. Aileen não era contida, não quando você já tinha algum grau de intimidade com ela, a mulher estava rindo das minhas aventuras amorosas que deram errado.

Eu me sentia completamente confortável ao seu lado, sem receio do que iria falar ou fazer, sem precisar parecer sedutor ou cavalheiro o tempo inteiro, sendo apenas Matt, o filho, o irmão, o cunhado e futuro tio que come cachorro quente de rua, e não o milionário requintado sedutor e cretino.

Ajudo Aileen a descer do carro e entro no prédio a acompanhando, dentro do elevador vazio aproveito para roubar alguns beijos dela, mas não tão fogosos já que tinha uma câmera ali.

Olho para sua porta enquanto ela pega as chaves, e pela primeira vez eu não me imagino entrando, fodendo e indo embora pra não voltar. Eu quero entrar, quero foder, mas quero repetir isso várias vezes, isso fez um nó em minha cabeça.

- Você quer entrar? - Seu rosto está um pouco sério, mas mesmo assim tranquilo.

- Eu não sei. - Sou sincero - Não sei se quero entrar, deixar a noite terminar como outras tantas, não com você.

- Eu também não quero que termine como as outras. - Ela sorri travessa. - Então temos duas opções.

- É mesmo? E quais são?

- Bom, eu posso entrar sozinha, marcamos de sair de novo, nossa noite vai ser ótima de novo e quando você for me deixar em casa, de novo, o mesmo dilema vai surgir.

- E qual a segunda opção?

- Você entra, não deixamos a noite terminar e lidamos com consequências depois, sejam boas ou ruins, como adultos.

Olho seus olhos por um segundo antes de chocar minha boca na sua, bruto e possessivo, empurro seu corpo para dentro e fecho a porta com o pé, Aileen parece bastante satisfeita em retribuir tudo na mesma medida.

- Onde é o quarto da Magda? - Pergunto entre os beijos.

- No andar de baixo, ela se recusa a ter um quarto lá em cima.

- Ótimo.

Viro seu corpo para que ela fique de costas pra mim e começo a caminhar em direção às escadas para que ela me mostre o caminho, beijo seu pescoço fazendo ela jogar a cabeça um pouco para traz e seguro seu corpo para que não caia.

Quando passamos da porta coloco seu corpo contra a mesma e volto a beijar sua boca, encaixando seu corpo no meu, eu achei que seria paciente mas mandei a paciência pro inferno assim que puxei seu vestido para baixo.

Puta que pariu.

Coloquei minhas mãos sob seus ombros e comecei a descer com a ponta dos dedos, passando por sua clavícula e indo em direção aos seios médios, sua barriga lisa e parando em seus quadis, me abaixei para tirar sua calcinha enquanto encaixava meus dedos notei alguns sinais ao lado dos quadris, o que só podia ser visto olhando detalhadamente como eu fazia.

Quando enfim a peça estava fora do seu corpo voltei a olha-la, olhar como ela era real, seus defeitos e imperfeições deixavam ela mais real, não que ela não fosse estupidamente linda e gostosa, mas ela era real, suas estrias estavam ali, seus seios sem nenhuma interferência plástica como muitas mulheres ricas faziam para que ficassem empinados e duros, a barriga feminina com curvas delicadas e a curva do quadril.

Coloquei minhas mãos novamente em seus seios observando ela fechar os olhos enquanto eu os apertava e descia para sua bunda redonda, meu membro quase implorava para sair das calças e sentir aquela mulher.

- Você é perfeita. - Sussurro em seu ouvido antes de morder seu lóbulo.

Seus dedos habilidosos rapidamente tiraram meu blazer e minha camisa, quando ela abriu minha calça já estávamos na beirada da cama.

Desfiz seu cabelo fazendo o mesmo cair como uma cascata até a altura da cintura antes de joga-la na cama e me encaixar entre suas pernas para beijar aquela boca maravilhosa que me fazia imaginar coisas extremamente obscenas para fazer com ela.

Enquanto eu a beijava minhas mãos passeavam firmes por seu corpo, passei a beijar seu pescoço e apertar um dos seios com a mão só para ouvir mais dos seus gemidos que estavam me deixando louco, eu queria ir devagar, juro que sim, mas como isso iria contecer se eu não conseguia controlar meu próprio tesão, a mulher embaixo do meu corpo me deixava dolorosamente duro.

Imaginei por dias como seria estar com ela, e agora eu via que nenhuma imagem que criei na minha cabeça se assemelhava a verdade do ato, era maravilhoso, gostoso, ela era fantástica e suas mãos atrevidas eram capazes de enlouquecer um homem, pois eu me sentia rendido, estava louco por ela e estávamos apenas no começo de tudo.

Minha querida Aileen, farei de um jeito tão bom que não deixarei você pensar em outro, apenas em mim.

Aileen - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora